Sentir Medo
Tenho medo!
de bater por diversas vezes na mesma porta, pois ao abrir pode ter algo que não esperamos, ou pior que não gostamos.
Tenho medo de todas as Criaturas do Mundo Sobrenatural e também da Fúria da Natureza. Mas nada se compara ao medo que tenho da violência praticada pelo homem.
Do que você tem medo?
-Eu tenho medo de ter medo.
Por qual motivo?
-Pelo que ele pode fazer com nós mesmos.
"Sim, eu tenho medo de dizer eu te amo...
Ate porque eu te amo virou: Acabou o papel higiênico.
Uma frase tao forte que hoje ja nao tem sentimento nenhum (nao pra muitos)..."
Não sei se quero
não sei se devo
certo que tenho medo
mas desse amor, só perco
Já fui amiga
já fui letra
já fui confidente
e hoje apenas parente
Parente de sangue?
Não! de dores recente
que nunca são esquecidas
dores de amor crescente.
SINTO
por você
meu coração acelera
no entanto
tenho medo de que
nessas batidas
ele saia machucado
queria tanto
lhe dirigir a palavra
mas ainda me falta coragem
aperto o sinto
Tenho medo
Medo ao amanhecer
Medo ao entardecer
Um passo em falso e já não há mais o que fazer
Sinto um medo profundo de viver.
TENHO MEDO DE VOAR (III)
Como pode?!...
Não entendo como a pessoa se anima tanto a voar,
E até a trabalhar,
Nas alturas,
Numa aeronave, solta no ar.
Vendo aviões nos ares
Fico a pensar sobre as criaturas
Viajando neles expondo suas vidas,
A um grau de risco no mínimo questionável.
Já busquei ajuda
Numa específica literatura,
Para ver se me encorajava voar
Em asas duras.
Mas ainda não fui convencido
Quanto a este heróico ato de bravura.
Como pode?!...
Teria que ser um brasileiro,
Mineiro,
Homem simples do interior,
Autodidata... Roceiro.
O "pai" de tamanho invento?!
É incrível alguém ter tamanho intento!
A ousadia e desenvoltura;
Para desafiar gravidades, alturas,
As Intempéries, a força do vento!...
Como pode?!...
O avião me fazer tremer de medo
Aqui do chão,
Só de vê-lo pairando no ar,
Como um colibri,
Ou em movimento,
Como um trem doido demais!
Como pode?!...
Eu viver tanto tempo,
Sem coragem de cruzar o infinito
Nas asas desse trem bonito?!...
Alberto Santos Dumont teve essa coragem de voar,
Desfrutou desse prazer e achou sua obra prima,
Um trem bom demais da conta!
Cá entre nós, sem espalhar pra muita gente,
Vou continuar dizendo o que sempre disse:
Não tenho medo nem de serpentes.
Mas prefiro viajar a pé
Até meu destino final,
Ou ainda, em lombo de animais,
A deixar os filhos e a viúva,
Em tristes ais (06.01.16).
Eu sinto adrenalina correndo em meu sangue, meu corpo tá tremendo tenho medo de não consegui parar tudo acontece tão rápido mais eu amo essa energia em meu corpo
Eu tenho medo,
não aguento tantos erros
Não é um medo comum
não é medo de qualquer um,
Ou de algo surreal,
Mas sim de algo substancial
que habita dentro de mim,
Um medo que não tem fim,
um medo que me deixa paralisada
um medo que se tornou minha abrigada.
Um medo do qual está cada vez mais difícil se esconder
de quem eu realmente quero ser.
De quem eu realmente sou
Aquele monstro no qual o medo me transformou.
MEDO DE ABELHA
Tenho medo de abelha,
é um segredo de orelha.
Não, só por conta da dolorosa ferroada,
mas, pelo tamanho que fico diante da danada.
O inseto, que naquele instante é maior do que eu;
Tentando fugir, me escondo dentro de mim, no grande breu.
Fico apavorado e saio correndo,
quando vejo o que aqui está vivendo...
Parece coisa de criança,
aflita sem segurança.
Mas, é sério mesmo seu doutor,
nem fantasma me dá tanto temor.
Prefiro enfrentar um leão,
que já saio na mão.
A maldita me joga na sarjeta.
É a filha mesmo do capeta.
Um demônio disfarçado
Perseguindo-me amedrontando
Remoendo minha alma
No inferno não tem calma
O zumbindo, em meu ouvido, diz:
_Não fuja do que é, pois eu lhe fiz;
Venenosa amarela.
Revela-me que sou ela.
É conhecendo-se que vai se encontrar.
Futucando nos medos que carregar.
Saber se é um homem que tem medo de abelha,
ou se é abelha que tem medo de cochichar, na própria orelha.