Sensibilidade Sentir
O problema não esta em sentir-se um peixe fora do aquário.
O problema esta em não saber respirar fora dele.
Sentir e expressar-se
Querer ir contra a corrente não desfaz os enganos e é perigoso. Somente Sócrates podia fazê-lo. Discordar é considerado uma ofensa porque significa condenar a opinião alheia. Os contrariados se multiplicam tanto em consideração àquele que foi criticado quanto àqueles que o aplaudiam. A verdade é de poucos, mas o engano é tão comum quanto vulgar. Não se conhece o sábio pelo que fala em público, pois não o faz com sua voz, mas com a da tolice comum, por mais que discorde dela interiormente. A pessoa sensata foge de ser desmentida e de contradizer os outros: rápida na censura, é lenta para torná-la pública. O sentir é livre, não se pode nem se deve violentá-lo. O homem prudente refugia-se no silêncio e se mostra a poucos e sábios.
*** O Significado... ***
Uma hora você vai sentir falta de um papo agradável, vai sentir falta de um carinho sincero, do um olhar intenso, uma hora você vai sentir que era aqui que gostaria de está, aqui que deveria ficar... Talvez você ainda perceba o quanto eu quis dar e você nunca percebeu, nunca deu valor, me dizia que não era a hora, o tempo, não tinha cabeça, que seu coração estava em outro lugar...
Ai é que está, quando tudo isso ficar bem claro pra você... Se Deus quiser... Estarei feliz nos braços de alguém que perceba tudo isso e sem medo se entregue...
Estarei fazendo planos com alguém que saiba o significado do “eu preciso de você agora!”
Estarei sendo feliz!
O mais estranho é que pela primeira vez na minha vida, eu comecei a sentir alguma coisa por alguém que não fosse eu mesma. Isso me deixou morrendo de medo para falar a verdade.
Mas eu gostei.
Medo? Sim, mais medo de ser assim. Queria sentir o q você sente, dizer tudo o que você diz, mais não consigo, nem tem como. É essa coisas não são assim. Simples? é, e muito, quem complica são as pessoas.
A gente passa anos acreditando que amar é sentir borboletas no estômago. Aí, em um dia comum e sem nem estar usando aquela pulseira da sorte, aparece alguém que simplesmente te faz sorrir e sentir alguma coisa que você não sabe exatamente o que é… mas é bom. E esse sentimento cresce tanto que a gente começa a desconfiar que nunca entendeu (e talvez nem vá entender) o que é amar.
Daí a gente começa a ser bem cuidada e entende um carinho, através do olhar. Daí você se pega sorrindo no meio do filme de suspende. Termina os dias sentindo o toque, e mesmo que sozinha, dorme bem. E é no sentimento de segurança que a gente aprende que amar é muito mais que desejar estar perto. Amar é sentir ciúmes, mas confiar cegamente, é entender que a bateria acabou, que o trânsito estava caótico, que a noite com os amigos, é simplesmente baralho e cerveja, e que ele está com você porque realmente não quer mais ninguém. É perdoar sem nem precisar pedir perdão.
Amar nunca foi sentir borboletas no estômago. Amar nunca vai ser desconfiar. E é com aquela pessoa, que conheceu em um dia comum, que a gente percebe que amar é se descobrir, é não entender e entender, é se sentir única, especial.
"É necessário espaço para criar, para viver, para sentir falta. É necessário ter espaço para ter a sua própria identidade, para cuidar dos seus anseios, para seguir o seu caminho. É necessário ter espaço para expressar, para amar. A vida é cheia de espaços, vazios a serem ocupados, talvez novos a serem criados, alheios a serem conquistados, nossos a serem perdidos ou mantidos.
É necessário ter um espaço entre a loucura e a sanidade, sem deixar que este margeie nenhum dos extremos. Talvez mais importante que ter um espaço seja saber o tamanho que ele deve ter. Saber dosá-lo. Espaços de mais ou de menos incomodam, sufocam, as vezes faltam e as vezes sobram"
"Apenas uma imagem! E todo o seu ser frágil se revela. Não é compaixão, mas o sentir a sinceridade do seu sentimento; não exposto em palavras, e sim, um deixar-se ser você mesma."
Quando
Quando olho para mim não me percebo.
Tenho tanto a mania de sentir
Que me extravio às vezes ao sair
Das próprias sensações que eu recebo.
O ar que respiro, este licor que bebo,
Pertencem ao meu modo de existir,
E eu nunca sei como hei de concluir
As sensações que a meu pesar concebo.
Nem nunca, propriamente reparei,
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei
Tal qual me julgo verdadeiramente?
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente.
Você poderá sentir solidão, querer e não ter alguém para compartilhar um desejo, uma risada, um sonho, uma história mas acredite, e as vezes essa solidão vai te fazer esquecer alguns critérios de escolha, vai fazer você querer alguém qualquer, ai nasce a ilusão, as lágrimas o sofrer doido, neste momento você vai achar que será sempre assim, que a pessoa que procura não existe e que todos vão te fazer sofrer, vão te iludir, ai você se fecha para o amor, não faça assim, tenha paciência, e aprenda e sentir os sinais do amor verdadeiro. Olhos no olhos, coração palpitando quando vê a pessoa, o primeiro e o último pensamento do dia é essa pessoa, os flashs da memória são as imagens dessa pessoa, estar longe faz doer o coração mas quando se falam seja por sms ou por telefone parece que estão juntos, o ar passa a ter perfume e claro o perfume dessa pessoa, o beijo tem sabor, o abraço é acolhedor... sim! esse é o amor, e quando isto acontecer, se entregue, seja o melhor de você mesmo para esta pessoa e vida intensamente. Não beije por beijar, não abraçe por abraçar, não chore por chorar e não viva por viver, perceba os sinais e de valor a eles, ame!
Só sei que somos jardim...ao se sentir cuidado, até o capim nasce bonito, imagine então seres humanos...
Falando de coração, todos têm o direito de sentir saudades. Mas são poucas as almas que sentem saudade sem a ausência de culpa. Geralmente a saudade vem acompanhada de uma boa dose de arrependimento.
Eu me machuco toda por dentro, talvez pelo fato de sentir muito, mais eu vou aprender a me resguardar mais para mim, esperar menos das pessoas talvez seja a minha melhor alternativa.
Deixa eu te ensinar uma coisa.
Não negue seus sentimentos.
Não se culpe por gostar, sentir raiva,
saudades, enfim.
Somos seres humanos, o segredo não é negar,
mas sim saber dominá-los.
Sentir saudades do que nunca aconteceu, é apenas uma história que inventamos para amenizar a dor de não ter algo que tanto queremos, é ter e não ter, sentir e ao mesmo tempo não sentir nada, é querer e não poder. Chorar faz parte da vida daqueles que desejam e não podem, que amam e são desamados. Sentir-se perdido é normal, qualquer um se sente assim, principalmente os que amam loucamente.
- Cherry!
Aquele que cativas
Me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata, mas responsável é demais
Devia ter uns 14 anos. Estava na sala de aula, olhar compenetrado no quadro-negro, quando de mão em mão chegou até mim um bilhete de uma colega que costumava ser esnobada pela turma e com quem conversara algumas poucas vezes na hora do recreio. Ela me convidava para ir a sua casa à tarde. E concluía com uma sentença: És eternamente responsável por aquele que cativas.
Eu não tinha a menor intimidade com aquela colega e não estava a fim de ir a sua casa. Mas ela havia recorrido a Saint Exupéry. Me impressionou.
Fui à casa dela, conversamos, emprestei uns cadernos, mas nunca ficamos íntimas e nunca mais ouvi falar da garota. Hoje deve ser uma ótima advogada, já que desde menina conhecia as manhas para se convencer alguém.
O que ficou daquela tarde foi o argumento. “És responsável por aquele que cativas.” Acabei rezando por essa cartilha por um longo tempo. Bastava a pessoa simpatizar comigo e eu me sentia na obrigação de ser atenciosa a ponto de fazer coisas que não queria. Até que um dia dei um basta nesse trelelé.
Com todo o respeito ao autor de O Pequeno Príncipe, a terceira obra mais publicada e traduzida no mundo, presença constante nas listas dos mais vendidos mesmo 68 anos depois de ter sido lançado, me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata e envaidecida, mas responsável é um tantinho demais.
A frase, que não deixa de ser um bonito verso, ganhou ares de reprimenda e punição. Cuidado: se alguém gostar muito de você, se passar a depender de você, danou-se, será obrigatório adotá-lo. O que era pra ser espontâneo virou um dever.
Reconheço as melhores intenções do livro, que é belo e merece continuar sendo lido por muitas gerações. Mas a frase, quando usada como ameaça, cria um mal-estar entre cativantes e cativados. Será mesmo que você é responsável por quem se encantou por você?
Sei que há pessoas de má-fé que seduzem os outros por diversão e depois desaparecem, deixando o seduzido chorando abraçado às suas ilusões. Maldade. Não se deve brincar com os sentimentos de ninguém, aprendemos isso antes mesmo de aprender a ler. Mas nos casos em que a sedução se deu de forma não proposital, ninguém deve sentir-se amarrado.
E mesmo quando houve sedução intencional e essa foi retribuída, virando um relacionamento, quem desama primeiro não precisa se sentir culpado se resolver ir embora. Que seja educado, gentil, amável com aquele que tanto o preza ainda, mas está liberado para tocar sua vida de outra forma e à distância. Quem fica deve aprender a fazer o mesmo. Não é fácil ser rejeitado, mas transferir a responsabilidade do seu bem-estar para outra pessoa tampouco é uma atitude cativante.
Nada pessoal, pequeno príncipe. Apenas um contra-argumento.
O rio corria incessantemente, mas parecia secar vagarosamente. Gota por gota, pude sentir se esvaindo de mim. Não somente indo para longe, mas sugando tudo de mim e me deixando com sede e totalmente vazio. Já não tinha mais forças para correr em busca de suas águas e já não podia mais sentir a brisa no meu rosto. O Sol castigava dia após dia e a estiagem se prolongou até hoje e quem sabe até amanhã ou depois.
Meu universo que havia se tornando um pouco azul, voltou a ser acinzentado, agora com traços negros de solidão, algumas texturas vermelhas de traumas, e vários tons de ingratidão.
Meu corpo inerte e sem forças jogado pela imensidão do universo, como um astro desgovernado, perdido no vazio, vagando sem rumo