Seco
O vento seco bem como entre fogo
a perdição em pleno ar da tarde
sendo, mesmo o fundo de uma tela
porta voz noite que nunca se calará.
SOU UM ESTORVO DE EMOÇÕES NUM MUNDO SECO E SOMBRIO, QUE GUARDA A NOSTALGIA DE UM CENÁRIO SEM MALDADE. HOJE O QUE VEJO SÃO EXPRESSÕES DE VAIDADE, UMA TENTATIVA ESBELTA E BOÇAL DE SE SUPERAR, DE SER O MELHOR, QUANDO O QUE IMPORTA É SER ESPECIAL E INESQUECÍVEL PARA ALGUÉM, ALGUÉM QUE VAI TE AMAR PELO QUE VOCÊ É, COMO VOCÊ É. SÓ A SANHA DE ESCREVER SOBRE SENTIMENTOS ME FAZ ARRAZOADO DENTRE TANTOS, PORÉM NÃO ESPECIAL, POIS ESTE NÃO SE FAZ, NOS TORNAMOS A CADA DIA EM QUE SOMOS UMA GRATA SURPRESA PRA QUEM NOS AMA, MESMO QUE PARA TANTO, A VIDA SEJA APENAS UMA PROCURA PELA FELICIDADE DE ESTAR AO LADO DE QUEM AMA
Tem momentos que a gente chora por uma bobagem;
em outros a gente
engole seco e não reage,
mesmo que o caso seja
de grave abordagem...
Bom mesmo
é por tudo pra fora,
eliminando esta angústia
sem demora...
mel - ((*_*))
Coloquei todo o meu racional seco e rígido para abafar o meu emocional. Mal eu percebi que no meio de tudo a chama da emoção ainda queima fazendo com que o calor do fogo possa aquecer o alimento das almas que tem fome de amar.
Decocção de areia
Não sei o que sou, só sei quem sou
Pulo em um mar, navego
Seco o mar esta e dentro dele uma planta morta tem
Para o fundo da areia a planta vai
Aquece e se torna uma rocha
Que com o tempo se desgasta e vira pó
Em meio aos pós há um brilho
Se desfaz feito fogo ateado na folha
E o pó com um vento se desfaz como cinzas da folha
O mar seco com areia se torna rochoso
Tudo o que tinha de vivo morreu
No céu não tem nem azul nem nuvens
No céu que reflete o mar vejo meu reflexo
Em um piscar de olhos desapareceu, junto com o sol que se esfria e cai
Suas cinzas desaparecem nas rochas que já foram água
Já sei o que sou, não sei quem sou.
O amor sozinho queima como o fogo ateado ao mato seco. Acompanhado aquece e aconchega na fogueira a dois na noite vendo a lua e as estrelas. Amar sozinho não me serve. Nasci para trilhas que se cruzam para perder o fôlego no respirar do beijo na boca dela. Da energia que se mistura dos nossos corpos. Quanto mais, mais me dou. Quanto menos, menos estou e me vou.
Ir estando no mesmo lugar. Ir, pois é preciso se retirar, mas estar comigo mesmo em todo lugar. Os lugares são os mesmos, pois a rotina esta no dia a dia, mas lugares novos para visitar também me levo para passear. Talvez novas companhias, mas uma sempre esta que sou eu a me acompanhar.
Quem quiser vir comigo enquanto amor pode ficar, do contrário escolho sozinho continuar.
Gelo seco meu amor...
Frio sensação de longes...
Desespero meus desejos...
Crisântemo doce cheiro...
Sob a morte desespero...
No coração calmaria...
Afogou-se momentaneamente...
Docemente como ardor atroz...
Sobretudo navegantes por causa
Perdida para ser usado depois descartado...
Nas águas profundas de seres serenos
E apáticos de qualquer forma sono eterno.
Aventureiros pois caíram nas graças...
Do silêncio que se atreveu dar forma
Ao coração declarou todas fontes
Que jorrava tua serena face...
Pequenas quantidades de sorriso
Que despencou assim.
Deferir seja uma sombra...
Somente para o vazio da solidão.
Amargo vestígios arqueológicos
Claramente a despedida seria uma flor
Num túmulo das suas próprias mãos frias...
Tudo soa ausência por mais um pouco.
A decepção toma um tom grosseiro...
Até acometido por regras dos quais sejam...
Desconhecidas por minha alma perdida.
Tais sentimentos somente na distância...
Devorando cada boa recordação...
Deixando apenas um abismo de indiferenças...
Como continuar nas sobras o frio em questão.
Se comprimi na variações
Não há mais confiança então o que a afinal...
Outro caminho frio mesmo tempo quente
Sem aquilo que revelou se adentro...
Frio sem vida... Solidão amiga...
Benevolente até que caos do coração
Revele se outra vez em poço de vaidades...
Líquido Seco
Líquido, desfaz-se e busca a solidez,
na solidão eterna de um momento líquido.
- Barman ou Bauman?
- Ambos, por favor!
Há pontas, há ondulações,
há mágicos atritos que arranham e acariciam.
Líquido seco que o caos acalma,
que a calma tinge de guerra,
com a cor do sangue, sem a dor da alma.
A língua morre aos poucos,
entrega-se à morte do mundo que não vive.
Língua morta de uma mente viva
que nunca morre, que nunca dorme,
que sangra na taça.
Mais seco que um ambiente hostil é o coração daquele que se mostra de um jeito para uns e é diferente para outros.
Delírios no deserto.
Estou num deserto delirante
Está tudo tão seco e eu tão só
Fecho os olhos e libero a leoa
Que existe em meu ser.
O delírio começa intensamente
Vejo um oásis em meio ao deserto.
Minha carne estremecida está
Vejo você se aproximando
E eu vou logo me entregando à você.
Você chega e me arrebata por completo.
Delirando eu vou te amando loucamente em pleno deserto só você é eu a nós queimar no desejo, que queima nossos corpos.
Intensidade é nosso amor
Me beija com ardor e eu te amo
Aviso que estou no ápice
Tu então diz .
Estamos meu amor
A leoa que sou se entrega você.
Tantos delírios eu grito com todo meu fôlego.
Então percebo que estou
Aqui no deserto da vida.
Amor vem depressa
Me tirar desse deserto delirante.
Meire Pérola Santos
14/05/2016
Hora 21:48
O vazio no coração é como o deserto seco e quase sem vida, mas como o deserto o coração esconde o oásis e para encontrarmos precisamos abrir os olhos pra ver a verdade e quando o coração está vazio procuramos meios para preencher esse vazio por dentro e acha o mundo que como o deserto desperta ilusões, quando não enxergamos o que está a nossa frente. No deserto o sol escaldante nos faz ver miragens e imaginamos coisas que não são reais mas que queríamos que fosse e é assim a nossa vida quando estamos vazios de Deus, procuramos então os parzeres que o mundo oferece e como miragem as ilusões desse mundo nos faz idealizamos algo que queremos que fosse mas não é. A sede de tentarmos preencher esse vaizio é algo sério e deve ser tratado com cuidado, pois pode virar um véu no nosso rosto, mas podemos tira-los se abrirmos o coração permitindo que Deus nos preencha com seu amor e aí poderemos ter certeza de uma coisa, as tribulações continuram vindo só que com mais força do que antes, porque o inimigo adora tentar dificultar a vida daqueles que estão perceverantes na fé em Deus e isso se torna um provação e por isso que Jesus fala que devemos entrar pela porta estreita porque nela poucos consegue nela poucos conseguem entrar "muitos são chamados mas poucos são escolidos", mais nem por isso que a sua vida vai ser só tribulação, haverá dias de glórias, pois Deus é o caminho a verdade e a vida.
SONETO DE IMPROVISO
Vem desse ar seco do cerrado
Um soneto tangido pelo vento
Que retumba do ipê frondado
Brisando odor no pensamento
Uma canção mágica de alento
Tal qual um afago resbuscado
Desfolhado em encantamento
Inebriando o estro engasgado
Um sopro de tão suavemente
Sentido, tão leve se presente
Que a alma sente sem perceber
É visão poética e contundente
Que traz fascinação para gente
Bela, que no encanto a de haver
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
Sabe aquela lágrima que ameaça escorrer e fica lá presa?
É... A alma chora à seco algumas vezes!
Nem sempre a dor é líquida
e nesses casos, o seu solo
como o leito do rio sem água, resseca, craquela
e anseia pelo tempo de águas abundantes.
Cika Parolin
Tristeza esse tempo.
Tudo seco,
tudo cinza.
As vaquinhas ficam atarantadas
debaixo desse sol de agosto.
Desgosto de tardes amarelas.
Saudades da esperança
que nunca madura.
Se mesmo em solo seco, ríspido e cruel, pode nascer uma bela flor. Imagina nos corações que se derretem por amor. Mesmo quando tudo parece triste,pungente, siga em frente a procura daquilo que te faz bem.
__________Lia Nick
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