Sinos
MUITOS SINOS PODEM SOAR AO REDOR DE UM CAMPEÃO, MAS ELE SÓ PARA DE LUTAR QUANDO ELE MESMO ESCUTA O GOLGO FINAL.
O badalar dos sinos
Ouço sinos badalando
É da igreja? É do bonde passando?
Não!
São daqueles dois jovens apaixonados se amando.
No encontro de uma Constante - Igualmente
Quando os sinos pararem de tocar
E mais um ciclo estiver sido completado
Ficarei me perguntando como descobrir
Nossas igualdades de sentimentos.
Para onde isso irá nos levar?
Sim, eu gostaria de antecipar
Porque eu não quero ser o responsável
Por tantas dores e pesadelos
Principalmente para mim mesmo.
Se nossas verdades fossem iguais
Descobriria em um beijo
Que uma eternidade poderia existir
E mesmo assim não seria suficiente
Para trazer a coragem, de querer voltar no tempo
E fazer tudo diferente.
E isso foi me destruindo
No fundo, nunca foi uma igualdade de ambos.
E mesmo em vários inícios
Nunca será igualmente ao primeiro.
trecho
Um dia, por mim, só por mim
Os sinos hão de dobrar
Depois deste dia glorioso
Nunca mais terei que chorar.
Os gritos do Natal!
“Há um rumor por toda parte: Jesus nasceu”!
Os sinos estão ressoando no interior das capelas da vida!
É preciso afinar as cordas do instrumento auditivo para se escutar os gritos.
Nos hospitais não há vaga e nem hospitais, em muitos e muitos lugares! O grito do abandono está adormecendo os “herodes” da era atual, agora travestidos e preocupados em comemorar o Natal! Nas ruas, o grito desesperançado na porta das instituições enfeitadas de sinos e bolas fluorescentes, ofuscando a visão das políticas “sociais” !
Crianças, jovens, adultos e idosos desassistidos de carinho, da presença, do afeto, modulam a voz em uníssono para cantar com a boca cheia de esperança: tudo é paz!
Ouça o grito solitário do internauta conectado nas redes, falando sozinho, “acompanhado” da multidão carente do aconchego humano e muito mais! Contabilize milhares de presidiários da caverna artificial, escravizados pelo plim plim de pacotes encomendados para aquecer a venda de absolutamente tudo o que interessa, de alimentos que matam aos vendavais!
Faça um pouco de silêncio e ouça o grito de milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos que estão fora da escola no Brasil. Ouça mais, o grito daqueles que estão dentro da Escola, com agenda e compromissos na geladeira de uma pedagogia sem pelo menos o espaço dos recreios, dos quintais!
Ouça o grito de mais de meio milhão de presos nas cadeias do Brasil, doentes, com fome e sede. Há um déficit de 66% de vagas e os presídios se transformaram num depósito de lixo humano. É a 4ª. população carcerária do mundo que se estampa nas manchetes num atentado aos direitos humanos. Como eles vão desejar Feliz Natal?
Que tal escutar o grito do adolescente e do jovem surdo pelo som metaleiro, imposto como última moda atual nas festas e desencontros religiosos ou não? Talvez estes nem percebam ou até rejeitem os sons tão suaves do Natal.
Tocam os sinos da solidariedade, os acordes da esperança começaram a vibrar!
O aroma da promessa de Deus está exalando no caminho dos homens de boa vontade, o amor pediu licença pra chegar.
Estende sua mão, alcance os aflitos, veja quantos sofrem com súplicas no olhar, dobra os joelhos, tempo de fé, não esqueça de se levantar para atender os gritos.
MÃE...
Aprecio a paisagem translúcida no espaço
Ouço o bater de sinos na capela distante
Vento varre a cabeleira dos verdes matos
No céu, vejo cortejo d’espíritos viajantes.
Balanços das folhas, vultos acenam pra mim
Dogmas infundados entre a vida e a morte
Sopram ao meu ouvido, que isso não tem fim
Círculo vicioso e simbiótico lançado a sorte.
Prolixa e moribunda divago sem entender
Na oculta inflorescência a busca do amor
Lágrimas gotejantes, doridas de um sofrer.
Na lápide, vejo um poço árido que secou
Nas flores silvestres, o toque de teu ser
Saudade mórbida foi apenas o que restou.
Horas batem, sinos rompem
no retrato a mancha
de suor escorre
lento exagero
flor perpétua
solamente
roxa
De vez em quando a insônia vibra com a nitidez dos sinos, dos cristais. E então, das duas uma : partem -se ou não se partem as cordas tensas da sua harpa insuportável.
No segundo caso, o homem que não dorme pensa:"o melhor é voltar-me para o lado esquerdo e assim,deslocando todo o peso do sangue sobre a metade mais gasta do meu corpo,esmagar o coração.
O Anúncio
Sinos anunciam a chegada hora
Ninguém mais me segura
O vento está ao meu favor
A correnteza me ajuda no nado correto
Rompeu-se o véu do insucesso
Abriu-se as portas para a vitória
Estou apenas começando, o céu é meu
O hoje é o prenúncio do amanhã
Assim como "a beleza só importa nos 15
primeiros minutos pois depois você tem
que ter algo a mais para oferecer"
Tenho ainda muito mais para oferecer
É só uma questão de tempo
E se você quiser ver
Senta e observa, ou vêm e me acompanha!
Sino Céu
Rasos sinos, tocados em acordes melódicos.
Cálidos, rasos sinos. Tal altura e imensidão.
Tocados em claves de notas. Risos ralos, solidão.
Abraços penetrantes. Fala do céu, magnetismo véu.
Sino do céu, raros sinos.
De seu som de seu tom ecoam o infinito.
Não pára. Tão alto que podemos ver.
Rasos sinos. Nos clama, nos chama. Sinos ralos.
Sinos céu. Quero entender o que quer dizer.
Provo o teu som, sino tom.
Não pára, sinos céu. Rasos sino.
Costumo ouvir o som dos meus passos como sinos de esperança, uma busca pelo inalcansável.
Sinto cheiro de doces perfeitos, cada passo me lembra um cheiro bom de chocolate.
E com olhos afáveis, o mundo se transforma.
Sobre a tarde caía o véu
Que do céu a tarde cobria
Batia os sinos da Igreja
Que de longe Maria ouvia.
É pura mágica sentir
o belo soar do sino
Em cada badalada rodada
Faz eco em cada esquina.
Há diversos sons do sino
que temos que distinguir
Quando tem um casamento
ou quando morre alguém querido.
A sina do sino é bater
Qual pancada nunca ver
Por ser símbolo sagrado
Todos nós devemos crer
Que o sino foi criado
Antes de Jesus Cristo nascer.
Vermelho & Verde, Prata ou Dourado!
Ouça os sinos chegando, Veja todos as árvores montando, sim o natal está chegando!
Os sinos tocam um suave som de acalento,
O balanço das ondas sussurra a doçura
Da música tocada pelo vento.
Meu olhar se deslumbra perante a obra
Perfeita do criador.
Quando eu fecho os olhos, tenho uma
Incrível sensação de paraíso.
Agosto
Domingo frio, quase agosto,
Os sinos anunciam a hora da missa,
Embalando as nuvens carregadas,
Que andam vagarosas no céu.
No ar sombrio da tarde
O toque do sino é melodia,
Enquanto a chuva fina
É uma pálida cortina.
Chega o agosto, cheio de frio,
Na rua silente, sem caminhantes,
A voz do sino é um soluço,
Misturado ao silêncio da tarde.
Bradam os ventos contra as pedras,
Revoltam-se as ondas do mar,
O olhar afunda-se para além da janela,
Numa complacente espera sem sentido.
Estaria o sino chorando,
Ou fazendo uma prece?
Eu quero um amor, perfeito com direito a pezinho levantado, sinos tocando e muito beijo na boca. Quero um amor de dar inveja com romance e suspense e muita briga porque amor sem briga não vale a pena já que reconciliar é sempre bom. Quero um amor, eu quero esse amor louco e cheio de mistérios.Eu quero esse amor com sabor de morango e gosto de chocolate eu quero esse amor eu quero.
Unir os fios, acompanhar o ritmo da companhia em sinfônica maestria. Descompassado, soara os sinos em tons divinos. Prolongar o apreciar da branca tez. Entre córneas se almejavam, denegriam insensatez. Se em tempo remoto terminara, puseram a apressar o que de bebê tirara a fome. E em minutos se saciava o natural finito procriador do homem. Inversas palavram na calamidade do blefe falam, não calam.
SONETO XVIII
Choro quando me magoam
E penso sempre no porque
Como sinos em minha mente ecoam
E continuo a chorar por perder
Perder... palavra que esta sempre comigo
E sempre estou a sofrer
Sempre precisando de um amigo
De alguem que me faça entender
Que a vida nao faz sentido
Nao ha razao nem por que
Aprender que na vida uns sorri
E outros tem que sofrer
Ah! Eu fui coroinha e durante um bom tempo, responsável por fazer os sinos que ficavam no pináculo do templo soarem três vezes antes da Missa. Só não podia ter medo de morcegos...