Sol
Não te esqueças de mim
Da mão amiga do irmão que lhe acolhe
Da luz do sol do dia que sucede a luz da lua que tudo vê na noite além do tempo e nos salões de pura arte e arquitetura de um grande relojoeiro.
Não te esqueças que estou aqui...
Mesmo na noite mais escura...
Novamente eu...
Sol da manhã eu só...
Fugas em tardes nubladas
Á noite eu ...As estrelas...
Tenho uma queda pela saudade
Pela magia da espera...
Por aquele canto, que a lua ilumina
Tantas vezes...Foi nosso!
Não me preocupo com a ausência
A vida é louca rsrs tem ventos...
Levam e trazem coisas...Amores...
Que passam ...Perfumam...
Outros que levam nosso sorriso...
Mas nos deixam aquela certeza
Que vai trazer de volta...
O sol mais brilhante de todos...
Aquela tarde mais quente ...
E o canto, sem lugar para luz da lua ...
Tainara Bomfim: A tristeza sempre vem disfarçada de cinza começa sumir o sol e logo me entrego aquela velha brisa , não me agrado com as histórias que os meus olhos me contam através do espelho, tudo perde a graça então desabafo no traveceiro
Tudo é tão vazio quanto o vazio que dança a minha alma mais mesmo com todo esse vazio sou quente como fornalha as palavras surgem na minha cabeça então retomo a vida talvez um dia eu te esqueça ...
(1989)
Era dois de outubro de 1989
O sol levantou - se junto à bandeira colorida
A medida em que ela era erguida
A luta atingia um outro patamar
Foice, facão, machado, e enxada na mão
E o sonho de ver o alimento brotar da terra
Levaram 120 familias a marchar
Rumo a uma nova ocupação
Homens, mulheres, idosos, crianças
Nas mãos traziam bandeiras
Que conduziam as fileiras
Nos corações traziam esperança.
Mais de nove mil hectares de terra
Concentradas nas mãos de uma só pessoa
É hoje então o assentamento Lisboa
Também chamada de _"nossa terra"_.
Quatro anos de acampamento
E hoje quem ver toda essa estrutura
A música, a poesia, a arte, a cultura
Nem imagina o sofrimento
A luta foi e é bastante sofrida
Faltavam lonas, cobertor, remédios e até comida
Energia, lá não tinha
A ajunda, as vezes vinha
Mas não conseguiu evitar
Que o povo viesse a enterrar
O corpo de um sem-terrinha.
Agenor da Silva poderia
Está agora jogando bola
Ou escrevendo poesia
Dispertando, por ai, rebeldia
E não sendo nome de escola.
Vinte e nove anos depois
Quantas conquistas aqui tem!
No chão aqui só pisava boi
Hoje tem milho, mel, feijão e arroz
Capim aqui não mais convém.
Tem educação, ensino médio e fundamental
Tem quadra, igreja, música boa e futebol
É terra fértil banhada pelo sol
Tem, bumba meu boi, capoeira, artesanato, carnaval
Tem jovens cheios de utopia
Tem atletas, poetas, e cantores
Juntando forças com os trabalhadores
E continuando a luta no dia - a- dia.
Vamos fazer um poema clichê
Meu sol, meu sol, minha lua
A culpa das borboletas no estômago sempre foi tua
Quando é noite
O Sol do outro lado da rua
Escreve um recado na Lua
E me diz que pode haver
Outros Sóis mais brilhantes
Mas que o Sol menos distante
Brilha mais
Tem noites em que a voz do vento
Diz tanto
Quanto todas as vozes juntas
Mas, se alguém quiser entendê-la
É preciso um coração calado
Pois o silêncio já sabe as perguntas
E as melhores respostas
Serão sempre insatisfatórias
Quando a mente brilhante
Se encontrar brilhantemente
Abastecida dos melhores ventos
A noite mais escura
É sempre aquela
Que permite conhecer
A paz que emite
Simples, singelamente
A voz da vela
É preciso um pouco mais
Pra tentar ouvir o que ela fala
Perceba que em noites assim
Mesmo a luz da maior estrela.
Humildemente se cala.
Edson Ricardo Paiva.
Somos um lindo conto inacabado
como um meigo nascer de sol
Você era minha ilha indivisível
Eu te abraçava,te envolvia,te oceanava
sem fim
Eramos paraíso...
Hoje, somo apenas fragmentos da linda poesia que fomos,guardados em meus pensamentos
De manha
O canto dos passarinhos,
O belo cheiro da flor,
O lindo nascer do sol,
Tão belo quanto o amor.
No canto dos passarinhos a melodia,
No cheiro da flor o perfume,
No brilho do sol a beleza,
No amor a propria certeza....
Que a melodia pode ser bela,
Que o perfume pode ser encantador,
Que a beleza pode ser dela,
Que so o amor é amor.
" Que a vida não seja como a cera, que se derrete no calor do sol, que da mesma forma não venha si entregar no calor da tentação que o pecado pode aquecer o seu coração por um momento, mais logo sentirá o maior frio de inverno em sua alma, pois, não foi aquecida pelo amor a santidade."
Unhas negras
Tempo que não pára
Chão interminável
Simples minutos em minha cara
Sol que brilha
Por aqui não entra
Janelas fechadas
Relógios que bem que acenta
Mãos pretas
De tanto trabalhar
Lábios crestados
Negro olhar
Tempo e dinheiro
Mas dinheiro não me faz seguir
Vou seguindo a minha vida
Para este segundo partir
(Adonis Silva)10-2018)®
_Caminho pelo deserto
sem esperança...
senti que seria meu fim...
mais tempo passou,
o sol castigou mais continuei
sobre as sombras do esquecimento.
lembrei que merecemos mais
tudo o que temos nesse momento,
até o luar parece quente...
no segundo seguinte o sono parece tão longe...
Acalento no coração o sonho
de que poderei abraçar o mundo,
acordo o dia antes do sol risonho,
sentindo a poesia em cada segundo !
Sou Nordeste
Eu nasci na terra do Sol
No lugar onde a chuva é bem vinda
Eu nasci na terra seca do sertão
Onde a gente pra sobreviver tem que ter amor no coração.
Eu sou do lugar onde o mar é azul
Onde o arco-íris quando aparece no céu é festa pra nós.
Eu sou nordestina, arretada e pra ser guerreira eu não preciso andar armada.
Eu vejo o nascer do sol como uma solenidade sagrada,que desenha na alma da gente uma aurora de sonhos,
e na sutileza do pensamento borda ao coração um colorido de esperanças,
de que os dias podem sim,ser bem melhores.
Instante esse em que o coração serena...palpita ! E diz no
thum... thum...thum
do peito:💗
_Que bom que eu acordei,
que bom que eu tenho Deus!
Tão bom respirar...
É maravilhoso estar vivo!