Segurança
Acima de tudo, aprenda a construir o seu lugar. Uma terra onde a tempestade não lhe alcance - ou onde você possa emboscá-la.
Todo e qualquer patrimônio artístico, cultural e patrimonial público necessita de pelo menos um inventário governamental de qualidade, que seja minucioso, especializado e gabaritado por verdadeiros profissionais competentes de verdade dos setores, dos mercados e das áreas inventariadas. Sem este material fidedigno fica quase impossível qualquer ação de busca, recuperação e resgate.
Antes da oposição a venda de armas de fogo em futuro projeto a ser votado a sociedade civil esclarecida deve se movimentar contra a farta proliferação e fácil comercialização de pre-armas letais de fabricação oriental adquiridas por qualquer um, encontradas nos comércios informais e em banquinhas de ambulantes nas principais cidades do Brasil.
A criminalidade no Brasil ainda é mais forte, por que está de forma torpe mais próxima do dia a dia das populações de trabalhadores nas favelas e nas comunidades de baixa renda. A força de segurança cada vez mais fraca e longe por sucessivas politicas publicas equivocadas pela beligerância, afinal o único dialogo efetivo que poderia ser iniciado de forma eficaz, seria pela cultura resgatando nos lugares esquecidos uma nova oportunidade comunitária e cidadã. Enquanto incendiarem os lugares para matarem alguns mosquitos, todo mundo perde pois as queimadas só mais enfraquecem o solo que poderiam ser bem mais férteis.
A educação é sempre a base para qualquer investimento cívico, politico e social democrático verdadeiro. Tudo que difere disto é mais uma sórdida mentira.
Não politizem, só pensem, quanto dinheiro gasto em obras milionárias no exterior com uma região aqui esquecida, abandonada e agonizante como a Amazônia do Brasil.
A falta das politicas publicas educacionais e culturais efetivas geradoras de bons sonhos existenciais a médio prazo e a crescente escassez de oportunidades profissionais, incentiva de forma injusta e equivocada a falsa felicidade e realização pessoal de vida, para as meninas pela maternidade precoce. São elas esquecidas órfãs sociais em um papel despreparado de irmãs-mães, cada vez mais cedo que dificilmente conseguem dar prosseguimento de vida. O agravamento desta situação, não para por aqui pois em poucos anos e muito mais desesperador, pela invisibilidade de uma crescente população geração abandonada de meninas mães e filhos sem pai, via o fomento culposo institucional de ausência politicas preventivas e de programas educacionais da maquina publica, contraporá uma mão de obra cada vez mais barata, farta e fácil, desqualificando a virtude da vida para toda uma sedenta marginalidade crescente e cada vez mais dominante, aliciadora e impositora de uma falsa felicidade efêmera e imediatista de consumo fácil, tão presente nos grandes bolsões de miséria urbana nas periferias sombrias das grandes cidades deste nosso tempo.
A policia e a população, infelizmente ambas são vitimas de politicagens menores bissextas da despreparada maquina publica brasileira.
Não importa quão modernas sejam as ferramentas, quão claras estejam as metas ou quão talentosas sejam as pessoas - se a equipe trabalha com medo de errar, de perguntar, de discordar ou de ser quem é, o potencial coletivo fica comprometido.
O que se passa nas ruas e nas mentes inquietas de hoje é, talvez, reflexo de um mundo que se esqueceu da verdadeira essência do homem. Andamos a confundir o que é lei com o que é luta, e pior ainda, transformamos um acontecimento num espetáculo, onde se agarram às divisões mais fáceis. Mas a lei, não vê cores, nem se interessa por identidades. A lei é, ou devia ser, o pacto entre os homens para viverem em paz, sem temor, sendo julgados não pelo que parecem, mas pelo que fazem.
Se um homem transgride, não importa a cor da sua pele ou de onde vem. O que importa é o que escolheu fazer, e se isso feriu o acordo coletivo, deve ser julgado por esse ato. O problema é que a nossa sociedade, em vez de se centrar no cumprimento da justiça, prefere o caminho mais rápido, o da vitimização fácil, usando a emoção como arma. O que é grave, porque desvia-nos da verdadeira questão: a preservação da ordem, da segurança, da convivência.
E ao mesmo tempo, não podemos confundir indignação com legitimidade para a violência. Não há injustiça que justifique o caos. Quando se responde ao que se considera errado com mais transgressão, a causa perde a sua força, transforma-se numa afronta ao próprio conceito de justiça. A legitimidade não se constrói no tumulto, mas na persistência pela verdade, através dos caminhos corretos, por mais difíceis que sejam. Quem opta pelo caminho da destruição ou do ataque à ordem, perde o direito de reclamar a justiça. A partir do momento em que se cruza essa linha, a causa dissolve-se em erro.
Devemos entender que a justiça, para ser justa, exige paciência, serenidade e, acima de tudo, respeito pelas leis que nos unem. Quem infringe a lei, seja pela frustração de uma injustiça ou por puro desdém, deve ser punido conforme essa mesma lei. Não há lugar para violência, para desordem, se queremos construir uma sociedade melhor. Não se trata de dividir entre “nós” e “eles”, mas de compreender que o desrespeito pela lei, seja de onde vier, só perpetua o ciclo de destruição. E nós, como seres pensantes, deveríamos estar a quebrar esse ciclo, não a alimentá-lo.
Se nos afastarmos deste princípio, perderemos o sentido de comunidade e de justiça real.
Existem as fakenews da imprensa, da rede social, ditas oralmente e documentalmente. Os dois grandes males do século são o relativismo moral e a desonestidade intelectual.
E a paternidade, que era uma ideia abstrata, tornou-se uma realidade palpável, intensa e profundamente transformadora. A cada dia, descubro novas nuances desse amor infinito que me transforma a cada instante.