Sentir a Natureza

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Eis minha carta ao Mundo
Que a Mim nunca escreveu
Singelas Notícias que a Natureza deu –
Com Majestade e Doçura
Sua mensagem se destina
A Mãos que nunca verei –
Por amor a Ela – doces conterrâneos –
Julgai-me com ternura

Emily Dickinson
Fifty poems – Cinquenta poemas

Um povo é o rodeio da natureza para chegar a seis ou sete grandes homens. - Sim: e para depois se desviar deles.

A nossa natureza consiste em movimento; o repouso completo é a morte.

Menos usa a Natureza o Amarelo
Do que qualquer outra Cor
Guarda-o todo para o Sol se pôr
Pródiga de Azul
Qual Mulher, esbanja Carmesim
O Amarelo, porém, é bem guardado
Tão escasso e tão seleto
Como as Palavras do Amado

Emily Dickinson
Fifty poems – Cinquenta poemas

Em geral, na natureza humana existe mais tolice do que sabedoria.

Francis Bacon
BACON, F., Essays, 1625

Faz parte da natureza dos mortais / pisar ainda mais em quem já caiu.

O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano.

O belo é uma manifestação de leis secretas da natureza, que, se não se revelassem a nós por meio do belo, permaneceriam eternamente ocultas.

A arte pode vencer a natureza, desde que o artista deixe nela a sua marca.

Tudo acontece conforme a natureza.

A natureza é o que sabemos / sem ter a arte de exprimi-lo.

Emily Dickinson
The Poems of Emily Dickinson

A natureza parece quase incapaz de produzir doenças que não sejam curtas. Mas a medicina encarrega-se da arte de prolongá-las.

O amor é de uma natureza tal que, quanto mais se ama, mais se deseja amar.

Quem sabe se não teremos de ultrapassar muito a natureza para perceber o que ela nos quer dizer?

Inconstante, como aura, é por natureza / o pensamento dos jovens.

A natureza não é benévola, e é com determinada indiferença que de tudo se vale para os seus fins.

Os leões têm uma grande força, mas esta ser-lhes-ia inútil se a natureza lhes não tivesse dado olhos.

A arte é a mão direita da natureza. A última só nos deu o ser, mas a primeira tornou-nos homens.

Toda a concepção moderna do mundo tem como fundamento a ilusão de que as chamadas leis da natureza sejam as explicações dos fenômenos naturais.

Há dois labirintos do espírito humano: um respeita à composição do contínuo, o outro à natureza da liberdade; e ambos têm origem no mesmo infinito.