Sensibilidade Sentir
Tenha um coração sensível a ponto de perceber um grito vindo de um sussurro e uma lágrima triste derramada num sorriso.
Falam teu nome...mas não sabem quem és e o que significa e se significas, porque tú és algo sem explicação, a gente só sente, sente bem forte aqui dentro.
Quase toda primeira atitude maldosa é realizada por um motivo bom, os motivos mudam conforme a sensibilidade diminui e o ego cresce
Setembro amarelo
Não ignore o pedido de socorro do seu próximo, mesmo que não haja palavras audíveis.
A sua sensibilidade em exercício pode salvar vidas.
Só prestando muito atenção é que conseguimos ouvir o coração. Pois, muitas vezes, a sua comunicação é sem o uso de palavras.
A SUTIL DANÇA DA PERCEPÇÃO
Ser capaz de perceber o mundo a minha volta e desvendar o que os outros ocultam nas entrelinhas, já me fez trilhar caminhos de muita angústia. Pois capto os olhares, as palavras e os gestos mais sutis. Entretanto, essa dádiva também me resgatou de infortúnios incontáveis.
Hoje, desvendo as máscaras que escondem e sei quem é quem. Não revelo tudo o que percebo e sinto, e afasto-me do que é falso. Nessa jornada de percepção aguçada, encontrei a verdade nas entrelinhas, decifrando segredos e descobrindo o real significado por trás dos silêncios. No labirinto das emoções alheias, tornei-me um observador atento, encontrando tanto beleza quanto desilusão.
Mas se eu disser que tudo é perfeito, estaria mentindo, por vezes, sofro com as atitudes alheias, mas insisto e não desisto de seguir em frente sem permitir que tais adversidades roubem minha paz interior. Que tirem o melhor de mim.
E por aqueles que agem de forma leviana, apenas lamento, pois sei que o que é deles, o universo vai dar um jeito de devolver em algum momento da vida.
E nessa dança delicada entre lamento e discernimento, valorizo cada encontro genuíno, cada gesto autêntico, cada palavra verdadeira, cada abraço real, cada sorriso sincero e cada olhar terno.
Quão difícil é…
Enfrentarmos
Nossas resistências,
Nossas fraquezas,
Nossos erros,
Nossas dores,
Nossas verdades,
Nossos sentimentos…
Relutamos…
E ao mesmo tempo,
Damos a eles forças
Para nos dominarem,
Em nossa total
Fragilidade e sensibilidade
Quão difícil é…
Deparar com o erro
E querer tentar mudar…
Pensar em dar chance,
A algo que embora,
Se apresente sem solução…
Prorrogar a insatisfação,
É ludibriar a felicidade.
Quer conhecer a verdade de uma pessoa?
Ouça o que ela não diz
Enxergue o que ela oculta
Sinta o que ela guarda
A grama verde do céu
Fiquei olhando as flores que brotavam nas nuvens, enquanto sem perceber, pisoteava as margaridas do meu próprio jardim.
Há flores e sombras em todas as estradas. Há música em todas as veredas. Não há, minhas queridas filhas, as mais das vezes, é sensibilidade, para percebê-las.
Toda ajuda é bem-vinda, mas ninguém pode te curar.
Só quem conhece o quebra-cabeça da sua alma é você.
O PONTO SENSÍVEL
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Tudo se inicia no começo.
Lá, em nossa origem, somos o que somos e nem sequer pensamos que poderíamos ser outra coisa
Já nascemos vulneráveis, sem mesmo entender o significado dessa palavra
Que significa: onde podemos ser feridos.
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Nem imaginamos que esse ponto sensível em nós acaba se tornando um ponto de fragilidade, nosso calcanhar de Aquiles
Logo que começamos a destoar da normatividade, das regras sociais, das crenças culturais, somos atingidos bem nesse local.
No começo, bem no começo, nem entendemos porque estamos sendo repreendidos e maltratados.
Somos somente o que nós somos, mas de algum modo isso não é o suficiente.
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Após umas pancadas da vida percebemos que somos diferentes dos demais naquele ponto vulnerável, que no expõe e nos deixa envergonhados.
E é apartir daí que começamos a vestir nossa couraça emocional, a esconder a sensibilidade do mundo que ousa nos ferir.
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E essa armadura acaba servindo muito bem para que nos sintamos inseridos na sociedade, que somos parte de uma comunidade.
Somos agora todos iguais.
Um número, que arredonda os milhões e bilhões de pessoas no mundo.
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Até que conhecemos alguém que possui algo a mais. Percebemos que ela deixa transparecer em seu jeito de ser aquele ponto vulnerável.
E nos apaixonamos, deixamos cair as couraças e mostramos nosso lado sensível ao ser amado. A vida, que antes parecia mecânica agora tem vitalidade, tem luz, tem cor e sentido.
Agora podemos ser novamente, sem esconder.
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Mas é óbvio que a vida, irônica e trágica, acaba trazendo um drama de um término, uma traição ou uma despedida, que faz com que o nosso ponto sensível novamente seja estilhaçado.
E mais uma vez voltamos a nos fechar pro mundo, com medo de nos machucar.
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Agora, nosso Ego-Persona está mais esperto e consegue fingir vulnerabilidade quando alguém se aproxima. Se disfarça de um sorriso amarelo, de um humor ácido, um ar de deboche, fantasias românticas, formas que evitam sentir a realidade e encarar a verdadeira exposição.
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Mas, mesmo com tanta inteligência em saber burlar as dores originais, acabamos no final nos sentindo sem ânimo, sem propósito, sem o Eu.
E há um grande abismo entre quem estamos agora para o que somos, pois no fundo do penhasco do vazio encontra-se a ferida, as dores causadas ao nosso ponto sensível.
E há um medo surreal de encarar e reviver esse mar revolto.
Mas não há outra saída. Ou nos arriscamos atravessar, ou permanecemos a cada dia perdendo a nossa alegria de viver.
E de uma forma extremamente inusitada percebemos que sempre houve uma ponte que conecta o nosso ponto de estadia para nosso ponto de origem, chamada Vulnerabilidade.
Pela mesma via que a vulnerabilidade nos leva a nos machucar e a nos fazer fechar ao mundo, é também ela que nos faz sentir novamente e nos abrir pra nós mesmos.
É somente através da abertura, da confiança de que a cada nova ferida em nosso ponto sensível, nos tornamos mais fortes, mais articulados e mais preparados pro próximo baque que a vida der.
As pessoas que ainda não perceberam que viver se trata de ser vulnerável acaba se fechando e exigindo que os demais escondam o diferente, o sensível e o fraco.
Mas na realidade o foco nunca será o outro, nunca será o desamor ou a padronização.
O ato de controlar fora é imposto para que ninguém mais os machuque dentro.
É somente uma forma de proteção.
Então, pra quem esse texto chegou hoje, está na hora de se abrir novamente e mostrar suas verdadeiras cores ao mundo , sem ter medo de retaliação, sem ter medo da exposição ou de sentir ferido novamente.
Viver é isso, amar as nossas dores como forma de bálsamo e cura.
Pois somente a gente pode entender nosso lado sensível e o quão amado ele deve ser.
Ser vulnerável para livre ser.
Olha só: eu tinha um coração manteiga nasci assim, talvez por ser muito amada pela minha família. Daí cresci e comecei tomar minhas próprias atitudes que sempre foram motivadas pelo coração manteiga, até aí tudo bem. Assim que a gente cresce tudo é intenso mas tudo é muito rápido também, daí cresci mais um pouquinho e comecei a fazer escolhas, movida pelo tal coração manteiga, até então tudo bem se não fossem as escolhas erradas que eu me acostumei a fazer, tive decepção, ingratidão, ilusões... e não me venham falar para não criar expectativas sendo que é a melhor parte da história você poder contar pelo menos com seus sonhos, impossível viver sem expectativas... mas aí lembram do coração manteiga ? Então ele derreteu...e como se fosse num passo de mágica virou pedra ! Nossa não tinha percebido isso, eis que apareceu alguém corajoso pra poder trazer de volta a doçura do meu coraçãozinho manteiga, e como num passo de mágica de novo ele amoleceu e se derreteu todo... seria um lindo final feliz, se não fossem as escolhas erradas de novo... Moral da história: não importa o quanto você ama ou se doa, o que importa é, e sempre será saber fazer as escolhas certas.
Onde será que se perdeu o menino que fazia poema com a lua, bicicleta e tamanco. Que fazia rir o coração e a alma?! Foi buscar sabedoria, estudou tanto que perdeu a alegria, a sensibilidade do poema sem rima e as preciosidades e a simplicidade que teve na vida.
Você nunca vai entender o que eu sinto, se não tentar ouvir com o ouvido do coração e da sensibilidade as palavras que emanam de dentro do meu ser
Não baste apenas ter um bom cavalo para vencer uma corrida...
É preciso também ser um bom jóquei.
Vamos chegar! ...
Na minha fortaleza de mulher, encontro ainda espaço para ser feminina, para chorar naquele filme romântico, para sorrir de bobagens, achar que super heróis existem.
Mas eles existem, não é mesmo?
Ainda consigo ser forte dentro da minha fragilidade.
Ainda me sensibilizo com as lágrimas alheias, com a beleza da natureza, ainda tenho medo do escuro, mas não gosto de luzes acesas daquelas que machucam os olhos.
Nesses momentos controversos me sinto tão humana, mas ao mesmo tempo tão próxima de Deus, e essa proximidade que faz o que eu sou.
Tens uma alma translúcida e linda, é ela que através das lentes dos teus olhos, reflete a beleza em mim.