Seca

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Crônica da Linha de Fronteira Seca: Ponta Porã e Pedro Juan Caballero

A linha de fronteira seca entre Ponta Porã, Brasil, e Pedro Juan Caballero, Paraguai, é uma região única, repleta de histórias antigas e memórias culturais. Este território, que hoje une dois países, já foi palco de inúmeras rotas e caminhos antigos, cruzados por povos indígenas, portugueses, espanhóis e missões jesuítas.

A Formação Histórica.

Desde tempos imemoriais, a vasta mata e as grandes áreas de erva-mate nativa atraíram colonizadores, migrantes e emigrantes de diversos lugares. Os tropeiros e comerciantes viajantes que por aqui passaram deixaram suas marcas, e muitos decidiram fixar-se, dando origem a estâncias e fazendas que, cada uma, conta sua própria trajetória e história.

Lendas e Memórias.

As lendas locais falam de quadrilheiros e bandoleiros que cruzaram a região, mas também das patrulhas volantes, formadas por valentes da região, que expulsaram os bandidos. Essas histórias são contadas através de crônicas locais, lendas e causos de outros tempos, memórias de um passado que deixou gravado na história contos para serem contados.

A Riqueza Cultural.

A riqueza cultural e histórica da linha de fronteira seca é inegável. Cada canto dessa região guarda memórias de um tempo em que a fauna e a flora exuberantes eram observadas com admiração pelos primeiros exploradores. As missões jesuítas, com seu legado de fé e conhecimento, também deixaram marcas profundas na cultura local.

Conclusão.

Hoje, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero são cidades irmãs, unidas por uma fronteira que, mais do que dividir, une histórias e culturas. A linha de fronteira seca é um testemunho vivo de um passado rico e diversificado, que continua a inspirar crônicas e contos, mantendo viva a memória de uma região única e cheia de histórias para contar.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Um poeta, justo e sofrido, jaz ao lado; flores enfeitam o caixão.
Sem pressa, o ar seca à sua volta. As flores, quase mortas, exalam o cheiro da tarde fúnebre.
O choro se entrega ao vazio, misturado ao álcool consumido antes do velório — tédio, dor e ódio.
Para os que ficam sentados, olhando aquela cena, não haverá mais poemas, não haverá mais questões.

Chorosa, pensativa e discreta, a amante incerta recorda os momentos de amor.
Não haverá mais beijos, nem paixão, nem ereção.
Tenebroso, rancoroso e coeso, o cobrador ileso reflete sobre a dívida que não será paga.
Não haverá pagamento, nem provento.

Ao lado do caixão, calada, os olhos da mãe se desfazem em lágrimas.
Seu pranto não é ouvido, mas sua dor apavora a solidão.
A filha, aflita, não compreende; cede ao impulso de abraçar a carne morta.
Sem consolo ou alívio, esta dor também a sufoca.

Cala-se o poeta ao som da tampa que fecha a urna que será enterrada.
Dentro dela, nada mais restará.

Inserida por aragalvao

⁠Além da seca ferrenha
Do chão batido e da brenha
O meu nordeste tem brio

Quer conhecer então venha
Que eu vou te mostrar a senha
Do coração do Brasil

São nove estados na raia
Todos com banho de praia
Num céu de anil e calor

São nove Estados Unidos
Crescentes fortalecidos
Onde o Brasil começou

E hoje no calcanhar da ciência
Formam uma grande potência
Irrigando o chão que secou
Verdade que a seca inda deixa sequela
Mas foi aprendendo com ela
Que o nosso nordeste ganhou
Deixou de viver de uma vez de esmola
E foi descobrindo na escola
A grandeza do nosso valor

Eu quero é cantar o nordeste
Que é grande e que cresce
E você não conhece, doutor
De um povo guerreiro, festivo e ordeiro
De um povo tão trabalhador
Por isso não pise, viaje e pesquise
Conheça de perto esse chão
Só pra ver que o nordeste
Agora é quem veste
É quem veste de orgulho a nação

Eu quero é cantar o nordeste
Que é grande e que cresce
E você não conhece, doutor
De um povo guerreiro, festivo e ordeiro
De um povo tão trabalhador
Por isso não pise, viaje e pesquise
Conheça de perto esse chão
Só pra ver que o nordeste
Agora é quem veste
É quem veste de orgulho a nação

Inserida por pensador

⁠Brasília me persegue...

Cheia de contraste, tem de todas as cores no céu... tão seca, tão selvagem...
Cheia de contraste, tem de todas as formas de arquitetura... tão perfeita, tão planejada...

Brasília é o céu do mar... Brasília é o céu de todas as estações.

Como amo essa cidade, minha Brasília... minha eterna Brasília.

Inserida por Roberta_Bastos

Houve dias que fui chuva na terra seca e dias que fui sol em terra encharcada.⁠

Inserida por Cristiano1976

⁠Um jardineiro quando deixa suas flores,
e como amor que deixa saudades Seca em ausência
Deixa sua essência de amar todo dia.

Inserida por kaike_machado_01

⁠DEPOIS DA CURVA, HÁ UM RIO

Pouco importa o sol ardente,
O rosto molhado e a garganta seca;

Pouco importa a poeira da estrada,
Os pés descalços e as pedras no caminho;

Pouco importa o andamento sem fim,
As pernas cansadas e o quase parar;

Pouco importa as quedas sofridas,
Os laços desfeitos e o tempo perdido;

Pouco importa o pensamento distante,
A saudade no peito e a incerteza constante;

Pouco importa se a vida é dura,
Os sonhos são muitos e o tempo é pouco;

Depois da curva, há um rio.


Inserida por chicogente

o meu caminho
é o do sol ardido
da folha seca caída
da escolha ferida
do pensamento aturdido
do amor sentido
da saudade doída
da alegria batida
da filosofia de vida
da água chovida
do mistério contido
da semente crescida
da alma despida
da noite mal dormida
da dor gemida
da extensão percorrida
da ilusão fugida
do esperado obtido
da fé sabida
da amizade mantida
do medo temido
do obstáculo vencido
da familia unida
do filho bendito
da paixão acendida
da vida vivida
da morte morrida
de Jesus refletido
no meu coracao agradecido!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

⁠Nordestino quando some
foge da seca medonha
na distância nada come
muito faz e pouco sonha
mas honrado seja o nome
passa frio e passa fome
só não vai passar vergonha

Inserida por guibsonmedeiros21

⁠[redes]coberta

estou seca
ressecada sem a seiva
a nutrição já não enseja
fazer parte de mim
amarelada desde o caule
fino trapo me desnuda
sou flor distante e muda
no chão deste jardim
estou seca
ressecada
ressequida
sem alma, corpo ou vida
pelas veias do meu ser:
a água sumiu do xilema
a fibra vedou meu floema
nunca pude acontecer!
resta-me agora a palavra
filha sou desta lavra
adubo transformado em brasa
desvendo em mim o poema
que nunca pude fazer…

Inserida por noi_soul

⁠Aceita a morte
Seca as lágrimas
Que a vida tem dias
De chuva e de sol
Entre toda a saudade
Que floresce no peito.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Dizem que o tempo cura. Mas não é verdade. Ele só passa, como quem não quer nada. É folha seca do início do outono, que vai cair, haja o que houver.

Inserida por ninhozargolin

Minha sorte!

Terra seca e rachada
não tem quase nada
que alimente o sertão
é a sorte que vaga
sem ter quem lhe traga
um pedaço de pão!

Inserida por GVM

A verdade é a raiz de uma velha árvore que é nutrida diariamente com com tempos de seca e tempos de chuva a verdade tem que permanecer em qualquer tempo quando ela morrer ou for arrancada será arrancada a vida.

Inserida por Poesiasgold

ORAÇAO PERDIDO! Meu coração esta perdido ,com esse amor bandido ......... a minha garganta seca ,so há poucas palavras de amor a dizer !........ mais qual a surpresa? ...... Os anjos desceram dos céus e pronunciaram ao meu ouvido....” que coisa mais linda vestida de branco .......seu corpo elevara pelos pássaros envolta de branco levada aos céus para suas bençaos “.....oh bandido do amor .um no na garganta ,o coração perdido , não amarei mais.,............... A historia ficara inacabada ,seguindo caminhos diferentes , oh amor bandido que os anjos cuide de ti !Licia Madeira

Inserida por LICIAMADEIRA

Velho Chico….
Mata o calor, mata a sede
Mata a seca, encanta o ator…
deixando para sempre a saudade de quem aqui ficou…
Velho Chico que salva, mas também leva para a morada do Santo Senhor,a morte é dura, mais dela nunca nenhum homem escapou...
Que sua morada na casa do Senhor seja eterna ate o dia de sua volta para que possamos rever nossos queridos e viver com eles para eternidade.
Saudades Eternas
segue na paz...Domingos...
Ariana Aquino.

Inserida por Mariaquino

'SER...'

Sou rima,
lençol,
pecado...

Semente esparramado,
seca,
freático...

Soldado ferido,
insensato,
solitário...

Calabouço,
místico,
para-raios...

Perdido em multidões,
nuvens,
bárbaros...

Embatucado,
solstício,
açoitado...

Sou pedras,
lanças,
armaduras...

Loucuras,
ferraduras,
homem de aço...

Inserida por risomarsilva

⁠Voltar.

Aquela seca atingia
o meu pequeno torrão
me arrancou toda alegria
e me fez deixar meu chão
ai meu Deus como eu queria
retornar de novo um dia
pra minha terra no sertão.

Inserida por GVM

⁠O braço dormente, a garganta seca,
As pernas trêmulas, aquela enxaqueca,
O cansaço levando a exaustão,
Monstruosidades despertaram.

Inserida por michelfm

⁠Seu Pesadelo

O braço dormente, a garganta seca,
As pernas trêmulas, aquela enxaqueca,
O cansaço levando a exaustão,
Monstruosidades despertaram.

Na noite o seu pesadelo te encontrou,
E ao som do desespero despertou,
A lança num golpe certeiro flagelou,
Mas a força interior te sustentou.

Aquele antigo pesadelo,
Retornou pra atormentar,
Em uma prisão de gelo,
Quer te encarcerar.

Na noite o seu pesadelo te encontrou,
E ao som do desespero despertou,
A lança num golpe certeiro flagelou,
Mas a força interior te sustentou.

No fundo do túnel você avistará,
Apenas alguém com quem contar,
Apenas alguém em quem confiar,
E do seu pesadelo te resgatará.

Na noite o seu pesadelo te encontrou,
E alguém em quem você confiou,
Te resgatou.

Inserida por michelfm