Sentir
Junto com a lua chega a minha vontade de sentir seus lábios com gosto de mel, tocar seu corpo que faz o meu arder e morar em seu abraço até o dia amanhecer.
Junto com o brilho das estrelas quero me perder nesses seus olhos e ao seu ouvido dizer palavras de amor até o dia amanhecer.
Junto com o sol eu quero poder olhar você despertar e mais uma vez te amar até enfim meu corpo se saciar.
Junto com você eu quero viver ate o dia que eu morrer!
Sergio Fornasari
Apesar de muitas vezes me sentir triste e só. Ainda mantenho os olhos elevados para o alto, esperando o meu socorro. Pois o meu socorro vem do alto. E nada pode mudar o grande amor que tenho, NADA.
Adriana Paulino
Para envolver-te na noite com a minha poesia que te faz sentir ao rubro no teu pensamento subtil , do desejo do momento em que escrevo.........
Sentir falta da amizade é isso verdadeiramente
Vou postar isto no silêncio,
Poisa lerá, radiará seu corpo,
Voltará nele a sentir tudo,
No instante de conosco acontecimento.
Coisa que chegou nos envolveu num só silêncio.
Enfim, pare, pense, imagine, reflita,
São meros detalhes da vida,
Mas fazem da gente se perder em sintonia, harmonia,
Não é à toa que amizade sua teria,
Pois ainda no ver sou pra tu uma criancinha.
Na qual tentei novamente contigo aprender,
Pois, dava, deu novamente alergia no viver,
Jamais teria, sentiria seus gestos, sintonia, ver, rever,
Entretanto, olhares enganadamente nos conduziu um ao outro amizade descrer.
Deus tira do meu caminho pessoas vazias que me fazem se sentir sozinho.
Deus tira do meu lado, pessoas que me façam sentir abandonado.
Deus tira da minha vida, pessoas que não me acrescentam nada.
Deus tira da minha visão, pessoas que nada representarão.
Deus tira do meu ouvido, pessoas que dizem coisas sem sentido.
Deus tira da minha frente, pessoas que não fazem bem para gente.
Deus cuida de mim e todos meus amigos também.....
Por hoje é só...Amém!
Sergio Fornasari
O avesso do planeta
Hoje somos estimulados a sentir ódio para nos lembrarmos do amor,
Somos estimulados a sentir raiva para nos lembrarmos da compaixão
Somos estimulados a presenciar a guerra para desejarmos a paz
Buscamos a todo momento incentivos para sobreviver
Para resgatar das profundezas sentimentos puros, muitas vezes esquecidos por nós.
Levamos milhões de anos para aprendermos o que
foi de graça nos concedido
Mas preferimos a escolha do caminho inverso
Preferimos o avesso do planeta,
O avesso do planeta.
O avesso também pode ser um portal para percebermos
nossas imperfeições, nossos atos insanos, nossas falhas
Porém, um caminho para reconstruirmos nossa plenitude, nossa unanimidade, nossa integridade... nossa vida.
A verdade é que sempre me causou estranheza essa coisa de sentir saudade do que (ainda) não existiu. Do que ainda não pode ser encontrado nas caixinhas das lembranças tão e mais queridas. Aquelas que fazem com que a gente - não raras vezes - vá até a prateleira onde estão guardadas, pegue uma por uma, tire o pouco de pó que se acumulou por ação do tempo e traga para perto do peito só para sorrirmos mais uma vez, enquanto recordamos o quanto foi e é bom.
Sempre me pareceu absurda essa ideia de sentir falta de algo que a minha pele ainda não tenha registrado a impressão. Ou que os meus olhos não tenham definido como digno(a) de ser novamente admirado(a) em todos os seus grandiosos detalhes. Isso, porque, definitivamente, o tato é um dos sentidos que eu mais aprecio. Em alguns momentos – confesso - ainda mais até do que a própria visão; ainda que por esta também seja possível sentir o toque, como se dá no momento em que alguém lhe diz:
- Eu estou aqui contigo, não tenha medo! E então, por ler no olhar desta pessoa, o desejo de lhe renovar o fôlego e a fé, você finalmente se sente acolhido nos (a)braços da paz. E segue.
Mas essa saudade do que não foi vivido é um pouco diferente. Ela é tão especial quanto a outra, mas de um jeito próprio. Se antes a gente sentia falta de um momento com registro no calendário do tempo, agora, a saudade se dá por algo ainda sem documento. É como se ela fosse uma espécie de viajante atemporal, que vaga livremente entre o passado, presente e o futuro, fotografando momentos tão cheios de vida, que a nossa alma, por sua vez, não consegue se conter e então sorri largo quando é uma saudade boa, ou se recolhe, quando é daquelas doloridas. E então, com o pouco acesso que temos ao mix dessas fotografias, reagimos de imediato.
Quando você escuta uma música que lhe remete a um passado bom ao lado de alguém, você sorri. Isso é saudade com registro. Você viveu aquilo. Sentiu aquele momento na totalidade. Mas quando, por exemplo, você pensa em alguém que já faleceu e diz pra si mesmo(a) que ainda hoje guarda tantos planos que poderiam ter sido colocados em prática, caso a pessoa ainda estivesse viva, então é saudade do que não existiu.
Quando você olha para o seu filho já crescido, e recorda os primeiros passos, as primeiras tentativas de formação de palavras concretas, e sente-se feliz por tê-lo ao seu lado, você experimenta uma saudade com registro. Mas quando você sente lá no íntimo este desejo de paternidade/maternidade pulsando com força, a tal ponto de você se imaginar, inclusive, o(a) colocando para dormir, vindo de 15 em 15 minutos ao seu quarto para verificar se ele(a) está respirando, porque ali é um prolongamento da sua vida e ela depende de você, mas você ainda não é pai e nem mãe para entender com perfeição a sensação de ter uma vida sob a sua dependência, então é saudade do que ainda não foi registrado. A falta é a mesma. Mas a forma de sentir...
Mas e você: Já sentiu falta do que (ainda) não viveu?
O ANIMAL E O HOMEM
Adoraria come-la,
sim, come-la,
sentir seu sabor acre e doce em minha boca,
apreciar cada parte de seu corpo desnudo,
senti-lo convulsionar a cada mordida,
a cada pedaço apreciado,
saciar minha fome em seu corpo,
sentir sua energia tomar meu corpo,
sorve-la inteira ate saciar minha fome.
FIM DO ATO CANIBAL.
Prefiro conquista-la,
não por um dia,
mas, por toda uma vida,
a cada dia sentir seu perfume,
seu calor, seu sabor,
sentir o calor do toque em sua pele desnuda,
decifrar os arrepios escritos em Brayle em sua pele,
desbravar com curiosidade,
cada parte de seu corpo como se fosse a primeira vez,
e nunca saciar meu desejo de te-la,
e a cada manhã, acordar faminto,
sedento, e todo dia ter,
e assim viver, e não padecer,
pq sei que seu amor,
sempre vou ter.
FIM DO ATO HOMEM.
É possível viver sem sentir nada??,
Me encontro em tristeza contínua,por viver e sentir que não vivo,amar e sentir que não sou amada.De nada tenho certeza apenas da perdição infernal de minha alma.
Quiçá todos tivessem dentro de si essa plenitude que é viver
de olhar
tocar
e sentir o outro por dentro...