Semana da Pátria
A Pátria não é minha,
mas dela sou a vizinha,
A tropa não é minha,
dela tenho sido a poesia,
A História não é minha,
mas a memória sou
a zeladoria para que
não se fale deles
nenhuma covardia.
Dói o meu tornozelo,
e eu não posso voar,
Bem que eu gostaria,
creio que a poesia
vem cumprindo
melhor a mística
missão de reclamar.
Ali estão detidos
13 membros
Da Aviação Militar,
é de desesperar;
Não se tem nem
ideia quando este
pesadelo irá acabar.
Não sei do General,
notícias dele não há,
Não sei nem se ele
está sendo tratado
bem o suficiente
para melhorar.
Sou o verbo
que denuncia
abertamente
na boca do
jovem tenente.
Nesta Pátria
há quem
nela durma
e que se
desencontra
na esquina
do destino
indiferente
ou conivente.
Não me importo
nadar contra
a corrente,
vou escrevendo
nas páginas
da vida
que estou
descontente
porque estão
arruinando
o General,
e acho que
nem sei mais
o quê é poesia.
Anseio libertar
a tropa mesmo
sem ter a ideia
de como fazer,
só sei que não
há mais tempo
a perder,
o maltrato
rompeu todo
o limite humano.
A minha poesia
se transformou
na epopeia
dos militares
injustiçados,
da Pátria ferida
mesmo não
sendo a minha,
Os meus versos
estão tristes
a cada dia
mais um pouco.
Não sei quem
é o novo
advogado
do General,
Não sei como
se encontra
o estado
físico dele,
Só sei que isso
tudo me inquieta,
e escandaliza,
Porque esse
absurdo não tem
nenhum cabimento
de manter preso
em precárias
condições,
ele que deu a vida
inteira à Pátria.
Só sei que
na imprensa
saiu que forjaram
um expediente
falso contra ele,
e assim vem
sendo contra
muitos outros
militares presos,
E isso tudo tem
me horrorizado
frequentemente,
Não sei o quê
será deles
daqui para frente,
Só sei que daqui
de longe vou
sendo poesia
para que a verdade
não seja esquecida.
Não se
prende um
inocente
e leal
soldado
da Pátria,
não se
maltrata
o físico
de quem
em missão
a vida toda
ao povo
entregou,
e à ele nunca
se recusou.
É a epopéia
e indignação
de quem
sabe de
quem se
trata,
e tem
aleveza
que pela
liberdade
de quem
merece
não cruzou
os braços,
e a boca
jamais calou.
Não é
a primeira,
e nem será
a última
vez que
declaro
que da
trincheira
sou o último
soldado
mesmo que
ninguém
em mim
acredite,
sou a tal
poesia que
ultrapassa
a fronteira
mesmo
que se
encontre
fechada
para tocar
o coração
e pedir por
Humanidade.
A nossa Pátria
vem sendo
destruída,
desde o
dia que uma
estratégia
macabra
foi despejada.
Ela caiu na
boca do povo
que fez bem
o famoso
o refrão que
fez mal para
cada um
de nós
o engendrado
eco sinistro:
- Eu odeio
o Brasil!
Não paraste
para pensar
aonde está
a soberania
dos artigos,
parágrafos
e alíneas;
ela que
deveríamos
resguardar;
e entender
que urge
por nós
mesmos
respeitar.
A verdade é
que nunca
estiveram
do nosso
lado desde
a época que
ensinaram
comer
enlatado,
colocando
assim
o homem
do campo
enlutado,
e o lançando
a diáspora
sem ter
a chance
de para
as raízes
regressar.
Quando se abdica
Da própria vida
Em prol da Pátria,
As cobranças são
Bem mais duras
Do que o costume,
Me dou com toda
A mística a minha
Voz aos leais,
Porque soldados
Para os tiranos
Não são humanos,
E só servem
Para serviçais.
A voz da tropa
Elevada contra
A tirania sempre
É mais perseguida
Do que as demais,
Porque quem se
Dá ao povo de peito
Aberto sempre acaba
Sofrendo bem mais.
Não há mais como
ocultar a preocupação,
Pois há um mal acordo
a caminho da segunda
Pátria que atrairá o Deus
da Guerra para dançar
Sobre o continente.
O Arcanjo se encontra
amarrado e com ele
uma legião de Anjos,
O tirano não entende
que precisamos deles
Em liberdade para nos
proteger de todo o Mal,
E que a reconciliação
tem tudo de celestial.
Eis a letra torturada
que escorre das mãos
Do cirurgião que foram
cruelmente quebradas,
Eis a oração de joelhos
da esposa do missionário,
Assim segue o poemário.
Azovstal
Não há nada que dimensione
o sentimento sobrenatural
de entrega total a Pátria
vítima de uma invasão brutal.
Na batalha final ser um dos últimos
a resistir enquanto o socorro
não vem em Azovstal que cercada
da covardia da tropa inimiga
continua sem nenhuma guarida.
A Lei da Vida precede a Lei da Guerra,
resgatar uma tropa ferida
é uma máxima que sempre deveria
ser seguida em toda a Face da Terra.
Wittmarsum
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão poético
da nossa Pátria amada.
Descanso dos guerreiros
no jardim do príncipe,
Minha poesia sublime,
Nova África e estrela azul
talvez que amo a cada
dia mais mês a mês.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão de ternura
da nossa Pátria amada.
Com apego as origens,
garra e união aqui
no nosso Vale Europeu
ergueram cidade
nesta Pátria sagrada
onde vive a liberdade.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão de paixão
da nossa Pátria amada.
Reverencio a sua gente
que sabe ser acolhedora,
a Natureza embaladora
e os teus sabores bem
postos na mesa e tudo
aquilo que fostes, és e serás.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão amor
da nossa Pátria amada.
Bicentenário Nacional
Minha Pátria adorada,
ondeia a memória
originária que levava
o nome Pindorama.
No teu heroísmo
rebatizado com
o nome de Brasil
permaneço derramada.
Em crescente vibração
por este Bicentenário,
transformei em canção
o grito do Ipiranga.
A Independência não
é ilusão e deve ser
sempre conquistada:
a Pátria deve ser amada.
Nas tuas mãos me tens
de corpo, alma e coração,
este Bicentenário é
um voto de renovação.
A tua Independência
ainda há de ser perpétuo
orgulho e glorificação
diária da nossa Nação.
Ergueu-se o Sol sob o céu
da nossa Pátria Amada
neste tempo Bicentenário,
hoje é dia de recordar
as lições do Pacificador
que se deu incansavelmente
ao Brasil por profundo amor.
Duque de Caxias escreveu
a História na Balaiada,
nos Farrapos, na Guerra
do Paraguai e em outras
revoltas conduzindo
o estabelecimento da paz
e da ordem necessárias.
Para o bem da nossa Nação,
Duque de Caxias não cedeu
para que a guerra fixasse
morada no coração da tropa,
fez da paz a maior escola
e a deixou como legado
perpétuo para cada soldado.
Duque de Caxias, o Pacificador
e Patrono do Exército Brasileiro,
o reflexo desta herança atemporal
virou marcante signo espiritual
e brio dos nossos valentes soldados
que fascinam o mundo inteiro,
e orgulham todos nós brasileiros.
Como poetisa de muitas luas
fundei a minha pátria
na América do Sul profunda
onde só no teu coração
tenho a mais doce morada,
e tua alma só ficará sossegada
quando entre meus braços
você se pôr como o sol
entre as estrelas para descansar.
A Crimeia é a Pátria
sagrada dos tártaros,
que por fraternidade
histórica e territorial
pertence a Ucrânia,
A Crimeia tem a sua
própria Cultura,
a sua Língua eReligião,
A Independência
Nacional da Crimeia
também é reconhecida
sob o conhecido guião
do artigo 4° da Constituição,
e tem gente que finge que não vê:
"A prevalência do direitos humanos,
a autodeterminação dos povos,
a não-intervenção,
a igualdade entre os Estados,
a defesa da paz
e a solução pacífica dos conflitos",
e mais tantas outras coisas
que deveriam fazer a diferença.
O quê nos colocava no topo do mundo
e nós concedia grande pendor
foram deixados para trás
porque o quê tem valido é tudo
aquilo que derrete o cérebro, envenena a língua e para o teclado
ultimamente tem escorrido;
Só sei que até o passaporte
para o absurdo tem sido o imperativo,
e se ali não for aceito a prisão
é destino certo e dê graças
a Deus por ainda não ter morrido.
[Longe de mim fazer discurso de ódio,
a guerra e a ocupação colonial
proporcionam tudo isso,
intoxicam até quem não
tem nada a ver com o ocorrido,
e eu não calo o quê deve ser dito].
Tudo aquilo que rompe o respeito mútuo e o afeto com a nossa Pátria não serve para nós. Pensar em paz, falar em paz, agir em paz e agir com paz.
As flores do Ipê-Amarelo
ornam a minha fronte,
A minha Pátria é una
indivisível e tem nome.
Três são as minhas
inquebrantáveis Forças,
e elas são inseparáveis.
Há obscuras intrigas
que impedem que tu orças
o tamanho do estrago
que provocam as ofensas.
No meu sangue correm
a cor do Pau-Brasil
e este amor vibrante.
Cinco são as minhas
regiões que meu espírito
de Sábia-Laranjeira não
permite conviver com divisões.
(A minha Nação é brasileira
ou brasileira que não aceita
nenhuma metade porque
nasceu numa Pátria inteira).
Ave mítica da Mata Atlântica
desta nossa Pátria romântica
do coração de quem jamais
esquece ou desaparece
com os próprios símbolos;
O Mutum-do-nordeste
nas pontas das suas penas
carrega a cor das estrelas
azuis que no ar escrevem poemas
que a incivilização conspirou deter.
Minha Pátria profunda,
eu te coloco no meu
amor mais absoluto,
No verdor das tuas
florestas eu tenho
o meu poético mundo,
No amarelo das tuas
riquezas tenho
a glória do destino,
No azul do teu Céu
tenho o abrigo
mais sublime e lindo,
E sob a proteção das tuas
vinte e sete alvas estrelas
confio na tua guarda
plena e altaneira
da nossa Independência
e deste peito de Sabiá-Laranjeira.
Vejo pessoas de outros
lugares do mundo lutando
para ter direito a sua Pátria,
o seu Idioma, a sua Bandeira,
a sua Fé e a sua Cultura,
Há quem finge que não perceba
contribuindo com o aumento
do absurdo, da dor e da tormenta.
Mesmo diante das adversidades
nada é capaz de apagar
com o afeto e a ternura
de quem está no front da luta
do seu direito de existência.
Nós temos tudo e muito mais
para viver melhor e em paz,
e que para muita gente para ter
o direito de existir quanta falta faz.
Se você não gosta disso ou daquilo,
faça por si mesmo o quê que
você deseja sem ser depreciativo
com tudo aquilo que temos
e por tudo aquilo que foi construído.
Mata Atlântica
Adorada Mata Atlântica,
cinturão verde esmeraldino
da minha Pátria Romântica,
Amada Mata Atlântica,
olhar para as copas das árvores
e se derreter de amor
por suas bromélias, orquídeas
e me cobrir com suas poesias
pelo Divino desígnio sempre
esteve escrito no meu destino.
Chama Militar
Quando um homem decide
se tornar militar para servir
a Pátria ele decide pelo heroísmo,
e não se tornar um assassino,
quem disser o contrário
está simplesmente mentindo.
O militar que se imolou na porta
da embaixada da potência ocupante
em protesto ao Colonialismo
colaborador da própria
Nação merece ser reconhecido
pelo seu heroísmo na História.
Merece todo o respeito o militar
que optou pelo ato extremo
de protesto contra o sofrimento
que as pessoas têm vivido na Palestina
sob o jugo dos seus colonizadores.
Posso afirmar em alto tom
que ele entendeu a real
função na vida de ser militar,
e deixou a altiva mensagem
que um militar que se preze
deve proteger e não assassinar.
Rogo ao Senhor do Destino
que as chamas no corpo do herói
sirvam para trazer muitas luzes
às mentes obtusas da classe dominante
para que ajam para deter o sofrimento,
porque as chamas no corpo deste militar
não hão de ser apagadas nem pelo tempo.
In Memoriam a Aaron Bushnell
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