Sentir
Prefiro me arriscar fazendo algo que gosto perdidamente que se sentir perdido por não fazer o que amo.
Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe uma paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu que nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...
(Do livro O Guardador de Rebanhos Heterônimo de Fernando Pessoa)
Ver o pôr do sol e, por um segundo, sentir uma alegria enorme. Depois, uma espécie de medo sem pergunta e a tristeza crescendo fazendo nascer a vontade de morrer. Ou de viver ainda mais, com muito mais intensidade.
Ninguém pode tirar de você...
A graça de se sentir querido.
A fé no amor, mesmo em tempos de guerra.
A força para transformar a vida.
A esperança de realizar seus sonhos.
A liberdade de mudar de ideia.
A humildade de se saber imperfeito.
A vitória de ter resistido a uma tentação.
A honestidade de assumir as suas limitações.
A disposição de tentar mais uma vez.
A vontade de enfrentar desafios.
A capacidade de pedir ajuda.
A sensação de dever bem cumprido.
A certeza de que a vida sempre vale à pena.
A coragem de ser simplesmente você.
Eu não posso sentir
Da mesma maneira que sentia antes
Não vire as costas para mim
Eu não vou ser ignorado
O tempo não vai curar
Esse dano nunca mais
Como eu prefiro sentir-me vigiado do que sozinho, eu prefiro me sentir criticado do que largado pela indiferença
Gostaria de fazê-la sentir (e não só ela, mas todo mundo) que não preciso de ninguém. Mas não adianta: um dos meu males é ter medo de magoar as pessoas.
Não precisar de ninguém... E há pouco me queixava de solidão. Eu não me entendo mesmo.
(Limite Branco)
Não me culpe por não sentir amargura...
Isso não faz de mim menos intenso.
Tenho o amor como aliado
E dele, faço minhas revoluções.
E mergulho sempre profundo
Só que em águas limpas...
Outras armas...
As minhas disparam flores coloridas, vermelhas...
Que perfumam qualquer angústia.
Não me culpe...
Eu vejo a esperança de verde cor forte,
Eu acredito em céus azuis
E pássaros amarelos...
Deixe eu pintar o mundo com as minhas cores!
Quem sabe as borboletas renascem,
E o cinza brilha e se transforma em LUZ..."
Ligar o foda-se não significa ser invulnerável, mas se sentir confortável com a vulnerabilidade.
Quando as pessoas se tocam que você já as esqueceu, já parou de pensar nelas e de sentir falta, elas começaram a correr atrás.
Hoje escrevo para não me sentir sozinha, para dizer ao mundo que estou aqui, que tento seguir em frente apesar de ver tudo a andar para trás, que luto mesmo sabendo que por vezes lutar não é suficiente para mudar o nosso rumo...
Hoje escrevo para agradecer a todos os que foram importantes e aos poucos que ainda são importantes na minha vida, mas principalmente escrevo para aqueles que me magoaram e me desiludiram, porque graças a eles hoje sou uma pessoa mais forte, mais corajosa, mais ponderada...
Hoje escrevo para exteriorizar o que me vai na alma, para mostrar que não devemos ter medo de nada, nem mesmo da escuridão, que por vezes nos consome por dentro...
Hoje escrevo para dizer a mim e a ti que lês estas minhas palavras e que te identificas com elas que somos diferentes, que somos genuínos e que, por sermos assim, cheios de nada e ao mesmo tempo de tudo, somos vencedores nesta vida, nesta etapa, neste teatro em que não passamos de personagens a viver algo que já tinha sido destinado para nós!
Você nota que o amor acaba quando começa a se sentir melhor sozinha do que quando está na presença dele.
É confuso. Tudo que sinto é enorme e ao mesmo tempo me faz sentir pequena. A solidão é gigantesca e me faz sentir mínima.