Serpente
a serpente da alma expulsa o paraíso,
mostra seus demônios pessoais,
seja quem for, sempre mesma historia,
isso é que pertencemos, a luz machuca muito,
eles querem que seja mais dele, mais dor é intensa,
na abertura da alma os sentimentos ser tornam cortes profundos,
coberto por correntes que se espalham pelos sentimentos,
no tramite de prazeres dos quais o espírito perde se na eternidade...
entre os valores morais a certezas que morte é uma passagem profunda,
extremas ao abismo sem fim, seja outra pessoa volte a realidade...
na sombra da escuridão,passo a passo o espaço toma a face...
do amor clara e passageira numa estrada distante,
ao lado da escuridão da alma perdida de desejo,
demônios são conhecimento do qual a mente engana se,
na passagem virtuosa e obscura da alma velada,se vê em degraus...
no atroz da decepção o profundo do sentimento,
acesso numa vela no coração espesso numa trilha do silencio,
cravado em detalhes passado no dia que acaba se numa doce escuridão...
mesmo que a dor seja convidativa entre os laços do tempo morto,
pelo passado escolhas são tempestades infames a solitude...
da morte entalha o destino em sentenças de memorias perdidas no tempo...
enfeitiçado pelo presente, encarnado na tua pele,os prazeres da eternidade.
por celso roberto nadilo
Não Passe Pela Porta
Céu é inescrutável,
Terra guarda seus segredos,
a serpente de nove cabeças come nossas almas,
geadas e neve nos estalam os ossos.
Definimos os cães, eles rosnam e cheiram nosso entorno.
Lambem as patas, formando orquídeas-aneladas,
até o fim de todas as aflições, quando Deus nos envia seu carro,
a espada estrela com jóias e o jugo de ouro amarelo.
Eu cavalgo a cavalo, mas não há caminho de volta,
no lago que inundou Li-Yang as ondas se assemelham às montanhas,
dragões mortais me encaram, empurram os anéis do freio,
leões e quimeras jorram saliva pelas bocas.
Pao Chiao dormiu toda sua vida nos pântanos partidos,
Yen Hui antes dos 30 foi salpicado nas têmporas,
não que Yen Hui tivesse sangue fraco,
nem que Pao Chiao ofendesse o Paraíso:
o Firmamento temia o momento em que selaria os dentes e lhes rasgaria,
apenas por isso assim o fez.
Simples que seja, temo que ainda duvide de mim.
Testemunhe o homem que delira à parede enquanto faz o molde de suas questões ao paraíso.
Maçã do Pecado
Veneno da serpente
Santa pura semente
Dessa terra de gado
Céu Estrelado
Alumia minha vida
Alma, pele colorida
Sentimento Alado
o horizonte do ser transparece em desejos,
volúpias as serpente da luxuria,
em temidos labirintos de emoções,
vagueiam meus pensamentos.
em lugar longe, distante,
irreal a realidade,
nem a dor aparece,
nada chega tão longe,
do sentido do meu espírito...
vagante seja ate que...
teu amor me encontrou.
por celso roberto nadilo
Mulher - Fragmento do livro Zeus: homem e trovão
Zombeteira asneira de ser
Mulher serpente
Mulher de dente
Na ânsia de morder...
O mundo redondo eu dobro
Corto a orelha do vendaval
O sinal está aberto...
O teu verbo é tão indecente, que semeia a serpente na flor. E tuas asas cortam como dentes, transformando o teu sangue em vapor.
Olhos de estrelas, com sorriso leve a cada instigação.
No sonho antigo de uma serpente, onde com delicadeza se inclinou mais para a brandura.
Um 'que' de lúdico e de engraçado flui por águas de doce incandescência.
O sentido que consome e arde no seu ponto de impacto, chega instantaneamente aos sons de um insight de tom tanto aromático, quanto terno.
Vibrando num momento excêntrico de flama por uma estrela cálida.
Entre a mulher e a serpente
Entre o dia e a noite
O grito e o silencio
A vida e a morte
O sim e o não
A felicidade e a solidão
A inquietude e a paz
O brilho e as trevas
O sol e a lua...
A força do contraditório
Uma mistura explosiva
Dentro de mim
O encontro inesperado do meu "Eu"
Na existência suprema de mim.
Quanto mais lamentas por tua sina, mais veneno a serpente produz para cuspir na humanidade, e quanto mais oras e glorificas, mais ela se contorce engasgando e perdendo a força para a sua própria proscrição...
O falso-amor é como uma serpente em forma de colar, agente põe ele no pescoço, sai desfilando com ele, fica alegre, gosta do que vê ainda mais se na embalagem junto com o pacote vier escrito a definição 'beleza extra'. Nem notamos a forma explícita de serpente e o perigo do veneno. A verdade é que nessa utopia quanto mais perigo melhor, emoção traz satisfação, adrenalina traz prazer. Quando se vê ele te mordeu, envenenou e a substância do veneno é motivo da sua dependência. Infelizmente agora encontra-se viciado, quem sabe um outro alguém dê jeito nisso, consiga retirar o veneno. Enquanto isso, espera-se ou melhor saboreia-se.
Qual a cor
Adão era Negro.
Eva branca.
O fruto amarelo.
A serpente vermelha.
A arvore parda.
A terra índio.
Qual a cor da geração?
O pecado tá misturado?
Uma raça de bênção e outra maldição?
Qual a cor da lei.
Qual a cor de Moisés e Abraão.
A cruz é transparente?
Qual a cor do perdão?
Qual a cor da ciência tecnológica?
Qual a cor da religião?
Sete é verde esperança?
Qual a cor de cada geração?
A vida moderna escarlate ardente.
A cor laranja predominante entre a gente.
Qual a cor do engano, dos olhos invisíveis que vigia o presente.
Quem são, qual o tom do coração daqueles inocentes.
Deus tem cor, ou é um coral, um arco iris que sinaliza?
A cor suja, a natureza desumana que viraliza?
Qual a cor artificial.
Que ofusca o natural, um a opaca cinza.
Afinal, porque o sangue nobre dos imperadores e reis é azul.
Tanto sangue vermelho derramado de Norte e Sul.
Tanta cor.
E o amor.
Dizem ser galego ou negro aquecido pelo calor.
Kkkkkkkkk
Já sabem a cor da fé.
A cor do primeiro cão.
Sem conto que cor é.
Giovane Silva Santos
A angústia da maldição
Adão e Eva, a serpente, o triviato da história.
O fruto proibido, paladar maldito.
Assim é o registro, livro da memória.
Caim, a grande tribulação.
Sete à nova geração.
Can, Canaã, o peso da escravidão.
Abraão, transcendência, uma guerra na sua constelação.
Ciúmes, inveja, ódio.
Algumas brilhantes.
Outras estrelas sangrentas gerações.
Gigante Roma, os grandes ditadores.
Guerras, estupros, escravidão.
Sangue, rumores, horrores.
Os segredos, o oculto baú milenar.
A alma de Nero, o mundo está em fogo.
A terra santa, o homem judia.
O homem querendo construir o homem.
Ciência e tecnologia.
A teologia, costumes, adoração.
Cultura, deuses e suas formas.
Cada nariz, cada raiz, normas.
A vida moderna, a informação de oriente a ocidente.
O homem correio, leitura, informação inserida na mente.
Mas, porém, contudo, muito oculto.
O escritório do homem.
O laboratório do luto.
Segura, rouba, desvia todo ouro.
O grande devorador devolve lixo.
Eu aqui, um calouro.
Entendo que a cruz foi, é o capricho.
Pois os gigantes, chifres, basã, os touros.
Giovane Silva Santos
POEMA DO INIMIGO
"Tua palavra a NAVALHA!
Teu abraço o BOTE DA SERPENTE!
Teu suor EXPELE VENENO!
Tua presença a SENTENÇA FINAL!