Solitário
Voo em qual quer lugar para encontrar um coração solitário, um coração que me guarde e me carregue para um horizonte adequadamente acalentador;
Depois de adentrar com louvor em suas propriedades que o mesmo possa me roubar por meio de carinhos singelos para marcar suas intenções;
Quero um coração imperfeito para me entender, rir e chorar para também enxergar o único caminho que nos interessa “Felicidade”;
Fico triste e solitário toda vez eu lembro que quase não existem pessoas que acompanham o meu pensar...
Cercado por milhares de pessoas e tão solitário;
Alegria ilusória;
Sorrisos Forçados;
Noitadas em busca de preencher o que falta;
Perca de tempo;
Felicidade Instantânea já não basta;
Solitário como uma madrugada escura;
Perdido numa ilusão;
Um vazio que perdura;
Só resta seguir na luta;
Cabeça erguida;
Prossigo meu caminho à luz da lua.
Canto livre, canto alto, canto triste, canto baixo.
Pássaro solitário no clarão, pássaro amigo do vão
Que de amor vive eternamente, esquecendo de seguir em frente.
Pássaro sem asa que vive sem motivo, descansado, não procura abrigo.
É eu sair do meu próprio intimo solitário, e embarcar mais uma vez no exagero de um amor perdido.
Sem me encontrar no caminho reto, fico a vagar nos caminhos tortos com cores que me faz ver somente o seu caminho e querer somente a sua presença. Como por um ponto final, em algo sem fim?
Mais uma noite sem saber quem serei, e ninguém para me dizer o certo ou o errado a fazer. O que quero também não sei, pois me sinto incapaz de pensar em outra coisa há não ser você. Colocando a culpa em mim mesmo e mostrando a todos o frágil homem que sou.quando imagino que era eu quem deveria esta segurando sua mão em todos os momentos, me sinto culpado.
*** cicatrizes ***
Há tempos vagava solitário por entre corpos e copos, muitos anos, protagonizando cenas terríveis de falta de amor-próprio. Transformando paixões em bombas-relógio. Foram tantos erros, incontáveis decepções e separações inevitáveis. Perdido em uma história própria, daquelas de terror, que as vezes insistimos em continuar escrevendo e atuando. São atos impensados e inconsequentes que levam à pior fase de nossa vida.
Por muitos isso é dito como crescimento, por outros, maturidade, eu já acho que é um tempo trágico que nos deixa marcas e por muitos anos seguintes nos tiram a coragem de tentar, de seguir, de abrir o coração de fato!
Perdemos muitos encantos, muitas oportunidades, pessoas que passaram e não voltam mais, pessoas que ficaram e não querem mais, isso é um processo? Pode ser que seja relevante pra que saibamos a real necessidade, mas ao certo que, mesmo escondendo as lagrimas ou esboçando sorriso, não há satisfação em viver isso!
O momento passa, cicatrizes permanecem e a dor de não ter mais... Fica! Por muito tempo...
Afago Solitário
Sozinho em meio a todos...
Tanta coisa já se passou na minha vida
Amores, decepções, dores, anseios, desejos.
Tanta coisa que eu não consigo esquecer...
Outras que eu deveria, que gostaria
É duro sentir-se sozinho em meio a tanta gente
Ter tanta coisa e não ter nada.
Pregar o amor quando não se tem o próprio.
É difícil dizer para as pessoas "cuidado com a chuva"
Quando já se está ensopado dela
Tentar ensinar uma criança a andar
Quando mal consigo me manter nas pernas.
De que adianta um anjo ter asas
Belas, grandes
Se são de demônio?
Se toda vez que eu as abro,
Caio vertiginosamente
Apenas por querer ser feliz?
Ë duro agüentar que a única coisa que realmente me abraça
São minhas próprias asas.
Se o único ser que parece verdadeiramente me amar,
Sou eu mesmo?
É duro lembrar de como já fui feliz um dia
Do como eu era,
Dos sorrisos que eu dava,
Das flores e dos ursinhos que eu mandava.
De quando puxava a cadeira, de quando abria a porta.
Dos poemas que eu já fiz,
Das lágrimas que derramei
Dos prantos que chorei.
Erros, sim eu os cometi...
Mas eu nunca quis errar,
Quis ser feliz, fazer a mulher ao meu lado
Cada vez mais feliz,
Que nada faltasse.
Eu errei por isso? É errado agir assim?
Então eu sou um erro do começo ao fim...
É duro sentir-se assim...
...sozinho em meio a todos.
Fábrica
O vento vestido e vago! Diz quem grita no vazio que produz orvalho solitário. Quem passara quem caiu, não deixou nada a funcionar. A máquina movimenta um pouco de vaidade e abandono, veste as baratas em suas festas, sei que nem mesmo a corrente de meu sangue tornou como energia, funcionava a palpitar e a pouco para parar a única que vivia a me lembrar de estar.
Como dizem! Passa a criança que não percebeu que aquele acaso levou sua inocência, sorrio, olhou a fumaça logo no teto do céu e não da fábrica e disse: morte ao abandono; saudade do movimento interno, lamentos por quem fez desistir quem nem havia sentido, choro por quem não recomendou por quem não se machucou para deixar ali um pouco de sangue, para saber a produção, de outro.
Carro entregara os últimos doces de um namorado apaixonado para a moça que desejara experimentar a fama daquela fabricação, há tempos aconteceu, há anos amarga, esquecera. Ambição foi-se antes de tudo, não recebia, dava sua graça como um ser que pena na rua. Deixou as idéias, apagou-se a propaganda que fazia seus olhos. Alguém lembre! Resta ao pobre apenas ferrugem que deseja a morte na renovação.
(Tiago Nogueira).
O amor é algo sozinho, solitário. Os outros não entendem a nossa dor, porque o amor deles não é igual o nosso. Cada um tem o seu.
Sou todo amor livre que nunca mais se fez solitário para que os pingos de chuva lavasse o que não me faz sentido;
pois as lágrimas antes de conseguir lavar se secou causando dor nas feridas que não conseguiram se cicatrizarem;
O meu desafio que me restou fora suportar a ausência do seu olhar;
Ausência
Aqui estou recluso em meu quarto envolto em meus
Pensamentos, solitário e saudoso do seu abraço.
O breu da noite açoita-me e abre à ferida aberta.
Dor maior não há, senão a que sinto ao lembrar seu nome.
Reviro-me de um lado ao outro a procura do seu corpo,
O que sinto é apenas um enorme vazio
Naquele espaço que era somente seu.
Ao fechar os olhos, seu sorriso vem
Como um raio de luz que emana do recôndito.
Cá estou inerte e indefeso, sem ação
Ante ao bombardeio que sofro da minha consciência
Que me culpa incessantemente pela sua ausência.
Em meio à madrugada bate a saudade
Daquele carinhoso afago, calor que invadia
O meu ser e me fazia mais feliz.
Ainda sinto o seu respirar ofegante que me despertava
Os mais ocultos e obscuros sentimentos.
Minha alma viajante da noite cantarolava
Alegremente por comigo compartilhar esse momento
Momento em que nossas almas se fundiam
E por algumas horas éramos uma só vida, um só coração.
Quisera o destino levar-lhe, tirar-lhe do meu convívio,
Sem maiores explicações, como um ladrão,
Seqüestrou-a e consigo á levou.
Cá estou à espera de uma ligação,
Um pedido de resgate, uma notícia sua.
Hoje sou esse ser sombrio sem brio
Preso ao passado que me foi cruel e impiedoso.
Saudades eternas meu amor!
Se eu gosto de ser solitário? com certeza que não, mais hoje eu sou porque ultimamente não estou adaptado a viver numa sociedade doente
Eu procuro ser solitário por opção, mais mesmo assim eles procuram me atormentar como se eu tivesse feito algo pra eles... mais eles não percebem que não gosto deles e nem do jeito deles de falarem... ai eu me pergunto, consigo parado fazer a inveja deles?
Quando escuto o pensamento predominante da sociedade moderna, eu me sinto o mais solitário de todos os homens!
Homens que são príncipes, mas que no fundo são Ogres
Era uma vez um Ogre, solitário, rude, porém simpático. Apaixonou-se por uma bela jovem, igualmente simpática, simples e boa amiga. Envolveram-se. A Moça simpática cuidou dele, tratava-o como a filho, um ser frágil... tais cuidados deram efeito. O Ogre virou um príncipe encantado, mas tão encantado que passou a ser tão apreciado quanto elogiado. O casal viveu feliz por algun tempo, mas, de repente, ele mudou, já tratava mal a moça simpática. O príncipe não queria mais saber dela, maltratava-a verbalmente... ela chorava, perguntava-se, onde teria errado. Mas tal tempestade acabou, ela decidiu partir para outra e repentinamente, o encanto do príncipe também se foi. Novamente ele voltou a ser o Ogre. Arrependeu-se, quis voltar atrás e reparar tudo, mas a moça Simpática já era Princesa de um outro alguém. O encanto que lhe pertencera, estava em um outro homem que também tinha sido Ogre.
Moral da estória:Temos de dar valor às coisas enquanto estiverem em nosso poder e não quando as perdemos. O tempo não volta atrás, as decisões podem até voltar (o que é raro), mas estarão para sempre manchadas. A oportunidade que tu rejeitas, um outro alguém segura e constrói um "império de sucesso".
O maior medo de todo homem que se sente solitário não é o de morrer sem a companhia de um parceiro, mas morrer sem ter vivido a experiência espetacular que todos chamam de amor.