Silenciosa
As novas tecnologias emergentes sem os devidos protocolos governamentais não são ferramentas de inovação ou desenvolvimento e sim armas complexas e fatais contra toda sociedade
Vi a grandeza da noite silenciosa,
Dizer uma única palavra,
Imensidão,
Imensa tranquilidade noturna,
Lá do alto da torre,
Saudade
Saudade, uma palavra abstrata
no sentir uma dor imensamente concreta,
mas tão abstrata no definir.
É indefinidamente concreto o vazio
que sufoca o peito e afeta a alma.
Saudade é uma adaga que golpeia cortes profundos.
É uma chaga aguda que chega a queimar
como fogo em chamas arder.
Saudade é suspirar, é gemer,
é querer, é temer, é sofrer. É frenesi.
Chega sem ser convidada, apodera-se
do coração e da mente, ilimitadamente.
Saudade é percorrer uma estrada vazia
antes já conhecida de alguém,
sem encontrar o elo perdido na vida.
É chorar a ausência de alguém.
Saudade é uma dor silenciosa,
a dor mais profunda que há,
pois dói sem mostrar a ferida
que amarga escondida dentro do peito
deixando a carcaça à vista, erguida.
Saudade é tudo e é nada.
Saudade é amargar a ausência
de alguém a quem se quer tanto bem.
Umbelina Marçal Gadelha
O amor não era um sussurro em uma noite silenciosa. Era um clamor para o vazio, gritando que você estava ali.
A verdadeira revolução é silenciosa. Gritos, ameaças e imprecações não a sufocam. Irrompe no âmago do povo, de dentro para fora e, uma vez colocada em movimento, nada a detêm. Algo maior a alimenta e estimula. Só faz crescer, como uma avalanche, levando tudo o que encontra pela frente. Cumprido o seu objetivo se recolhe, deixando a vida restabelecer seu curso habitual.
Nunca me dirigiu a palavra amor!
Me alimentou, cuidou da minha febre,
fez xarope amargo para sarar minha gripe,
tratou com mertiolate, sopro e riso os meus joelhos esfolados.
Segurou minha mão e caminhou comigo!
Perto da morte acelerou o coração ao me ver.
Se foi sem me dizer uma única palavra!
Me ensinou a amar e, sem palavrórios, me fez gente.
Linguagem silenciosa
É tão bom a brevidade desse silêncio,
Onde eucê só te observo, te escuto,
No meuseu silêncio se escuta tudo, até nos meusseus menores cochichos, as minhassuas angústias, as minhassuas mentiras, as nossas meias-verdades, até às minhassuas mais puras verdades,
É na minhasua linguagem silenciosa onde busco ler-te, capto todos meusseus sinais, o que te envergonha, te agride, também é onde nós machucamos mutuamente, onde vejo minhasua felicidade genuína.
O silêncio nada mais é ou representa, senão a linguagem de quem ama e quer ser amado.
Dor silenciosa, maquiavélica, sorrateira, aliada fiel da tristeza e quando acha que irá dar uma trégua, que o tempo está colaborando para cura, vem a vida, do nada, sem compaixão, mostra uma simples foto e começa tudo de novo. A dor da Perda é implacável.
Quando alguma coisa grita dentro de mim, preciso estar silenciosa e quieta para entender e ouvir o que meu coração está dizendo.
Você passou a vida ouvindo milhões de vozes, inclusive a sua. Mas nunca a única que realmente importa—silenciosa, mas sempre presente: a voz da sua consciência.
Deus não se limita a palavras; Ele se revela na expressão silenciosa de maravilhas que nos cercam desde o instante em que despertamos, convidando-nos a perceber Sua presença em cada detalhe da criação.
INSTANTES ETERNOS
Olhos que se encontram, como espelhos da alma, desvelam um vínculo raro e profundo. Neles, a verdade é revelada e os corações se conectados: num instante mágico, o tempo se detém, uma sinfonia silenciosa, emoções que ecoam, olhares que revelam almas, afinidades, tempo para, mundo some. Essência se reconhece, cumplicidade se firma. Universo se abre. Eternidade em um olhar.
E nesse instantâneo da alma, a eternidade se faz presente em um breve olhar.
Amarre dois passaros juntos. Mesmo eles tendo agora quatro asas, nao podem voar.
do filme "Círculo de ferro" de Bruce Lee
A Tristeza Silenciosa da Existência
A vida nos molda como se fôssemos pedaços de algo que nunca se completou. Nascemos com promessas, com cores vibrantes e a ilusão de que podemos voar, mas, como os pássaros que veem seu voo interrompido, nossa liberdade é logo cortada. Somos arrastados pelas mãos do tempo, transformados em caricaturas de nós mesmos para servir ao olhar curioso de uma sociedade que só enxerga o que deseja. E, no final, a vida, que deveria ser grandiosa, se torna apenas uma coleção de momentos sem sentido, como uma festa que nunca termina, mas que já não tem alegria.
Vivemos para ser vistos, para ser consumidos, para nos tornarmos parte de algo que não entendemos. A solidão se faz presente em cada esquina, cada passo. Não estamos mais na floresta, mas em um mundo que nos devora com sua indiferença. Nossos sonhos, antes vivos e vibrantes, são esmagados pela rotina de um sistema que nunca se importa. Somos forçados a seguir, como se nossa dor fosse apenas parte do processo.
E no meio disso tudo, nos perguntamos: para que viemos? Será que existimos apenas para ocupar espaço? Para morrer lentamente na indiferença dos outros? Estamos todos, em certo sentido, esperando algo que nunca chega – a verdade, a paz, ou ao menos um pouco de compreensão.
A vida não faz sentido, e isso é a maior verdade que podemos encarar. Estamos todos aqui, buscando respostas, mas o mais doloroso é perceber que talvez a única verdade seja a nossa solidão. O vazio é o que nos resta, a vida é o que temos para preencher esse espaço. A dor não é só uma consequência, mas uma constante. E enquanto tentamos entender a razão de nossa existência, continuamos a andar, como se nada fosse realmente importante, mas no fundo, tudo fosse.
E se a única resposta fosse a aceitação de que estamos aqui, simplesmente, para viver, para sofrer, para aprender a ser quem somos, mesmo que ninguém nos veja, mesmo que ninguém entenda? Talvez a única verdade seja o vazio que carregamos e a liberdade que buscamos, mesmo sabendo que nunca a alcançaremos.
#David_Marinho.
Uma madrugada silenciosa e solitária parece um cenário caótico para as pessoas comuns. Mas para o líder inestimável é um ambiente de preparação.
José Guaracir
Observou e escutou a floresta anormalmente silenciosa, estendendo seus sentidos para o vazio. Não conseguia escutar nem um único passarinho ou sapo. Mas parecia que havia alguma coisa lá, alguma coisa grande, porém extremamente silenciosa.
Depois de longo tempo desci da montanha silenciosa, deparando-me com as massas acríticas e barulhentas, logo irritei-me, como esperado, em nada haviam evoluído.