Sol
Em cima do coreto da praça os pontos cardeais indicando o caminho a seguir...
Várias possibilidades: no leste o Sol nasce no esplendor de um novo dia.
No sul o cruzeiro de estrelas guia para o caminho da paz e tranquilidade.
Ao norte o vento forte mostra a lição da coragem, esperança e fé.
A oeste o Pôr do sol anuncia diariamente o encontro da luz com a noite, ensinando o sentido da vida.
Nem o ódio por parte daqueles que querem ver um lindo país nas trevas pode fazer a esperança de um povo que luta pela liberdade, democracia e soberania desaparecer. Eles têm certeza que amanhã será um lindo dia…
Não adianta os galhos e folhas subirem e conhecerem a luz do sol, pois só quando as raízes descem as profundezas escuras da terra é que uma árvore pode ser considerada pronta.
Quem não conseguir ver Deus numa tempestade, num dia belíssimo de sol ou olhando as estrelas, deveria dispensar a necessidade dos olhos.
Estrela
Ah,
como são belos esses fragmentos de luz própria
que insistem em brilhar mesmo já findos há muito.
Estrela,
enganas o tempo,
este que a tudo destrói menos teu brilho.
Tu,
luzeiro meu,
tal qual tapete celeste,
és aquilo que termina, mas em mim nunca acaba.
Poeta e a Casa do Mundo
No domingo, o sol se espicha e se esconde. O astro luminoso, solitário, vai se perdendo no horizonte, enquanto o poeta, quieto, se perde dentro de si.
Na pausa, chega em casa, mas a casa é estranha. Uma dúvida o atravessa:
Será que aqui é minha morada ou apenas o lugar onde me deixei cair?
Essas paredes me guardam ou apenas me observam, como a um estranho?
O silêncio, sempre atento, não diz nada.
Um raio de sol aparece pelas frestas, tímido, suficiente para espalhar luz por todo o interior. O poeta sorri, como quem encontra um velho amigo, e se ergue.
Renascido, momentaneamente, pensa que a vida é mais, mas só por um instante.
As paredes são companheiras caladas, que sabem muito, mas não falam.
Aqui, o poeta ainda tenta ser inteiro.
"Esta casa é o meu peito", diz o poeta.
Sai para fora de si. Respira. No breu, sente a frescura da noite.
Nota as estrelas lá no alto, tão pequenas e, mesmo assim, tão vastas.
O poeta se vê como um grão no deserto, um grão entre vários grãos.
Volta para dentro, com a alma um pouco mais cheia. Não está sozinho, nunca esteve. O mundo é a casa do poeta, e ele, um pedaço dela.
Registro do Pôr do Sol
Saco a câmera ao ver a luz se desfazendo em farelos no horizonte,
o poente repartido entre folhas e ondas.
Cada grão dourado adere à pele do vento,
como se o tempo, feito metal antigo,
cedesse, também, à força invisível da maresia.
O sol desce como quem desaprendeu o caminho,
tropeça nos galhos secos,
tateia as frestas com dedos queimados,
num gesto quase humano de hesitação.
Não há pressa — o mar perdoa seus atrasos.
O céu não é só azul:
é um tecido remendado com prismas de luz,
um bordado delicado, feito de calor e calma.
Distraído, vejo o dia escorrer pelos cantos da tarde,
sem saber se é crepúsculo ou despedida.
Tudo o que resta
é essa teimosia de, em registro, pôr o sol no bolso,
como se o infinito coubesse na palma da mão.
Tempo ao Tempo.
O Sol
Se tudo der certo amanhã o Sol brilhará, caso contrário brilhará também...aliás já está brilhando, do outro lado do planeta.
Quentes tonalidades, tons avermelhados, uma arte majestosa exposta no fim de tarde em um céu vasto, uma imagem calorosa e impactante de um lindo pôr do sol semelhante ao calor que deve possuir um amor de verdade, quandos os atos são coerentes com o sentir e com aquilo que é falado, a expressão do amar divino sendo lindamente conjugado em detalhes genuínos que deixam os meus olhos maravilhados.
Contemplando da minha janela uma das grandezas de Deus e a beleza da sua criação, o pôr do sol em Brasília.
Não é nas grandes coisas que encontramos a felicidade. Ela se esconde no calor de uma colcha num dia chuvoso, no vento fresco que invade a janela, no cheiro do livro que começamos sem pressa. Está no riso que surge sem explicação, no olhar que diz tudo sem precisar de palavras. O que realmente faz a vida valer a pena quase nunca vem com anúncio: só percebe quem aprendeu a sentir o que não se pode comprar.
Conflito
A nuvem escura tapou o sol!
Mas a luz, já estava na terra.
O vento pôs a árvore na terra mole.
Depois derrubou as árvores da serra.
O mar ameaçou toda a terra...
com suas ondas muito fortes.
Foi declarado ao lírio guerra,
por os ventos, dos bosques!
Mas a terra ajudou a árvore,
que não teve nada de grave.
A árvore no chão teve vida!
A árvore deu o seu fruto...
mesmo no chão caída!
E o sol deu sua luz, sobre tudo!
A noite se foi, o sol raiou
Nossas forças ele renovou
O dia apenas começou e com ele a esperança ressurgiu.
Teremos uma vida nas próximas horas, muitas coisas podem acontecer, por isso faça valer.
Faça valer a pena, valer ter vivido, valer por ter sofrido, mas no final ter sorrido.
Nada é perfeito, nada é fácil, nada é impossível.
Tudo o que precisamos é viver o que deve ser vivido.
Murmurar não nos ajudará, postergar e não se entregar só irá nos atrasar.
Mete a mão vai pra cima, cria o clima, se é difícil é por que vale a pena.
Pena mesmo é perder tempo, oportunidade, perder a coragem.
Se for fácil faça se for difícil, ora e arregaça, chora mas faça.
Com o tempo vem o hábito, vem a recompensa, agora pensa, se a recompensa for o arrependimento de não ter tido a coragem de fazer deste dia, o dia, triste muito triste.
Imagina um sentimento bom, imagina algo para sua vida, imagina você, um sentimento bom e a alegria por ter lutado, conquistado.
Quem luta nunca perde, quando não ganha, evolui.
Quando evolui ganha algo que nem sempre quem vence fácil adquiri, experiência, vivência, bagagem.
Mas não a bagagem que se carrega com as mãos e que cabe em uma valise.
A bagagem que se leva para além do horizonte, para um lugar onde malas não entram, só o que entra é o espectro de tudo o que foi, viveu, aprendeu, evoluiu.
Hoje pode ser só mais um dia, mas também pode ser "o dia".
Tudo é questão de escolha.
Entre a temperatura do Sol e a extensão do universo estão as medidas para descobrir o tamanho do meu amor...