Sino
no sino do templo
dorme
uma borboleta
O sino ultimamente bate de meia em meia hora
O som faz com que meu coração lembre da tua chegada
Em busca do meu amor
'EM OUTRA PRIMAVERA'
Sonho doce que voa
Lembrança que não se vai
É como o sino que soa,
Um amor que se foi dizendo não volto mais
*
Em meus sonhos te amarei
e não deixarei que se vá,
Em minh'alma te eternizei
Para longe de mim não voar .
*
Com todo meu amor irei te alimentar,
seguindo meu caminho
Igual borboletas no ar.
*
Quem sabe em outra primavera
Meu beija-flor voltará
Para colher da flor o néctar que existe lá.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Sonhando com dias melhores
Que estaria o gatinho a anunciar com o badalar do sino?
Com certeza notícia sobre o mundo dos gatos ...
Ah, mas pudera eu me apossar desse badalo
tantas notícias boas e otimistas gostaria de anunciar
Iniciando um novo ano ,
há tantas coisas que gostaríamos de mudar ...
Desde o fim da violência ao fim da corrupção
todos podendo exercer a plena cidadania
sem medos , sem preconceitos , sem diferenças
Educação de qualidade , escolas bem estruturadas
com professores bem pagos e valorizados
seria meio caminho andado
para um futuro melhor garantido.
Infelizmente não há indícios
de que nossos sonhos
como num passe de mágicas
possam ser concretizados
Vamos caminhando passo a passo ,
Assim caminha a humanidade
esperando que um dia os sonhos se tornem realidade
Nunca nos abandonando a certeza
de que pode demorar,
mas dias melhores hão de chegar
Sino da Fome -
Quando se ouvem badaladas
Desse sino solitário
Fala a fome das consagradas
De Santa Helena do Calvário!
No silêncio da cláusura
Entre o dia e a penumbra
Grita o sino por ternura
Contra a fome que se apruma!
E as Trindades vão soando
E a fome vai batendo
Toca o sino de quando em quando
E à Abadessa vai morrendo!
E não há quem não pereça
Ao saber que num Sudário
Morre a última Abadessa
De Santa Helena do Calvário!
parece que o amor já estava lá, esperando por mim veio tocando como um sino e causando mudanças dentro de mim.
Como Evo bem disse:
"Nuestro reencuentro
con el mar no solo es
posible, sino, inevitable",
e esse meu anseio de ver
a justiça devolver a vida
ao seu lugar virou poesia
sem um instante sossegar.
Com o tempo de espera
por causa de quem
não quis conversar
para um caminho
em comum encontrar
a questão já teria sido
negociada e resolvida.
Desfrutar de um mar
em companhia é
melhor do que desfrutar
de um mar em solidão;
bem mais que o diálogo
tão aguardado entre
o Chile e a Bolívia,
quero que reinem
a paz, o amor e a união.
Rodeio na Hora
Toca o sino da Igreja Matriz
nesta nossa linda cidade
do Médio Vale do Itajaí,
Rodeio na hora do almoço
e a sua paz amorosa por
aqui que inabalável vigora
e a polenta saborosa
sobre mesa fala muito
sobre cada um e toda a História.
A percussão do sino
dos ventos de Ágata
ainda toca o coração,
O balanço do sino
lembra muitas vezes
a poesia existência
suspensa pelos fios
que nos sustentam,
nos unem, guiam
e fazem encontrar
a razão, o amor e o destino.
Tocando está o sino da Igreja Matriz
São Francisco do Centro de Rodeio,
que é a minha bela cidade
amada do Médio Vale do Itajaí.
Madrugada de Outono e eu ainda buscando pelo meu amável sono,
Entrego-me nos braços da poesia
e do silêncio para me buscar e encontro.
Com os meus sonhos de olhos
abertos derrotando o enfadonho
até o próximo passo sem pressa
cultivando firme nesta terra
oportuna gentileza, virtudes e festa.
Sem limite para foragir de tudo
o quê é tristonho, torna o convívio
bisonho e os princípios avilte,
não permito que me tomem de assalto
e tampouco me drenem,
peço para ter forças para reagir
atirando em um absurdo por segundo
se for preciso para vencer o mundo.
O sino do Mosteiro
convoca para orar
honrosamente as Vésperas
pela salvação da Palestina
e de outros povos em guerras,
Daqui para frente não quero
mais que ele e os sinos de outros
mosteiros se dobrem
como os sinos de Hemingway,
Só sei que continuo
no mesmo caminho para que
a paz encontre a vez,
Quem sabe quando chegar
este dia a gente possa falar
de amor com calma e sensatez.
Toca o Sino da Igreja Matriz
São Francisco de Assis
rompendo com o silêncio
desta manhãzinha fria
daqui da cidade de Rodeio,
o amor para toda a vida
por aqui ainda não veio.
O galo canta a terça-feira
e como poetisa deste
Vale Europeu Catarinense
poesia tenho sempre feito.
Morar em Rodeio é motivo
de orgulho que neste
poemário tenho o feito.
A meu ver não é apenas um sino,
Espia! Existe outro ao lado,
É verdade, que são dois sinos,
Sinos são vozes feitas para escutar,
São vozes anunciadoras do tempo,
Sabem ao seu jeito dar o recado,
- e a escuta despertar
Assim anunciam os sinos,
Que daqui para frente vou contigo.
Seguirei para Isla Negra,
Para qualquer lugar,
Desde que eu volte
- sempre -
para a casa do poeta.
Haja visto, de que a moça
- admirável -
e que ele gosta,
- sou eu
Por uns passou desapercebido,
Que o nosso amor chegou
é despercebido,
Faz parte, foi por obra do destino,
- destarte
O amor hoje é fruto ainda proibido.
A meu ver o tempo sempre inflige,
A pena dessa espera,
A espera sempre vale a pena.
Os sinos sinalizam, abrem a alma
Para aprender a ter calma,
- e se concentrar
No tempo que tem o seu próprio tempo,
Espera com paciência,
Que a oportunidade irá chegar.
Sino de bronze e neblina em prata, Ouro Preto.
O Trabalhador vende sua própria mercadoria, seu corpo, e se aliena na produção daquilo que não lhe pertence. Não pode vender sua alma e ser humilhado, se a escravatura não é má, nada é mau.
Estamos livres ? Não, as feridas não cicatrizaram e escravatura não foi abolida, na verdade ela foi generalizada, só que sem chicote.
A liberdade é a possibilidade do isolamento, se te é impossível viver só, nasceste escravo.
Hoje, 8 de Julho, o povo brasileiro celebra o dia do aniversário da cidade de Ouro Preto, talvez não a Abolição da Escravatura no Brasil. Eu sinto na pele o que é ser um negro... Eu me sinto muito bem, obrigado". Melhor um latifúndio de falas do que um deserto de ideias
Parabéns, Ouro Preto -Minas Gerais, pelos seus 310 anos.
Privilégio
E tem um amor que fica logo ali; esperando. De tanto esperar e desejar, seus cabelos já são brancos. Que afago, fico a pensar. E passa o olhar que perde-se, pelo mar. O sino, do quebrar das alvas, ondas, lembram aqueles cabelos a branquejar. Há coisas que não se escolhe.
Uma delas é á quem amar. E tem um amor que fica logo ali. A esperança não cansa de regar, para quem sabe o desconhecido, privilegiar. E logo ali; tem um amor...
Não tenho o que me seja impossível em ter. Apenas me agarro na fé e vou em frente. Seguro-me na oração e cresço na comunhão com Deus. Uno-me aos milagres e com isso atraio a felicidade. Saúde, paz e prosperidade é só pra quem acredita mesmo. De resto, a vida não brinca com a vida de ninguém. Ela espera perguntas e me dá todas as respostas; não as que eu quero ouvir, mas as que eu preciso ouvir. Atento-me aos sinais e badalo o sino ao ritmo que é só meu: sem paradas, sem interferências, sem vacilo. Música para os meus ouvidos!
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