Seco
ONDE NAVEGAR MINHA NAU?
Onde navegar minha nau?
Tudo anda tão seco, árido
Esturricado pela desilusão
Sem encanto, sem vento
Desamparado, sem manual!
Onde navegar minha nau?
Sem água, sem dia, noite
Ferido no próprio coração
Perdido na solidão do tempo
Vivendo como um Bacurau!
Onde navegar minha nau?
Se não existe porto, mar
Tudo anda revolto na imensidão
Sem ver na linha do horizonte...
Um destino que possa atracar!
"Quer saber cara? Acho que te amo. Desculpa te dizer no seco assim, mais eu te amo. É, eu te amei naquela nossa briga chata. Te amei naquela madrugada.te amei no silêncio que você deixava.Te amei no dia que você não apareceu.Te amei quando você foi embora. Te amei quando você voltou. Te amei durante aquela musica e no filme de amor. Te amei de manhã, a tarde e a noite. Te amei no banho, no sono e na correria.Te amei nos segundos disponíveis. Te amei nos números nas letras e nos logaritmos. Te amei chorando e te amei rindo. Te amei ate mesmo quando te odiei. Me desculpa mais foi oque meu coração aprendeu a fazer, te amar durante todo o tempo. Dói ,e vai doer por mais um bom tempo.mais certezas mudam de lugar e mais horizontes se abrem. Portas se abrem, sorrisos se abrem. E eu não vou mais abrir mao disso por você. Não é cansaço,e não seria mesmo depois de correr vinte voltas em um campo de futebol.é que aos poucos o tempo corroí. E tudo se torna pó, e isso o vento leva,mais nao e capaz de trazer de volta. Nada consegue juntar novamente o inteiro que éramos. Fomos muito ainda que nao éramos nada. Hoje nos tornamos tão pouco, tao desconhecidos.E por isso paro por aqui. E dessa vez além de desistir de você , estou desistindo de nois."<br>
— Anna Maria Hausenback
Troca de pessoa.
Mudança, avança
A longo período seco.
Meto
Nariz onde não sou "chego"
Chegado de confiança!
Amor cansa?
Moeda compra tudo que não se sente...
Planta a rigor de pessoa
Que manifestou boa
Lembrança...
Ventania no Cerrado
Chia o vento no cerrado seco
Num grito fugaz de melancolia
Zumbindo a sequidão num eco
Nos tortos galhos em poesia
Este vento que traz solidão
E também traz especiaria
Dando aroma a esta emoção
E combustão a esta ventania
Calado pelo canto da seriema
Que com o sertão tem parceria
Choraminga o cerrado em poema
Das folhas secas em sua correria
Desenhando no vasto céu dilema
Do rústico e o belo em poesia
Musicando a natureza suprema
Da diversidade em sua agonia
(Vai o vento em sua romaria.)
Luciano Spagnol
Difícil é "engolir a seco," que as coisas não do jeito que a gente quer, que as estratégias precisam ser modificadas, que é preciso acalmar o coração, aceitar que o que é bom pra mim não é bom para outros e eu não posso mudar o sentimento de ninguém. Mesmo que eu alerte, que eu não acredite em certas promessas, sempre tem quem acredita e eu não posso fazer nada.
Interromper,impedir, não, eu não posso! Tudo tem uma razão de ser e as coisas acontecem no tempo certo, nem antes e nem depois. Esta nas mãos de Deus.
A felicidade é um terreno limpo seco, sem estrutura sem colunas, sem irrigação de luz ou àgua, é algo que não foi criado ou materializado.....ainda! É onde podemos ter e criar qualquer coisa, quantos comôdos couber, quantas cores quiser...plantar muitas flores, criar animais....despertar sorrisos, atrair pessoas apaixonantes pra compatilhar....a felicidade também não é perfeita. . Pois é feita por pessoas! Perdoe pessoas, ame pessoa ...se apaixone, se decepcione...mas ame a vida....compre um terreno e construa sua felicidade....faça alguém feliz....não espere o amanha....pois ele nunca vem.....e o terreno pode ficar vazio.
O jardim estava seco e quase sem flores
Encontrei uma pequena simples e singela
E presenteei a moça mais linda e bela
Flores são como poesia
E você uma linda melodia
Dias atrás te aclamei o céu
Em tão pouco tempo te tornastes meu féu
Mas eu engulo a seco
Não posso reconhecer
Que eu vi meu peito
Bordado a você
A noite me atordoou
Será que te aludi simpatia?
Mas meu cansaço logo te perdoou
Fiz do teu peito minha companhia
Eis que o tempo foi passando
O teu encanto também
Tu enxugaste o meu pranto
E me chamaste de meu bem
Já era tarde e eu não sentia
Eu não queria estar ali
Mas fui covarde, por covardia
Tomei tua mão e prossegui
E tua mão fria já não doía
Logo no peito eu percebi
Que amar podia, em cantoria
Porque amor não havia por ti
DESERTO SECO
Nado em terras secas, cheias de cactos
Despidas cegas como uma toupeira
Em breves rasgos onde descrevo o mar
Deserto seco de areia fértil ou estéril
Ninguém pode dar aquilo que não tem
Sou pó, ao pó eu voltarei a desfazer-me
Onde a vida tira-me as lascas, que importa
Nasce o sol e não dura mais que um dia
Depois da luz, segue-se a noite escura
Sombras que morrem na sua formosura
Tristezas transfiguradas pela ignorância
Nado no deserto de cactos em terra seca.
Não se irrite porque o poço está seco e não pode te dar água. Antes se pergunte, porque você continua insistindo em retirar água de onde, está claro, que não podes obter.
Respiro o ar seco de setembro.
Estou voltando...
Pariram mais duas hoje.
Abro um sorriso
pra confrontar o tempo.
Será assim
até São Pedro chorar.
no deserto tantas emoções.
tudo esta tão seco;
a vida está cheio de morte,
com um ar tudo soa num noite estrelada...
olho para céu esta cheio de vidas,
nossas almas se perdem num mar
de tantas perdições;
ainda espero que caia do céu,
minha perdição foi querer acreditar,
mais tudo pode se arrastar
ate não haja vida,
a luz se apagou quando me deixou,
meus sentimentos não importam mais,
quando sempre tive esperança,
olho para as janelas dos céus
apenas magoas desceram
no momento que deixe de viver
meus sonhos acabaram
como luz dos céu morrem
diante do meus desejos...
numa tristeza infinita;
todos momentos foram se
para um lugar onde não mais luz,
estou acompanhado ate comece a chover.
olho para escuridão tudo está sepultado,
dentro do meu peito não vou mais
tentar acordar de um pesadelo...
no poder que acabou se no estante;
que me apaixonei a tempestade
foi levando tudo que senti,
nunca existirá uma despedida,
pois nada caíra do céu...
tantas lamentações,
minhas lagrimas tocaram os anjos
que morreram quando desabou a chuva...
a liberdade é apenas um sonho sem perdão
por tanto amar não mais luz do teu olhar,
assim, caiem sem ao mesmo saber o profundo...
de tantas emoções na dadivas
todos fomos enganados pois não salvação.
no desespero todos tem olhar mais triste;
nenhuma magoa pode ser penalizada,
para aqueles olhares estamos mortos.
dentro do coração tudo esta despedaçado...
muitos olhares deixaram obscuro meus sentimentos.
mesmo numa constelação da tua alma;
não sinto mais vida deixada pois a chuva caiu
em vários olhares dos céus,
os anjos estão mortos condenados pela paixão
do meu coração que nunca se calou...
nada mudou de muitas eras passadas,
ainda te amo mais que tudo exista neste mundo,
uma luz na escuridão não mais teu amor,
apenas espaço vazio no meu coração,
você esteve brincando com meu coração
tempo todo fui somente um brinquedo,
minhas lagrimas cobriram os céus ,
não pesa perdão pois estou morto
sem emoções perdido num mundo desconhecido.
Que tal regarmos o jardim do nosso próximo?
Talvez esteja seco e precisando da nossa fonte.
Só um pouquinho de atenção e carinho,
o jardim florescerá pois necessita da nossa "água".
Quem sabe não colherá flores para toda uma vida.
Poesia não é compreendia pelo coração amargo,
Oco e seco
Mais é entendido pelo coração cheio de Amor
Calor e de doçura
Simpli(C)idade
O terreiro de barro seco domina a frente da casa.
Sua simplicidade aflora nos maus acabamentos do recinto azul celeste.
A brisa natural, o cantar dos pássaros, a brisa leve..
Tudo encaixa-se perfeitamente,
Como a xícara e o piris.
A caatinga vista pela janela,
Trás os ares do sertão.
O bafo quente da terra seca,
A folhagem verde perdida em meio a vegetação cinza.
Na mesa ao lado, encontra-se um filtro d'água.
A frente, o choque de realidade.
O aparelo televisivo, que quebra total simplicidade.
Que devasta a visão simples,
A realesa celeste que reina para além dessas quatro paredes.
Meu aconchego e alento são agora a caneta e o papel.
Os dedos e a escrita.
Os pensamentos e as palavras.
Um amontoado de sentimentos e sensações que ganham vida através do transver.
Ah! Como quisera adormecer agora.
Acordar em meio ao crepúsculo.
Estar ao lado da estrela matutina.
Escalar os céus junto ao sol
E pôr-se na lua.
Calmo,
Tranquilo,
Celeste.
Uma simples cidade.
Com sua simplicidade supera o abstrato.
O vago,
O cansaço,
O sono!
Tudo é lindo e fascinante.
Como os olhos de criança que me acolheram pela manhã.
O sorriso.
O riso.
Mostram que no meio do sertão,
A vida aflora de tal forma,
Que o fugaz da cidade ficou para trás.
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