Solidão
JUBILA CANÇÃO (soneto)
Bendito sejas o amor, ao coração meu
Que desnudou o breu da minha solidão
Em luz, das andas minhas na escuridão
Quando a sombra, me era o apogeu
Bendito amor, que me estendeu a mão
Como quem no amor oferta o amor teu
Sem distinção, pois, dele dor já sofreu
E então sabe aonde os vis passos dão
Bendito sejas, que no prazer plebeu
Trouxe amor à vida e, boa comunhão
Ao pobre pecante, dum âmago ateu
E então, neste renascer com gratidão
Que no peito uivou e angústias moeu
Do solitário pranto, fez jubila canção.
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
''O difícil muitas vezes é dizer NÃO, temos medo da solidão, por isso, preferimos estar em relacionamentos falidos, que só fazem mal, só prejudicam e não acrescentam em nada, mesmo assim, ainda ficamos inertes, esperando mudanças, que só iram ocorrer, se tivermos a atitude de falar, BASTA, não quero mais essa situação, ou BASTA, não te quero mais essa pessoa em minha vida.
Não tenha medo dos fins, eles são essenciais para que novas situações, novas pessoas, e novos amores aconteçam em nossa vida.''
Quando em seu olhar navego,
vejo ondas de um mar revolto
Em uma contundente solidão...
Mas um inebriante desejo
de navegar pelo meu corpo
e possuir-me com paixão.
Em se chegando a solidão, encontre a companhia de Deus, falando com Ele e agradecendo pelos benefícios da guarda de Seus anjos, pela presença do Espírito Santo conquistas realizadas na vida cristã.
Aprecie sua própria companhia. Quando se é amigo(a) de si mesmo(a) a solidão não tem espaço para vingar. Não importa o lugar que esteja, sempre estará acompanhado(a).
Sôfrega anda a minha alma
corpo fatigado de dor..
ansiedade perdida, cansada da solidão.
Que passa a noite acordada
vê nascer o dia e morrer a madrugada
com ela a escuridão e a desilusão.!