Serpente
Ao meu papito
À medida que os dias se passam,
A dor não é mais uma serpente.
E os sonhos, que agora se foram,
Dão espaço a saudade latente.
O amor, que é grande, não acaba.
A certeza de encontrá-lo é constante.
O céu, onde há vida, será nossa casa
E a fé, alimento viciante.
Solidão não define saudade,
E com o tempo a dor vai se esvaindo.
Apezar de minha pouca idade,
Minha fé faz achar-te dormindo.
E a vida, que caminha pra frente,
Faz, sem graça, um sorrizo amigo.
Sei que não farás diferente,
Pois estivestes sempre comigo.
O falso-amor é como uma serpente em forma de colar, agente põe ele no pescoço, sai desfilando com ele, fica alegre, gosta do que vê ainda mais se na embalagem junto com o pacote vier escrito a definição 'beleza extra'. Nem notamos a forma explícita de serpente e o perigo do veneno. A verdade é que nessa utopia quanto mais perigo melhor, emoção traz satisfação, adrenalina traz prazer. Quando se vê ele te mordeu, envenenou e a substância do veneno é motivo da sua dependência. Infelizmente agora encontra-se viciado, quem sabe um outro alguém dê jeito nisso, consiga retirar o veneno. Enquanto isso, espera-se ou melhor saboreia-se.
Pombas e Serpentes
Simples como as pombas e prudentes como uma serpente. (Mt 10.16-23).
Jesus está prestes a enviar seus discípulos para uma missão nesse mundo caído repleto de lobos. Os lobos são cruéis e as ovelhas são desamparadas. Os lobos são astutos e as ovelhas são simples.
Então, como essas ovelhas poderiam sobreviver? Elas precisariam aprender com duas outras criaturas: serpentes e pombas.
Então, Jesus segue dizendo para os Seus discípulos para eles serem “simples como as pombas”. A palavra simples aponta para algo “sem maldade, puro, livre de malícia”. Eles enfrentariam perigos, como ovelhas no meio de lobos, mas não deveriam abrir mão de atitudes corretas para enfrentar essas dificuldades.
E que eles também fossem "prudentes como a serpente".
A palavra prudente aponta para "inteligência, atento, sabedoria, diligente". Assim como a serpente (animal) tem todas essas características que trazem a ela mais segurança para escapar de seus predadores e das puxadas de tapetes, os discípulos também deveriam buscar essa característica enquanto estavam em missão.
Observem que o Apóstolo Paulo ecoa muito bem essa orientação de Jesus quando ele diz a igreja dos Romanos: "quero que sejais sábios para o bem e inocentes para o mal" (Rm 16.19).
Escute outra recomendação de Jesus no Evangelho de Lucas 16.8: "... porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz."
Assim, devemos encarar os desafios desse mundo caído controlado por lobos, como serpentes e pombas. Sem malícia, mas com diligência.
Pense nisso e ótimo fim de semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
O veneno da serpente
Jorra a tua farra
na catarse em disfarce.
No seu ego disfarçado
trás seu querer em ser melhor...
Apunhalastes as minhas costas,
muitos golpes me lançou,
com seu gesto e seu olhar
seu sentimento demonstrou
e sua palavra o mal lançou!
Vi pregado em minha cruz
a satisfação do seu ego,
em sua maldade o cisco cego
escondido e sem luz
a profanar a inocência
da minha alma pura...
Mas seu ego no vento se desintegrou
e minha vitória se consagrou,
pois perdido tu estás
porque sua expectativa
em me derrubar se frustrou.
Eu com Deus estou e sempre estarei
e todo e qualquer mal vencerei,
pois Deus com bem me quer
porque a minha alma é pura,
inocente e tão transparente
e tu foste a venenosa serpente,
mas Deus sua cabeça esmagou!
NA QUARTA PELE
De João Batista do Lago
A serpente que me habita desejosa está,
A pele que nela há precisa reabilitar-se ― troca!
É preciso comê-la. Degustá-la até o fim ― profundamente!
Minha nova pele fugazmente anseia…
No pasto do mundo comi com toda manada.
E bebi do vinho sacrossanto ― satânico e santo!
E de entre todas as peles vomitara deuses e diabos!
― Poderia embriagar-me com a minha pele? ― Como!?
COMO A SERPENTE CONVENCEU EVA A COMER DO FRUTO PROIBIDO
Com base na narrativa bíblica, os seguintes sentimentos podem ter sido despertados em Eva diante dos argumentos da serpente:
1.Curiosidade: Eva pode ter sentido curiosidade sobre o conhecimento proibido que a serpente oferecia, levando-a a questionar o que Deus estava escondendo.
2.Dúvida: As palavras da serpente podem ter plantado dúvidas em sua mente sobre a veracidade das instruções divinas, levando-a a questionar se Deus realmente sabia o que estava falando.
3.Ambição: A tentação de se tornar como Deus, conhecendo o bem e o mal, pode ter despertado uma ambição em Eva por alcançar um nível de conhecimento e poder que estava além de suas limitações humanas.
4.Tentação pelo proibido: O fato de a árvore ser proibida pode ter intensificado o desejo de Eva de provar o fruto e experimentar o conhecimento que estava fora de seu alcance.
5.Anseio por igualdade com Deus: A proposta da serpente pode ter estimulado em Eva um desejo de igualar-se a Deus em sabedoria e compreensão, buscando alcançar um nível divino de conhecimento.
6.Desconfiança em relação a Deus: As palavras da serpente podem ter levado Eva a duvidar das intenções de Deus e a desconfiar de Suas ordens, alimentando uma sensação de descontentamento com as restrições impostas.
E a serpente, o espírito enganador, continua, hoje, usando estratégias semelhantes a essas e igualmente astutas e praticamente infalíveis!
Como a serpente que rasteja em meio à relva, o coração do desleal é um labirinto de enganos, e suas palavras, como um rio sinuoso, escapam à verdade.
As mentes mais brilhantes enfrentam diariamente o dilema de Adão, seduzidas pela auspiciosa serpente que reside em suas próprias mentes. Ao colherem o fruto do conhecimento, perpetuam o sofrimento do peso da consciência, condenando-se a ficar do lado de fora do Paraíso. É a cabeça o maior inferno do homem.
A Conveniência levou Eva a cair no papo da Serpente, mas a Obediência levou José ao status de Governador eficiente!
Tu és a serpente com peçonha
Na minha vida
Me envenena
Me deixa quase morrer
No quase fim
Me dá o antídoto
O prazer que deseja com a serpente
ate no paraíso está o pecado de amar,
verdadeiramente o soneto é o amar.
sobre a alucinações da luxuria,
tua alma se perdeu para sempre em assassinato,
o sangue da tua alma cobre meu corpo
para sempre vou te amar...