Sentir Medo
Onde vamos parar?
Sinceramente às vezes sinto medo dos próximos dias, meses e anos.
Deito na cama e mal fecho os olhos, lembro que falta ver um e-mail ou terminar um texto.
Levanto e volto ao computador que há tempos não é mais desligado.
Abro numa notícia, passo para outro jornal, consulto uma vez mais o Facebook e apesar de perceber que não sou o mesmo em razão da enxurrada de notícias que absorvo, continuo lendo, teclando, pensando e não consigo desligar. Tal qual meu computador.
Não sou fã de escândalos nem de novelas e ainda fico pasmo quando vejo que as quatro primeiras notícias do Fantástico foram morte e desgraça.
A quinta foi mais uma denúncia de corrupção. No Brasil.
Não sou moralista. Acho...
Mas isso não impede de que eu me pergunte onde vamos parar.
O cenário político do Brasil é estável. Estabilizou-se na condescendência com a falta de justiça que permite e perdoa o crime.
No cenário político local a situação aceita é de que é melhor alguém que faz algo e rouba muito, do que quem roubou muito e nada fez.
E a dúvida continua. O que será melhor? Contentarmo-nos com a situação ou ter a certeza de partir para algo que visivelmente é ainda pior?
A meu ver o Diário Oficial é a maior prova dos crimes atuais. Nele são impressas as maiores mentiras, as promessas não cumpridas e a roubalheira institucionalizada pelas compras fictícias e super faturadas.
Ainda bem que e vez em quando o cansaço chega, o sono domina as pálpebras.
A gente sabe que o computador vai continuar ligado para qualquer insone emergência e amanhã será um outro dia.
Onde vamos parar?
Eu sinto medo de todos esses resquícios de relacionamento. Apavoram-me todas essas possíveis provas do crime. As fotos, os lugares, os cheiros, as roupas, os paladares. É melhor deletar os vestígios assim que o amor terminar.
Às vezes o problema é só comigo mesma: que sinto medo, chuto o balde, rodo a baiana e te encho de posturas vagas que prendem seu coração por mim, que sou egoísta demais por você.
Fora de mim estarás mais seguro,
Terás mais autonomia e poderás errar.
Se sinto medo, chama-me covarde;
Se te domino, diz-me demais.
Então que proves minha ausência;
E decidas que desejas por ti.
Enquanto eu fui medo, medi os meus passos, temi outros espaços. Ainda sinto medo do próximo passo, mas nasci para voar, sou pássaro.
SONHOS E OUSADIAS
Minha ousadia
vai além dos meus sonhos
E se porventura sinto medo
tristeza ou melancolia
persisto nunca desanimo
pois encontro a força necessária escrevendo uma nova poesia.
E se esse sonhos adormece
à medida que esmoreço
é tempo de renovar energias
Parar! Dá um tempo pra pensar
revigorar tudo aquilo que mereço
pois já é chegada a hora
de um novo desafio
de um novo recomeço.
Mesmo de baixo do meu cobertor ainda sinto frio, ainda sinto medo e sinto sua falta. Me desculpa, Sinto muito por muito sentir.
SALVA-ME MEU HERÓI
Meu herói vem me salvar
Sinto frio, sinto medo
Estou sozinho
Na minha frente
Só vejo abismo
Os que querem me ferir
Estão atrás de mim
Meu herói vem me salvar
Conseguiram me atingir
Não consigo lutar
Nem continuar posso
Acabaram minhas forças
Meus passos cessaram
Minha alma dói
Meu herói vem me salvar
Chorando estou
Suplicando sua vinda
Pedindo para que venha
Desde que só estou
Uma coisa somente peço
Salva-me meu herói
Sinto medo de não estar fazendo direito o que aprendi. Meus erros às vezes passam despercebidos, e com receio de alguma represália as pessoas acabam não os apontado. O desbaste da pedra bruta é algo solitário e solidário. Nenhum Mestre chegará ao cume sem ter passado pelo estágio de aprendiz.
Sinto medo...
Sinto medo desses ventos,
desse céu negro,
sem lua...
dessas insanas tormentas
de lembranças tuas...
Eu sou forte o bastante para cicatrizar minhas feridas, e toda vez que eu sinto medo, eu me agarro firme à minha fé e vivo mais um dia.
Sinto medo do amor
Do amor que é descartável
Daquele que um dia diz que ama
Mas no outro diz que odeia
E, no final, se descarta
"Ama e joga fora
Ama e rapidamente parte pra outra
Ama e esquece
Ama e despreza
Ama e desama
Amanhã nada faz mais sentido e... cadê o amor?
Fugiu, escondeu, evaporou, sublimou
Amor nos anos atuais parece que virou amor descartável: diante de qualquer problema, adeus."
É preciso ter paciência com o amor
Mais ainda com o outro que ainda não se libertou e sente dor
Porque trata-se de um ser humano, uma pessoa com sentimentos fortes
Que não é descartável
E por mais que hoje aborrece, já foi seu AMOR
As vezes sinto medo de mim mesma
Nem sempre entendo o porque isso acontece
Mas é algo estranho...me sinto estranha
Me sinto diferente de todos
Não se se isso me define uma pessoa individualista
ou repleta de confusões mentais...ou apenas mais uma louca no mundo tentando se encontrar...
Sinto falta, sinto medo, sinto agonia, sinto angústia. Sinto uma vontade enorme de estar perto de quem está longe de mim. Uma vontade enorme de trazer pra perto do meu peito, do meu coração, abraçar e dizer que mesmo longe, sempre estarei aqui!
Sinto medo da coragem que tenho
Me movia em meus pensamentos durante o tempo que me mantive estático.
O silêncio falava comigo, na noite daquele dia.
Expressei calmamente meu nervosismo o falei sem dizer nada.
Enfrentei os gigantes que eram pequenos diante da imensidão de meus pensamentos.
Venci, sem ter lutar, escapei, sem precisar fugir, pulei para baixo e alcancei o topo do desafio que me era impossível.
Encontrei coisas que não procurava sem perder o que já havia achado.
Me deparei com um lugar fechado que não havia paredes, onde a escuridão era a maior fonte de luz.
Então um abrigo descoberto, onde o fogo se encontrava apagado, percebi que o óbvio não fazia sentido, e a lógica era irracional, no mundo de coisas contrárias onde se acha o que nunca foi perdido.
Neste momento tive medo da minha coragem, de continuar percorrendo sem sair do lugar.
Um desassossego trazia paz, já que a guerra portava bandeira branca, e os inimigos eram meus aliados.
fui embora, mesmo permanecendo lá por momentos que me pareciam eternos.
Tive a coragem de sentir medo para saber a hora de recuar, e atacando fiz o caminho de volta a um lugar desconhecido, então senti medo da minha coragem de enfrentar tudo de novo, sem repetir o que já fora feito.
Voltei a ter vida, sem ter enfrentando a morte, lutei com ela em pensamentos e me esquivei antes que a visse.
Por isso tive medo da coragem, mas permanci vivo ao matar esse medo.
E hoje conto a história do futuro que passou em minha mente.
ENDENTEU TDUO?
Às vezes me pego pensando no significado da morte, mas ao mesmo tempo sinto medo de realmente entender. É como se houvesse um bloqueio criativo em minha mente, um desejo de explorar esses pensamentos, mas também uma relutância em fazê-lo. Como uma adolescente artista, essas questões são parte do meu processo criativo, mas também são assustadoras. A morte é um mistério que me intriga e assusta ao mesmo tempo.
Quando eu sinto medo, eu paro e observo a situação e percebo que eu mesmo sou a própria assombração.