Sobrevivência
Um estudioso na Ilha do Poderá é como um Rambo caçando cobras para sobreviver na Tailândia: deixa de pensar em si mesmo.
A vida nos traz surpresas ora agradáveis ora desagradáveis. Somos um termômetro humano que vai vivendo em oscilantes vibrações. Altos e baixos fazem parte do monitor que controla a nossa existência, monitorando a frequência de como estamos indo.
Ainda respiramos!
Superamos traumas, curamos feridas, esquecemos decepções, deixamos de lado o que nos dói, seguimos um dia de cada vez sem a pressão da chegada, apenas se envolvendo com a largada
e com o caminho a percorrer.
Tudo que não esteja relacionado com a nossa sobrevivência, torna-se pequeno diante da grandeza de estarmos vivos. Somos de carne, cheio de ossos que nos mantêm em pé. Somos consciência, cheio de razão sem a certeza de nada. Somos força, cobertos de fé por um Deus único e salvador. Somos o aqui, de um agora que nos faz presentes.
Tudo vira de lado, tudo muda de posição, tudo acontece com ou sem a nossa anuência e tudo nos faz ser: sons, atos, sentimentos, movimentos, silêncios.
A vida respira em nós!
Resolvi em nada falar.
Acho que estou me especializando
em escutar e calar.
Pois descobri que o silêncio
é mais que um modo de vida,
é a sobrevivência da paz
Estamos vivendo em uma época de grandes mudanças e como diz Darwin “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta as mudanças”. Então, esteja preparado para as mudanças.
Temos a responsabilidade de cuidar do local em que moramos. Viver bem e dignamente é o mínimo que precisamos para nossa sobrevivência aqui, nesse mundo.
“A colossal rigidez,
quer entre os dinossauros,
quer entre as ditaduras,
tem uma história muito pobre
de sobrevivência evolucionária.”
Sabe o que pode matar?
3 minutos sem ar, 3 horas sem abrigo (em ambientes frios), 3 dias sem água e 3 semanas sem comida.
O resto é frescura!
Aprendi com os pistoleiros que minha mira é excelente, com os peixes que a rede é covardia e com os vilões de toda espécie que minha proteção é divina. Acrescentei saberes a mim.
Saber que posso sobreviver aos fracassos, que eles não são uma exclusividade minha, tornou-me mais determinada a enfrentar riscos, pois sempre poderei contar comigo mesma para retomar a busca pela felicidade.
SOBRE A HIPOGLICEMIA
Num contexto psicológico pontual, na convulsão o que sentia era o medo de morrer, o que verificava facilmente com a convulsão. Sendo a glicose o combustível do cérebro, o que sei é se porventura “dormisse”, parasse de me debater, eu morreria. Acho que essa é uma reação inconsciente do organismo – o instinto de sobrevivência -, a sensação de que precisamos nos agarrar àquela única tábua de salvação e garantia de vida, sem a qual tudo ficaria escuro e deixaríamos essa mesma Vida, escorrendo por aquele túnel sombrio e gelado da morte.
Seja lá qual for a raça que deu à nossa o gap tecnológico dos últimos cem anos, sabia muito bem o que fazia. Nosso corpo ainda é de 1700, precisa subir nas árvores as quais matamos a fim de criarmos novos equipamentos para estimular o corpo.
Nossa emoção e instinto é pouco mais do que quando éramos primatas. Ainda assim nos distanciamos da tribo disfarçando-nos em tecnologia que foi criada para tentar nos aproximar.
Seja lá quem for que nos deu este gap tecnológico creio que, se a intenção era acabar conosco, está conseguindo.
Eles se olhavam sempre como na primeira vez, sem se importarem com as ameaças do vento que dizia levar muitos sonhos misturados à poeira. Olhavam-se a despeito de todas as intempéries e desesperanças e plantavam na alma do outro a certeza de que nunca se separariam. HAVIA AMOR, por isso venceram os tornados e os redemoinhos; por isso atravessaram o deserto sem jamais sentirem sede ou soltarem as suas mãos. HAVIA AMOR e nenhuma justificativa mais precisaria ser dada pra explicar tão improvável sobrevivência!
O amor pode até não durar,e pode até trazer sombras do passado mas ele sempre será a chave para a nossa sobrevivência.
Todos os aspectos positivos da modernidade são maravilhosos até os soluços. Os serviços param. Os bens minguam. Aos vícios, para a sobrevivência, resta o remédio do desapego.
Das diversas pessoas que conheci ao longo da vida, percebi que a maioria não está tentando viver, mas sim administrando a sua própria sobrevivência!