Silhueta
É a cidade tardia que primeiro desafia a terra, contradiz a natureza nas linhas da sua silhueta, nega toda a natureza. Ele quer ser algo diferente e superior à Natureza. Essas empenas altas, essas cúpulas, torres e pináculos barrocos não estão, nem querem ser, relacionados com nada na Natureza. E aí começa a gigantesca megalópole, a cidade-mundo, que nada sofre além de si mesma e se propõe a aniquilar o quadro do campo.
Seu cheiro é tão presente
Sua silhueta teima em pairar
Nos meus pensamentos
Meu corpo não esquece
Sua força e vigor
Seus lábios
Revelavam minha alma
Ser de você
Passou pela minha mente
Então, me distancio
Não me pertenço
Como me atreveria
Pertencer a você...
Amaldiçoada, eles dizem.
A garota que chama atenção por onde passa,
Por onde passa sua silhueta os satisfazem.
Sua beleza ultrapassa os limites da natureza;
A natureza apenas observa o quanto grandiosa é essa garota,
A grandeza de cada detalhe em seu corpo e alma.
Apenas a derrota e capaz de desafiá-la
E com calma e clareza, a garota é capaz de vencê-la.
Amaldiçoada, eles dizem,
A garota que é capaz de fazer você se apaixonar.
Mas com insatisfação e decepção,
A garota deixa o mundo sem sua maldição.
...ela carrega um mistério no olhar
a silhueta, a leve curva no quadril
um ângulo sensual
para decifrar.
... o cabelo reluzente
o balanço permanente
ela que tem nos lábios
a tentação
de um beijo roubado
"caliente".
Mencioná-la
Mencioná-la me fez sentir tua presença
Tua silhueta não se fazia visível, ao mesmo que tua voz, alguriava meu interior, tremulava meu ser ao contemplar um outro lado.
Mencioná-la me fez sentir tua presença
E olhar ao redor a procurá-la, enquanto teus dedos macabros tocavam minha pele fria, agoniava-me pela sensação de não mais estar só.
Os algozes de minha paz eram em ti, pois tirava-me do conforto da crença: "estará tudo bem". Tua presença, nada além anunciava, do que um vindouro desespero.
Mencioná-la me fez lembrar de ti, e a forma invisível que habita o negro de minha vasta imensidão, agora olha por teus olhos.
Deus tenha por mim piedade, para que nada além de devaneio, tu sejas, mas imaginá-la, parada a observar-me pela porta, já torna-se suficiente para fazê-la o temor, o medo real neste mundo de devaneios, ou esse medo de devaneios, em um mundo não suficientemente real.
Hoje lembrei de ti, e mencioná-la, me fez crer que sempre esteve presente. Sempre estarás.
SILHUETAS DAS MARÉS
Poderia comparar uma simples silhueta de uma onda a uma estrofe?
Uma composição de versos que se inicia a cada ciclo de onda,
Com intensidade diferente que se harmonizam no ciclo final.
A poesia é formada utilizando nossa marés internas, que se formam nas nossas mentes.
Que muitas das vezes são expressadas na escrita ou até mesmo em canções.
Elas vêm e vão da mesma forma que uma onda é formada.
Elas vêm e vão!
Onde está?
Aquela mulher de silhueta esbelta e atraente.
De lindos olhos verdes.
De cabelo farto.
De pele macia e suave.
Com uns lábios quentes e húmidos.
Com uma voz melodiosa.
Com uns abraços acolhedores.
Aquela por quem um dia me deixei seduzir.
Aquela por quem um dia me apaixonei.
Aquela a quem um dia me entreguei de corpo e alma e fizemos amor loucamente.
Aquela que me fez sentir a verdadeira felicidade.
Aquela que não me deu tempo para mostrar tudo o que sinto por ela.
Aquela que amo como nunca amei ninguém...
.Dose de loucura
Dos sonhos angustiantes,
meus olhos vieram a querer,
sua silhueta tentadora,
que criou meu novo ser.
Seus cabelos reluzentes,
que me traz desolação,
seu sorriso oculta,
incita purificação.
Minha mente instável,
me prende em seu olhar,
minha insanidade,
eu só consigo, em ti, pensar.
Às vezes isso é um amigo: a silhueta de um dinossauro que atravessa um pântano e que não podemos agarrar nem chamar nem advertir de nada. São raros/estranhos os amigos: desaparecem. São muito raros/estranhos: às vezes, ao cabo de muitos anos, voltam a aparecer.
SOLTA
Impossível do pensamento livrar.
A toda hora voltas à lembrança,
essa tua silhueta suave, leva em
suas curvas pedaços da minha
imaginação.
Solta em meu tempo à minha volta,
és um sonho que tenho.
A maneira como ficas, esse jeito
insinuante do teu olhar a tudo
domina.
A vontade é de estar junto, posto ao
teu lado, sentindo o cheiro e a maciez
do teu corpo, o delírio desses lábios
entreabertos, para mim voltados.
Capricho lindo da natureza feito no
corpo de uma mulher.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras -
Cadeira - 681
Patrono- Armando Caarüara - Presidente
Por trás dos véus da existência a silhueta do espírito amigo.
O perfume do desconhecido
impregnado na gélida sala de conveniências.
O arrepio da energia sombria
e desbotada
cavalgando nas paredes cansadas
e nas redes de proteção suspensas no ar.
O fogo brota da luz
de mãos dadas com os pingos da chuva.
No canto da mesa,
repousam serenamente
Aparecida e Iemanjá .
Valnia Véras
Existem tons de cinza que reflectem a silhueta de uma mulher ... a majestade e a candura da mais bela arte Divina que é a nossa mulher e parceira da vida e para vida.
Via Láctea:Caminho De Estrelas.
Alguns bilhões de anos atrás,uma silhueta seria imaginada.
Em uma agradável coincidência cósmica,uma outra sensação,encontrou essa silhueta.
Com a intensidade desse encontro essa silhueta começaria a ser conhecida,em um maravilhoso recanto.
Bilhões de anos atrás, ocasionando a vinda de estrelas,de virtudes e contentamento.
E na calmaria que se faz presente em qualquer momento,essa silhueta ia se transformando em algo grandioso.
Em seu coração,mais estrelas nasciam.
Do seu coração,mais sentimentos vinham.
Uma silhueta com pedacinhos do outrora que estava dentro de sua vida,após um repentino toque.
E que levou para tantos lados,formas e curvas.
E adornada por uma força desconhecida e precisa,essa silhueta seguia o seu percurso.
Por que do seu brilho,simpáticas e esféricas figuras já eram vistas.
E novas estrelas,eram criadas.
No centro do seu coração,algo que a chamava sem dizer uma palavra,tinha uma força parecida com milhares de estrelas,em um só lugar.
E uma linda silhueta feliz e estrelada,girava no compasso do coração.
Em seus sonhos foram criadas estrelas raras,e arcos de rochas.
Que enfeitavam cada volta em seu viver.
E contemplando estrelas,via ao longe outros sentidos.
E ainda seguindo os seus,se misturava com o próprio existir.
Nas estrelas ao longe,mas que de alguma maneira pareciam próximas.
E nascendo em seu vasto coração,mais estrelas.
Que estavam maiores e gratas por estarem em um acolhimento.
Em uma silhueta gentil,com um aroma encantador.
Que atravessava os seus pontos distantes.
E criava motivos sinceros,para mais estrelas serem deixadas em seus caminhos.
Um caminho grandioso,com uma silhueta iluminada por suas estrelas.
Em cada caminhar,estrelas brilhavam entre o dia e a noite.
Trazendo razões de esperança.
Linda silhueta espiralada.
Voando em seu sexto sentido galático.
Com seus pontiagudos braços entrelaçados com outros quatros visíveis por bons carinhos,os protegendo,e sendo felicitada por eles.
Em meio a claridade de estrelas.
E nas demais características de exoplanetas.
Enquanto mais sonhos,eram feitos ao seu redor.
Bem em seu coração,que trazia uma chama para um ponto que se curvava,como um ato de nobreza.
E que se deslocava bem devagar,sendo sentido por estrelas que ali estavam,e por essa silhueta espiralada.
Desse coração para outras belezas em seu existir,certas distâncias se cumprimentavam.
Guiadas por uma grandiosa formosura.
Sem cessar,também por estrelas.
Bilhões de anos,se fizeram presente.
E essa linda silhueta esperançosa de sentimentos seus,em muitos lugares atravessa.
E fica em céus claros,com a confiança que lhe pertence.
E quando céus escurecem,com outras cores em seus limites por nuvens,estrelas encontram estrelas.
E voltam para uma encantadora galáxia.
Para que com ela,possam ir ao encontro da eternidade.
**À Beira do Amor**
No crepúsculo dos meus desejos, tua silhueta dança,
Elusiva como a brisa que escapa entre meus dedos.
Em cada gesto teu, uma esperança se lança,
E em cada silêncio teu, morrem meus segredos.
Admiro-te, oh flor não colhida, em teu jardim secreto,
Tua voz, melodia que ecoa em meu vazio noturno.
Amo-te em um sussurro, em um mundo discreto,
Onde meu coração clama em um palco taciturno.
Mas oh, doce amargura deste amor não retribuído!
Como dói alimentar essa chama em vão,
Onde cada sorriso teu, para mim, tão restrito,
É um prelúdio de um inverno em meu coração.
No espelho das águas, minha alma questiona,
Devo navegar por este mar, ou novas terras buscar?
Talvez em outro olhar, a luz da paixão reabona,
Ou sob estas estrelas solitárias, continuo a vagar?
Ah, mas essa incerteza, tortura e guia,
Tece em mim uma rede de profundo ardor.
Mesmo no abismo da não reciprocidade, eu te queria,
Enquanto a esperança, em seu último fulgor, ainda clama por amor.
Então, fico à beira do amanhã, pensativo,
Entre a dor da paixão e a paz do esquecimento.
A cada aurora, o amor parece menos cativo,
Mas a cada crepúsculo, ele revive no vento.
Assim permaneço, entre o adeus e o eterno abraço,
Numa dança que oscila entre a luz e a escuridão.
Amor, esse enigma que desvendo passo a passo,
Decidindo se em tua ausência, ou em tua mão, encontro minha canção.
Você é uma linda poesia
Você é uma linda poesia
Um lindo soneto
Um lindo momento
Enclausurada de segredos
Você tem versos que não consigo interpretar
Versos passíveis de complicar
Coisas que guardo no meu coração
E só eu sei rimar
Sua vida está escrita
Em mudas canções que não canto
Apenas me encanto
Versos que vão desenhar
Desenhados pela sua silhueta
E declamados pelo brilho do seu olhar
Meu corpo faz parte de mim,
faz parte de quem eu sou.
Faço-me de tela e deixo a luz do amanhecer minha silhueta delinear...
E nesses momentos, deixo minha essência de MULHER para o mundo aflorar...
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