Sol
Sou o vento que vos roça os cabelos,
Sou o sol que vos aquece o corpo,
Sou a chuva que vos dança no rosto,
Sou o aroma das flores no ar e as flores que
exalam a sua fragrância,
Sou o princípio do vosso primeiro pensamento,
Sou o fim do último,
Sou a ideia que iluminou o vosso momento mais
brilhante,
Sou a glória da sua realização,
Sou o sentimento que alimentou a coisa mais
amorosa que jamais realizaram,
Sou a parte de vós que anseia por esse momento
repetidamente.
O que quer que para vós resulte, o que quer que
o faça acontecer - qualquer que seja o ritual,
cerimónia, demonstração, meditação, pensamento,
canção, palavra ou acção necessária para que
vocês se re-unam, façam-no.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
"Papai"
Logo que apareceu aquela figura
vinda do horizonte como um sol a nascer
eu comecei a acreditar no fim ou no começo de tudo.
Um brilho metálico nos olhos.
Uma carícia especial pelas mãos.
Um sorriso de verdade.
Uma pressa calma.
Um colorido imenso.
Uma palavra sólida.
Aos poucos ele se ia, entre raios, ventos e nuvens.
E deixava um rastro.
Um perfume.
Um exemplo.
Um desejo.
Uma vitória.
Uma saudade...
SAUDADE
Saudade! o teu olhar longo e macio
Derramando doçura em meu olhar...
Um bocado de sol sentindo frio,
Uma estrela vestida de luar...
Saudade! pobre beijo fugidio
Que tanto quis e não cheguei a dar...
A mansidão inédita de um rio
Na volúpia satânica do mar...
Saudade! o nosso amor... o teu afago...
O meu carinho... o teu olhar tão lindo...
Um pedaço de céu dentro de um lago...
Saudade! um lenço branco me acenando...
Uma vontade de chorar sorrindo,
Uma vontade de sorrir chorando...
O Pequeno Passarinho
O passarinho quereria voar para o Sol brilhante que lhe fascina o olhar;
quereria imitar as Águias, suas irmãs, que vê elevarem-se até ao fogo divino da Santíssima Trindade... Pobre dele! tudo quanto pode fazer é agitar as suas pequenas asas; mas levantar voo, isso não está no seu pequeno poder! Que será dele? Morrerá de desgosto, ao ver-se impotente?... Oh, não! o passarinho nem sequer se vai afligir. Com um audacioso abandono, quer ficar a fixar o seu divino Sol. Nada seria capaz de o assustar, nem o vento nem a chuva; e se nuvens sombrias chegam a esconder o Astro do Amor, o passarinho não muda de lugar, pois sabe que para além das nuvens o seu Sol brilha sempre, e que o seu brilho não se poderia eclipsar nem por um instante sequer.
É verdade que às vezes o coração do passarinho se vê acometido pela tempestade; parece-lhe não acreditar que existe outra coisa, a não ser as nuvens que o envolvem. É então o momento da alegria perfeita para a pobre e débil criaturinha. Que felicidade para ela, permanecer ali, apesar de tudo, e fixar a luz invisível que se esconde à sua fé!!!...
Jesus, até agora compreendo o teu amor para com o passarinho pois ele não se afasta de Ti. Mas eu sei, e Tu também o sabes, muitas vezes a imperfeita criaturinha, ficando embora no seu lugar (isto é, sob os raios do Sol), deixa‑se distrair um pouco da sua única ocupação; apanha um grãozito à direita e à esquerda, corre atrás de um vermezito... Depois, encontrando uma pocita de água, molha as penas ainda mal formadas; quando vê uma flor que lhe agrada o seu espírito entretém-se com essa flor... Enfim! não podendo pairar como as Águias, o pobre passarinho entretém-se ainda com as bagatelas da terra. Não obstante, depois de todas as suas travessuras, em vez de se ir esconder num canto para chorar a sua miséria e morrer de arrependimento, o passarinho volta-se para o seu Bem‑amado Sol, expõe as asitas molhadas aos seus raios benfazejos, geme como a andorinha e, no seu doce cantar, confia, conta em pormenor as suas infidelidades, pensando, no seu temerário abandono, conseguir assim maior influência e atrair mais plenamente o amor d’Aquele que não veio chamar os justos mas os pecadores... Se o Astro Adorado continuar surdo ao chilrear plangente da sua criaturinha, se permanecer velado..., pois bem: a criaturinha continua molhada, aceita ficar transida de frio, e ainda se alegra com esse sofrimento que, aliás, mereceu...
Ó Jesus! como o teu passarinho está contente por ser débil e pequeno. Que seria dele se fosse grande?... Nunca teria a audácia de aparecer na tua presença, de dormitar diante de Ti... Sim, aí está mais uma fraqueza do passarinho: quando quer fixar o Divino Sol, e as nuvens o impedem de ver um único raio, contra sua vontade os seus olhitos fecham-se, a sua cabecinha esconde-se debaixo da asita, e a pobre criaturinha adormece, julgando fixar ainda o seu Astro Querido. Ao acordar, não fica desolado, o seu coraçãozinho fica em paz, e recomeça o seu ofício de amor. Invoca os Anjos e os Santos que se elevam como Águias em direcção ao Fogo devorador, objecto do seu desejo.
E as Águias, compadecendo-se do seu irmãozinho, protegem-no, defendem-no, e põem em fuga os abutres que o queriam devorar. Os abutres, imagem do demónio, o passarinho não os teme, pois não está destinado a ser presa deles, mas da Águia que contempla no centro do Sol do Amor.
Por tanto tempo quanto quiseres, ó meu Bem-amado, o teu passarinho ficará sem forças e sem asas; permanecerá sempre com os olhos fixos em Ti. Quer ser fascinado pelo teu divino olhar, quer tornar‑se a presa do teu Amor... Um dia, assim o espero, Águia adorada, virás buscar o teu passarinho e, subindo com ele para o Fogo do Amor, mergulhá‑lo‑ás eternamente no ardente Abismo desse Amor, ao qual se ofereceu como vítima...
(História de uma Alma, Ms B 5rº-vº)
Bom dia...
Acordar e ver o Sol brilhar mais um dia é muito bom, a vida não tem preço, o viver com Deus sempre será amor, e cada benção que recebemos DEle é uma Vitória...
Calmaria (Walmir Palma)
Pouco de céu
Quase de sol
Pouco de ventania
Quase de dor
Pouco de mar
Quase que nasce o dia
Meio você
Meio verão
Meio minha cantiga
Pouco de mim
Meio você
Quase de calmaria
Ela, a escuridão, o silêncio e seu quarto.
Ela via o sol se pondo e seu coração sentia um imenso alívio.
Era estranho saber que ela se encaixava tão bem na escuridão.
Talvez seja um pouco triste dizer, mas sua alma descansava feliz quando a lua brilhava em sua janela.
Ela escutava o barulho do silêncio e sorria agradecida.
Seu refúgio era essa quietude, sempre reconfortante.
Ela fechava os olhos e agora chorava desprotegida, sem medo e sem receio.
Poderia enfim se livrar de todas as lágrimas que segurou durante o dia.
Seu travesseiro era onde sua raiva fluía, depositava nele toda a sua angústia.
Sua coberta trazia segurança, era a única coisa que abraçava seu corpo calada.
Suas paredes viam todo seu sofrimento, entendiam cada detalhe de sua tristeza.
“É engraçado” ela dizia “acho que meu quarto é o homem que nunca encontrei.”
Me faz lembrar o pôr do sol
Se precisar vou te ouvir
Pra onde for vou te levar
Embora o meu melhor lugar
Ainda seja com você aqui
Sabes da mesma maneira,
Que o girassol sente falta do sol,
Que a tartaruga sente falta da carapaça,
Que o céu sente falta das nuvens,
Que a Terra sente falta da Lua,
E eu sinto falta tua
Sinos da Liberdade
Bem depois do pôr do sol, antes do badalar pungente da meia-noite
Nos atiramos pelo umbral da porta em meio a trovões que desabavam
Enquanto os sinos majestosos dos raios lançavam sombras nos sons
Como se fossem os sinos da liberdade cintilando
O sol em algum momento vai embora.Sofrer pela sua ausência,enquanto ele faz companhia,é
um desperdício.Iludir-se,pensando que ele resolveu ficar para sempre,é
ingenuidade.
PEQUENOS VALORES DE VIDA...
Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol
É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor
É renascer a cada dia
É aprender a crescer a cada momento
É acreditar no amor
É inventar a própria vida...
No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,
a dor, o amor, desfilam em nossa alma
e em nosso coração deixando diferentes marcas.
São essas marcas combinadas
que formam a riqueza da nossa caminhada.
Um caminho onde o mais importante não é chegar
e sim caminhar.
Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa
e as montanhas deste seu caminho,
para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro:
Cresci
Chorei
Sorri
Caí
Levantei
Aprendi
Amei
Fui amado
Perdi
Venci
Vivi
E, principalmente, sou uma pessoa feliz!
"Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles."
(Victor Hugo)
Colaboração Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol
É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor
É renascer a cada dia
É aprender a crescer a cada momento
É acreditar no amor
É inventar a própria vida...
No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,
a dor, o amor, desfilam em nossa alma
e em nosso coração deixando diferentes marcas.
São essas marcas combinadas
que formam a riqueza da nossa caminhada.
Um caminho onde o mais importante não é chegar
e sim caminhar.
Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa
e as montanhas deste seu caminho,
para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro:
Cresci
Chorei
Sorri
Caí
Levantei
Aprendi
Amei
Fui amado
Perdi
Venci
Vivi
E, principalmente, sou uma pessoa feliz!
"Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles."
(Victor Hugo)
Colaboração enviada por:Danny Nascimento
Iluminado
Vi o meu sentido confundido, iluminado
Vi o sol enluarar, quando viu você
Vi a tarde inteira, a Sexta-feira, o feriado
Esperando o amor chegar e trazer você
Você chegou querendo
Tudo que o tempo não te deu
E que levou de você;
Sem saber que você já sou eu
Agora não entendo
O meu relógio o amor tirou
Mas sei que o meu coração
Tá batendo mais forte
Porque você chegou
O Mundo das Provações
"O sol não brilha todos os dias, mas é assim para todo mundo e todos sabem disso.
A impressão que temos, portanto, na maioria das vezes, não é de viver uma coisa que outros não viveram, mas que para nós tudo chega ao mesmo tempo, como se estivéssemos abandonados à má sorte ou a um grande vendaval.
De grandes, adultos e sábios, nos tornamos crianças que se perdem em porquês. Tudo tem uma causa, uma razão, um porquê. Nem sempre as coisas acontecem por que têm que acontecer, mas muitas delas são resultados de situações que criamos.
E passamos assim por provações que nada mais servem que nos deixar mais abertos e preparados para a vida, mais maduros e mais vividos.
Claro que preferiríamos aprender de outras maneiras, sem passar por isso ou aquilo, sem o desagradável sentimento de culpabilidade que nos carrega depois de muitas situações que vivemos. Mas quem cresce sem ter sido primeiro pequeno? Quem se levanta sem ter caído e quem sobe sem estar embaixo?
Há coisas na vida que são necessárias e não podemos evitá-las. O que podemos fazer é não deixar que o desânimo tome conta de nós a ponto de nos deixar fragilizados e receptivos a outras coisas que se seguem. Quando esperamos por coisas boas, estas nos acenam, mas o contrário é bem verdade também.
Provar da vida é conhecê-la nos mínimos detalhes. É aceitar o inevitável, dizer sim ou não ao que se apresenta, levantar a cabeça e olhar para a frente como os grandes que, mesmo perdendo tudo, souberam guardar a fé.
Jesus foi Rei e Sua coroa não foi de flores. Não somos, absolutamente, maiores que Ele. E se não precisamos trilhar o caminho da cruz, devemos aceitar a idéia de que, vez ou outra, é importante carregá-la."
Não busco diversão ou distração, nem o prazer fulgurante do sol ou o brilho cintilante das águas que agradam os mais jovens e bem-humorados. Não sou mais jovem e meu coração, após exaustivos anos de luto pelos mortos, não pulsa mais com alegria. Os muros do meu castelo estão destruídos, vivo cercado por múltiplas sombras e o vento sopra gélido pelas ameias e janelas quebradas. Gosto da penumbra, gosto da atmosfera sombria e desejo, sempre que possível, ficar a sós com os meus pensamentos.
E se a lua não brilhar a noite e nem o sol de dia, então feche os olhos e verá o brilho que realmente importa.
Bom dia, meus queridos amigos!
Um sábado alegre e acolhedor
com o sol já entrando pelas janelas
anunciando que hoje vai fazer muito calor!