Sociedade
"Para se viver em sociedade não precisamos aceitar as ações uns dos outros, mas sim entender que somos diferentes e sobre um mesmo tema, sempre existirá mais de uma verdade, a sua e a do outro."
Duas pessoas iguais não são ideais para qualquer união, sociedade ou relacionamento.As duas faces de uma mesma moeda é um par perfeito.De um lado uma esfinge criativa com estrelas numa composição clássica artística mas do outro tem o número exato do valor de um complexo e racional sistema econômico financeiro.Logo dois artistas não se unem em par nunca.Se juntam para arrasarem um com a vida do outro e o mesmo vale para dois financistas uma relação racional sem sonhos.Logo os opostos se completam.sempre, um com a parte que falta no outro.
A sociedade adultocêntrica é autofágica,
quando mata a sua própria semente do futuro,
ao esquecer que crianças são crianças,
muitas vezes deixando
com que estas se autocriem,
como se tivessem nascido adultas!
Ser gay, é saber que deverá ultrapassar todos os tabefes impostos pela sociedade.
Repito mais uma vez:
Se pra ser mulher eu tenho que levar algumas porradas na cara, então eu aceito... vou ser mulher.
Sejam bem-vindos à sociedade do espetáculo!
Se a felicidade e a tristeza fazem parte da normalidade, porque diabos busca-se uma delas a todo custo e nega-se a existência da outra?
Pinte sorrisos nesta sua máscara se quiser um papel de prestígio neste grande circo! A surpresa é que o papel que fazem as pessoas atuarem os é insuportável, tanto quanto encarar vossa verdadeira face. Olhar-se é olhar o rosto de medusa.
Na sociedade do espetáculo, todos são invejados e ninguém é invejoso. Talvez a perseguição em muitos desses casos seja por pobreza de intelecto mesmo, por pouco valor. Neste sentido, a humildade torna-se a máscara utilizada pela ética. Mostra-se pequenino para não ser envergonhado neste grande palco.
Na sociedade do espetáculo, as pinturas no rosto são confundidas com sua própria aparência. Pouco se sabe de si, mas sempre haverá muitas frases de efeito para citar. O saber é puramente superficial. Livros clássicos dão lugar aos compilados, de opinião mastigada. Lê-se apenas a manchete, pois o mundo não tem tempo para artigos e apesar disto, possui-se inúmeros especialistas em todas as áreas.
Na sociedade do espetáculo, todo "mal do século" é justificado apenas com a mecânica de seus próprios fundamentos. Não existe tolerância, não existe paz. Todos estão doentes, todos buscam um fármaco para amizade sincera e duradoura.
Na sociedade do espetáculo, existe apenas o monólogo. Não há tempo para ouvir, os pensamentos alheios não tem valor. Enquanto alguém se pronuncia, pensa-se sempre na próxima fala, ignorando totalmente os outros personagens. Ostentação e outras práticas sem sentido algum pode-se ser observado com certa frequência, com certo prestígio atribuído pela platéia.
A patologia está na busca incessante pelo protagonismo deste teatro fantástico. Os que não são identificados como febris, são indesejáveis sociais. Poucos sabem que o protagonismo se encontra muito longe do palco, mas muito perto de si.
A nossa sociedade separa os seres humanos como bons consumidores ou consumidores defeituosos. Para os primeiros, os serviços, a tecnologia e os bens de consumo estão acessíveis. Para os consumidores defeituosos, que não conseguem concretizar seus desejos, criados artificialmente pelos meio de comunicação de massa, resta o tratamento policial e a permanente exclusão do bolsão de riqueza dos centros urbanos modernos. Esses, têm que ir para as favelas do Terceiro Mundo, construir suas casas com o que sobra e viver sob um estado de vigilância permanente. É para conter estes, que a qualquer momento podem se rebelar e reivindicar a justiça e a igualdade material, que existe a polícia e as leis de exceção. Para isso os aparelhos de repressão são extremamente eficientes, pois é para isso que foram verdadeiramente criados.
A sociedade é um circo, e como a maioria dos circos, é formada por palhaços e animais selvagens que foram domados para fazerem aquilo que lhes é ordenado, enquanto a plateia rir e aplaude o show de mediocridade intelectual.
O saber é porta aberta
Ante a cerca social;
Sociedade moderna
Só vê referencial
Em quem tem conhecimento
E notório suplemento,
Na parte intelectual.
Alguém que ainda não faz
Das letras combinação,
Aplicando dia a dia
Sua comunicação;
Não vê o mundo real,
Tem seu olhar desigual
Por falta de interação.
O letramento é o sal
Da mente desenvolvida,
Rompendo nó e os estorvos
Acumulados na vida;
Faz um novo alvorecer,
Para quem desejar ter
Essa cegueira abolida.
A mesma sociedade que rejeita o 'estranho', o 'diferente' e o 'impossível' é a mesma que aplaude o 'visionário', o 'arrojado', o 'inspirador'...
A sociedade criou os quadrados como: religião, torcida, política, arte marxista, consumista de álcool, entre outros. Ai de você se não enquadrar-se em algum desses, será taxado de honesto demais, homofóbico, terrorista, antissocial, racista, farsista, ditador e por fim desejarão sua morte, só porque você é um homem livre.
A importância que achamos que temos só vale se real percebida na sociedade. Fora isso não passa de ego inflado.
A sociedade induz que se viva numa camisa de força. Muitos aceitam sem questionar. Outros reclamam, mas acabam se aprisionando. Poucos têm a ousadia e a liberdade de usar uma vestimenta própria que não oprima seus movimentos.
A voz contra a opressão
Às vezes eu começo a pensar,
Pensar na sociedade,
Que me dá um angústia só de falar,
Sinto que muitos que estão oprimidos tem muito a falar,
Mais são censurados e não deixam os pensar,
Por medo de conseguirem levantar,
Levantar tanto a voz, que a massa comece a escutar,
E começar a pensar com inteligência, e sentir a vontade de questionar.