Sentir Medo
Meus medos
As vezes tenho medo
Do medo que tenho
Do que sou,pra onde vou
E de onde venho
Tenho medo da solidão,
Da noite e do dia,
Da maldade que vícia
E atormenta o coração
Tenho medo de amadurecer,
De viver a vida,
De não cicatrizar as feridas
E mais do que tudo de crescer.
Às vezes as palavras não são suficientes, quando existe tanto carinho, às vezes tenho medo de te elogiar e você me ignorar, tenho tantos beijos e tantos abraços guardados pra você mais nunca sei se você aceitaria recebê-los, penso nos seus lábios, mais não sei se os meus ainda tocaram os seus.
Tenho medo de todas as Criaturas do Mundo Sobrenatural e também da Fúria da Natureza. Mas nada se compara ao medo que tenho da violência praticada pelo homem.
Do que você tem medo?
-Eu tenho medo de ter medo.
Por qual motivo?
-Pelo que ele pode fazer com nós mesmos.
"Sim, eu tenho medo de dizer eu te amo...
Ate porque eu te amo virou: Acabou o papel higiênico.
Uma frase tao forte que hoje ja nao tem sentimento nenhum (nao pra muitos)..."
Não sei se quero
não sei se devo
certo que tenho medo
mas desse amor, só perco
Já fui amiga
já fui letra
já fui confidente
e hoje apenas parente
Parente de sangue?
Não! de dores recente
que nunca são esquecidas
dores de amor crescente.
SINTO
por você
meu coração acelera
no entanto
tenho medo de que
nessas batidas
ele saia machucado
queria tanto
lhe dirigir a palavra
mas ainda me falta coragem
aperto o sinto
Ás vezes tenho medo!
Medo de nunca mais sentir...
Por isso: busco cada dia mais...
A sensibilidade de amar...
Amar em demasia!
Não acredito na sorte e nem tenho medo de azar, porém não posso negar:
Sou supersticioso, mesmo acreditando que sou senhor de meu destino e que nem macumba pode me derrubar.
eu tenho medo de errar, de chorar, de esquecer, de lembrar. adquiri tais medos por meio de decepções
Confessando
Se é questão de confessar
Não sei andar de bicicleta
E tenho medo do escuro
Se é questão de confessar
Me irrita sua distância
E as vezes em que você é imaturo
Comigo nada é fácil
As vezes até sou extremista
Porque não sei ser morna quando se fala do coração
Se é questão de confessar
Não gosto muito de salada
E não canto muito bem
Se é questão de confessar
Penso muito em você
Mais até do que deveria
Comigo nada é fácil
As vezes até sou boba
Porque não sei ser racional quando se fala de você
Eu gostaria que a estrela mais brilhante do céu essa noite
Realizasse esse meu desejo
Em ter você aqui comigo
Te abraçar apertado
E esquecer todas as brigas das tolas e desnecessárias brigas
Se é questão de confessar
Meu orgulho me corrói a alma
E fere o coração
Se é questão de confessar
Penso em você bem mais do que deveria
Se é questão de confessar
Não gosto de salto alto e de cebola
Se é questão de confessar
Morro de medo de altura
E tirando todos os meus muitos medos
Algo grandioso
Concretizou-se em mim
Aconteceu
Apaixonei-me por você
Sou uma tola pois
Não é o mesmo pra você
Por favor, confesse a mim
O que afinal sou pra você
Tenho medo de ter medo do medo que me da medo é medonho esse sentir e me dou sem medo de ser medroso.
*O retrato ainda está sobre a mesa... Faltou coragem de tirar... Tenho medo que ele falte em seu retorno... A esperança ainda teima em voltar...
Mas eu ainda tenho medo do escuro, medo do coração das pessoas, medo das pessoas, medo de decidir, de contar meus sonhos, de sonhar. Como posso ser grande se ainda não sou quem eu quero ser, se eu ainda acho que posso voar e ser invisível? Eu não posso ter crescido tanto se eu ainda tenho vontade de chorar feito uma criancinha, se minha visão de vida é tão curta, se minha ambição é irrisória. Eu definitivamente não devo ter crescido. As outras pessoas parecem tão grandes, tão mais fortes como se tivessem comido o espinafre que me faltou. O tempo não para, não me espera, e eu não o acompanho, ando acorrentado a um passado que não me deixa dar os passos que quero, que preciso, que tenho que dar.
Eu ainda não aprendi a perdoar, eu não aprendi a saber perder, a saber a hora de ir, o tempo certo de voltar. Como poderia eu ser tão grande se não dou opinião, se não tenho confiança nem própria nem alheia, se meu grito é mudo, se meus ouvido são falsos comigo mesmo? Não, eu não posso ter crescido, eu ainda quero tudo e todos só pra mim, ainda falo comigo, ainda acho que a vida é filme no qual eu atuo desde sempre. Porque as coisas mudam? De repente o mundo decidiu ficar em cima de meus ombros e eu sou tão mais fraco que eles. As pessoas me julgam e me matam e me odeiam em seus pensamentos enquanto me olham nos olhos e me abraçam, isso faz pouco sentido pra mim, eu não aprendi a lidar com isso ainda, talvez porque eu não seja grande.
Ainda me apaixono fácil e por pouco, ainda olho as estrelas tentando encontrar constelações perdidas, acredito nas pessoas, não sei lutar e perco o que quero por falta de insistência. Como posso ter crescido assim? Ainda brinco na chuva, acredito em discos voadores, mas não aprendi a ser traído, não sei receber de volta um ataque meu, odeio criticas, as vezes me julgando bom demais pra estar com alguns. Não me vejo carregando o mundo nas costas e se ousarem subir eu fujo para algum lugar aonde eu não seja pequeno demais, aonde não existam palhaços que assombrem, aonde musicas são cantadas pra eu poder dormir, sem violência, maldade, ganancia, ingratidão, inveja. Aonde traidores são jogados em poços profundos até que se decida perdoa-los.
O mundo poderá iniciar sua terceira guerra mundial, e lançar pessoas no espaço, e criar carros que voam, ou descobrir que tudo é em vão e que seus propósitos e esperanças são falsos. enquanto isso eu pequenino estarei correndo as alamedas dos sonhos despedaçados sem me preocupar com consequências, coerências, diferenças. Eu serei eu mesmo, apenas um pequeno gigante no meio de grandes insignificâncias.