Sentir Medo
Às vezes eu corro, às vezes eu me escondo, às vezes eu tenho medo de você mas tudo que eu quero de verdade, é te abraçar forte te tratar bem, ficar com você dia e noite
Sim, eu tenho medo do esquecimento terreno. Mas, quer dizer, não quero parecer meu pai nem minha mãe falando, mas acredito que os seres humanos têm alma, e acredito na manutenção da alma. O medo do esquecimento é outra coisa, o medo de não ser capaz de dar a minha vida em troca de nada. Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior,precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa.
Tenho medo de me apaixonar outra vez e por isso mesmo sei que estou gostando de você, pois quando penso em ti sinto que me faz bem e isso me dá medo.
Você não ama ninguém
Nem me deixa ir além
Eu tenho medo de te perguntar
O que a gente é
Você abala minha fé
E eu queria te dizer
tudo que penso
mas tenho medo de falar;
Às vezes a gente perde
e é por não tentar;
Mas quando te vejo
O coração bate mais forte
Acho que você percebe que não paro de te olhar;
A vida é passageira, chega ao fim sem avisar
Não sei o porque eu não te digo o quanto eu ia te amar
Eu acho que tenho medo de ser feliz, porque toda vez que consigo ficar feliz, alguma coisa ruim acontece.
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, nem sempre tenho motivos. Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Minha Mãe
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fronte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.
Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: - Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão, que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu.
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Dize que eu parta, ó mãe, para a saudade.
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.
As vezes me pergunto se foi mera coincidência ter encontrado você em meio a tantas pessoas que existem por aí... ou será que foi o destino que te trouxe até aqui? Não sei e na verdade isso nem é importante porque o que o importa é que eu tenho você e posso te chamar de meu... meu amigo.
As vezes tenho medo... medo de que um dia eu acorde e não te veja mais! Tenho medo de que em algum momemto eu te chame e você esteja distante demais para me ouvir... tenho medo... aquele medo que até tenho medo de sentir... medo de que você simplismente desapareça diante dos meus olhos e me deixe aqui , mas isso também nãoimporta porque esse medo não é capaz de me impedir de gostar de você... o importante é que eu acredito nessa amizade e eu sei que me arrependeria se deixasse esse medo me impedir de tentar...
As vezes eu fico tentando lembrar do exato momento em que você se tornou assim: tão especial... queria saber quando foi que aquele estranho se tornou uma das minhas pessoas preferidas... eu queria saber em que em que dia, hora, minuto, segundo que eu comecei a gostar tanto assim de você, só pra entender como tudo isso começou... mas quer saber, isso ñ importa porque talvez ñ seja para ser entendido pois já estamos vivendo isso e sei que estamos conectados desde o primeiro "oi" e que esssa amizade vai se construindo a cada dia.
As vezes... as vezes... as vezes acontecem tantas coisas neh e você foi um acontecimento bom na minha vida e mesmo sabendo que não é perfeito pra mim o que importa é que é real.
E eu só tenho a mim, eu só tenho a mim, repetiu, voltando a cair sobre a cama. Não posso sentir medo, não devo sentir medo, não quero sentir medo.
Me entende, eu não quis, eu não quero, eu sofro, eu tenho medo, me dá a tua mão, entende, por favor. Eu tenho medo, merda! Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto.
De repente sinto medo. Um medo antigo, o mesmo que sentia o menino escondido embaixo da escada, esperando castigos.
Sou uma ferida fechada. Sou uma hemorragia estancada. Tenho medo de deixar sair uma letra ou um som e, de repente, desmoronar.
Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.
Tenho medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê. E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio, enquanto agora sou uma planta carnívora exigindo a cada dia uma gota de sangue para manter-se viva. Você rasga devagar o seu pulso com as unhas para que eu possa beber. Mas um dia será demasiado esforço, excessiva dor, e você esquecerá como se esquece um compromisso sem muita importância. Uma fruta mordida apodrecendo em silêncio no quarto.
Tenho medo de não conseguir manter minhas ideias, meus pontos de vista, minhas escolhas. A minha cabeça é como um guarda que não permite que eu estacione em local algum. Eu fico dando voltas e voltas no meu cérebro e quando encontro uma vaga para ocupar, o guarda diz: circulando, circulando. Você está me entendendo? Eu não tenho área de repouso. Raramente desligo, e quando isso acontece, não dá nem tempo para o motor esfriar.