Solo
Do sol, a luz
Do solo, os nutrientes
Das suas mãos, o labor
que alimenta a humanidade.
28 de julho
Dia do Agricultor.
furacões as vezes vem para devasta um solo já castigado pela seca, mas não importa o solo é forte e nele brotará novamente, nem que seja árvores seca.
Quando o furacão da paixão e do coração partido o tira do solo você nunca mais volta ao lugar que estava antes. Acostume-se com o novo ambiente
no silêncio metamórfico das rochas
irrompendo do solo como um trovão
o tímido ladrar canino da alcateia
constitui o único vestígio humano
abandono absoluto no tempo presente.
homens íngremes de outrora ergueram
na imponente altura dos mistérios
cruzes dispersas como faróis acesos
liturgia imóvel dos mil cataventos
apontando ao destino o seu caminho.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "aldeia dos cães")
O primeiro sucesso vem do âmago desempenhando papel artístico-cultural com verdade em solo bem pavimentado. Todo 'hype' é um 'flash' que se apaga por ser efêmero, pois sem história não há legado
Tempestade
Ventos uivantes
Relâmpagos que cortam o firmamento
E ricocheteia o solo
Fazendo a Terra amedrontar-se.
Será....
Será que alguém em alguém
Dia, em algum lugar,
Debaixo de algum céu,
Em cima de algum solo
Encontrou alguma definição
Para o amor...
Mas sei que muitos sentem
E que alguns nunca o sentirão
Porque nunca encontraram
um Alguém que fosse digno do Seu amor.
Encho me de satisfação quando vejo a chuva embeber o solo,não por causa do ciclo da agua,mas filosoficamente,porque a chuva parece uma coisa tão errada,ela atrapalha muita gente molhando a chapinha das meninas que correm quando começa o chuvisco,e ainda pro cima vem acompanhada de todo aquele vento que faz as saias voarem,olho para janela do meu apartamento e vejo garotas e jovens de todo o tipo correndo para fugir da garoa,raios e clarões no céu destacão as nuvens,predizendo a tempestade,as chuvas logo engrossam,só consigo ver luzes do poste e árvores dançando feito loucas,logo fecho a minha janela,por que a chuva não perdoa nada o que toca,como se fosse um remelento imparcial,tudo tem o mesmo veredicto,condenado a ficar frio e úmido,a secar devagar e ficar duro como rocha,a chuva entra egoísta no meu quarto,condenando meu lençol,minha fronha e meu travesseiro e por menos importante minha pele pálida e calorosa,deixo só uma brecha para espiar todas aquelas pessoas correndo na rua,de repente,um besouro entra pelo espaço entreaberto da janela,o espaço que eu abri meticulosamente,fui descoberto,descoberto por esse bichinho pequeno e escandaloso,entrou pela janela e começou a batucar em tudo,caindo desajeitadamente no teclado do meu notebook de barriga para cima,e suas perninhas iconicamente balançado para todos os lados tentando se virar do avesso,do do outro lado do quarto,no meu cantinho de estudos,desdobro meus joelhos,eles se erguem duros e inflexível,fiquei muito tempo espiando a janela,ergo meu dedo na frente do inseto,ele confiantemente sobe no meu dedo e começa a explorar a palma da minha mão,seria muito rude da minha parte fechar a palma da mão e esmagar o pobre inseto,levo ele para janela e ele começa a voar em direçao a algum poste,logo,ele desaparecer na chuva densa,fico olhando para cima como se apreciando o luar,procurando um besouro,um som de chuva monótono,um cheiro de terra vulgar,uma visão embaraçada,que me lembra memorias passadas e enterradas,a rua finalmente esta vazia,olho pro relógio do computador,minúsculos ensetinhos se aglomerão pouco a pouco na luz da tela,olho de novo para a rua monótona,manu,manuela,correndo,com aquele sueter vermelho estampado uma rosa,me olhando com aqueles olhos sombreados,e o cabelo molhado todo bagunçado,e com toda certeza pensando em alguma coisa,era isso que me enchia de frio a barriga,ela sempre estava pensando em alguma coisa...outro besouro entra pela janela,idêntico ao primeiro,nao pode ser o mesmo,agora que eu parei para pensar,seria impossível alguém usar maquiagem na chuva,que ideia boba a minha imaginar
Água
Enraizou no solo e se fez mina.
Serpenteou, sub jaz fluiu mananciais.
Cacheou corredeiras a voltear
Encaracolando cordilheiras.
Hidra, natura a me florear,
Ela delineou, eu borboletiei.
Esculpiu no dedilhar meu cantar ao ar
Feito pássaros.
Similar ao revoar,
Lagarteou.
Que bom que as horas são incertas,
Que a vida não faz teste de solo fértil,
Que as sementes das garantias não estão plantadas,
Que dependemos da coragem gentil,
Pétala de pedra
Seu olhar se mostra um jardim
Cheia de flores ,flores de pedra
Um solo sagrado a incertezas
Adubado com lixo emocional
Sob um céu tão cinza
Molhado de sangue e dor
Oh garota ,o que espera encontrar?
Oh imagem triste que reluz
Nossa seu sorriso fraco e falso, tentando disfarçar todo enlaço
Que você mesma lhe causou
Então lhe abraço
E lhe sinto mais longe ainda
As mãos tão frias
Hei garota o perfeito nunca existiu
Seria tão fácil lhe mentir
Mas eu a quero por inteira
Eu quero flores coloridas no jardim
Sob nosso céu azul
Eu quero você para mim...
A minha saudade do amor distante é como o elo das correntes que quando arrastam no solo reproduzem o som do choro do meu coração.
"Cultivar um desejo é como semear em solo desconhecido, onde não há certeza alguma sobre a colheita, se uma celebração de amor, ou um fastio de dor."
"Se tirar um peixe da água, ele morrerá ; e quando remover uma árvore do solo, ela também morrerá. Da mesma forma, quando o homem se desconecta de DEUS, ele morre. Deus dá vida e nos nutre verdadeiramente. Portanto, a água sem peixe ainda é água, mas peixes sem água não são nada .
O solo sem a árvore ainda é solo, mas a árvore sem solo não sobrevive. Deus sem o homem, sempre será AMOR, mas o homem sem DEUS, nada é. O amor é a parte que nutre o ser humano. Como o peixe que precisa da água e a árvore que precisa do solo, precisamos de amar e sermos amados para que possamos florescer".
No campo a vida é serena
o menino vira pássaro
solo fertil de felicidade
No campo a vida é solitária
a terra é seu maior amigo
e o tempo não tem relógio
No campo a vida é madrugada
gotas de orvalho banham as mãos
aroma verde seduz a alma
@zeni.poeta
Prendo-me ao teu colo,
linha no carretel...
Alfaiate, preparamos aqui no solo,
a roupa mais linda para usarmos no céu...
...conforme enrolo-me em ti, no entanto,
percebo que estava errado...
...o paraíso é dos pelados.
O amor surge como uma semente que cai num solo fértil, por empatia ou por alguma força totalmente inexplicável e não à primeira vista, pela aparência, gentileza ou eloquência.