Selva
A Selva
A selva
Vivemos tempos difíceis! Tempos em que ninguém ama ninguém. Sim! Ninguém ama ninguém! Bem diriam alguns, mas isto e no mundo! E eu diria, não é no mundo, é na igreja! Se fosse só no mundo estava tudo bem, a verdade é que é na igreja .
Coitado de quem é pastor hoje numa igreja! Este (quando é humilde, pois muitos não são humildes) sofre terrivelmente, já que nunca tem ninguém do seu lado,(Nem ministério da igreja, nem ovelhas, que se poderem tranformam-se em lobos) Está só e só continua porque sabe que ainda tem Deus do seu lado. Às vezes nem a esposa está do seu lado! Mas também há pastores opressores, que têm o ministério da opressão! São os papas da igreja! Têm o dom de oprimir os colegas, ( afinal são os pastores presidentes) que devem se calar ao "sumo pastor". Há crentes que não amam ninguém, pois dizem "O amor faz mal ao próximo". Ninguém se preocupa com ninguém, ( Nem com doentes, nem com os presos).
No mundo é o que vemos. Maridos matam esposas e vice-versa. País matam filhos e filhas. Filhos matam pais e mães e avós. E há todo um conjunto de práticas que mostram a falta de amor!
Ao menos que alguns se arrependam! Oremos pois!
Série: Minicontos
FILHO DA OUTRA
O menino trocou a aridez nordestina pela selva de pedras. Logo o mundo lhe acolhe. As mãos que lhe afagam o apedrejam, Mas a história se encarrega de cicatrizar o golpe. E a primavera promete florir...
Acaba ficando contigo até o final da tua vida, o caçador que na selva se negou a te dar um tiro, pelo, simples fato de ter te admirado e entido que você valia mais vivo do que morto para ele...
Um dada altura da vida fui leão, o rei da selva, cão farejado, dono da situação. Hoje encontro-me na condição de estar a ser comido pelas hienas da saudade que vivem no meu pensamento.
Na minha condição humana, vejo o meu corpo, espírito e a alma enfraquecerem e a saudade matar-me ao contar dos segundos. A fome da saudade, vai me comendo aos poucos.
Ainda estou vivo….
NA SELVA DA ESTABILIDADE PRIVADA
Demétrio Sena - Magé
Há grande mérito em se prestar um concurso, ser aprovado e admitido em uma empresa pública. Dificilmente se conquista um emprego dessa natureza, sem empreender esforços admiráveis, muito estudo e disciplina. Infelizmente, muitos não repetem ao longo da carreira os méritos iniciais, conscientes de que o poder público não é muito criterioso com quem já ingressou na máquina pública e passou pelo período de aprovação. Com isso, os funcionários públicos competentes e trabalhadores permanecem, mas os incompetentes e alguns que até pasaram de formas inexplicáveis, também. A menos que cometam algo muito grave.
Na empresa privada, os empregos são escorregadios. As hierarquias ostensivas e permanentes testam a cada dia os nervos, a estabilidade emocional, a inteligência psíquica e a competência específica de cada funcionário, sempre com o sinal de alerta de que a vaga está na corda bamba. É como se houvesse um reconcurso diário, para reafirmação da garantia do emprego. A concorrência está sempre ao lado e a capacitação permanente que o próprio trabalhador se obriga, não é apenas para promoção. É para não ceder o seu lugar ou não ser incluído entre os passageiros do próximo navio de cortes para economias diversas.
Como existem alguns funcionários públicos inexplicavelmente aprovados, muitos funcionários da iniciativa privada não foram, inexplicavelmente, aprovados na máquina pública. São esses, os que só saem de seus empregos quando querem ou por falência das empresas. Pessoas que por inteligência psíquica; neural; por méritos diários, reincidentes, critérios e capacidade sem fim, conquistam a estabilidade que a lei não lhes assegura. Trabalhadores que se constroem ao longo da vida e ajudam a construir ou elevar "suas" empresas aos patamares que elas alcançam.
Minha total admiração aos funcionários públicos que fazem jus - mesmo estando seguros em suas vagas - aos empenhos e desempenhos que os efetivaram de uma vez por todas, lá no início. E de forma especial, minha total admiração a todos os que fazem de suas aposentadorias, cinturões de lutadores pesos pesados que lutaram a vida inteira, quase ao pé-da-letra, sem amparo definitivo nem trégua e sob os olhares constantes dos que podem, de uma hora para outra, dar um tombo frio e cruel em suas carreiras.
Gosto de escrever sobre a mata, o verde e a selva... Gosto de sentir o vento, pisar a areia, tocar a terra. Gosto de pensar que com uma união planetária hoje, transformaremos o amanhã...e de acreditar que a maioria têm boa vontade e forças para evoluir. Um primeiro passo, um pouquinho de cada vez... é disso que precisamos.
Quem não se batizou ainda nas águas da selva da roça tem a opção de ser batizado na selva de pedras, que retém a água; e ambas salvam, porque o que importa é o elemento fé: "Quem crer e for batizado, será salvo."
Minha vida é minhas neuras
Na selva do Nereis o galo não para de cacarejar e os pintos a piar... também tem sabiá e outros pássaros a cantar, e as passarinhos felizes bate as asinhas e põe-se a voar... com tanto barulho eu não consigo me concentrar, às vezes tudo isso me enche os pacová...e sem tudo isso eu deixaria de respirar...
Sampa Variedades
Selva de pedras, sombras de poluição,
Muita gana e dramas, sonhos e razões,
Os medos, a pressa, as preces, os começos,
Muita busca, muitas histórias, muitos cenários e muitos personagens.
Pedras e Pedradas: A Escolha que Fazemos
O mundo, uma selva de pedras, desafia cada passo que damos. Algumas pessoas se tornam as próprias pedradas, ferindo tudo e todos ao redor — “ai daqueles que os cruzem no caminho.”
Outras, com sabedoria e coragem, usam essas pedras como degraus para alcançar seus objetivos, edificando suas vidas mesmo em meio ao caos.
Os feridos, por sua vez, levantam muralhas defensivas, bloqueando sentimentos e oportunidades, ou acabam se tornando novas pedras nesse ciclo interminável de dor e resistência.
Mas há sempre uma escolha: construir, superar e transformar. As pedras estão aí — cabe a nós decidir o que faremos com elas.