Se sentindo perdido
Aos 18 anos, percebi que parte do meu tempo foi perdido no celular. Hoje, às 20:13, sinto arrependimento por várias escolhas que fiz. Peço perdão a Deus, aos meus pais e a uma pessoa especial chamada Luiza.
Vitor Ferreira de Paula,2024.
NO VÃO DO SILÊNCIO...
(Nicola Vital)
Às vezes, me sinto tão perdido!
Como se perdido fosse o existir.
No reluzir do sol,
Fecho os olhos e não me encontro
Meu infinito sou eu...
A noite e seus fantasmas
Me convém!
No vão do silêncio noturno
Escuto o ladrar dos cães
A guardar as mansões
Perdidas de medos...
Quão seus guardas sem bravura
Bradam de pavor do existir
Que lhes restam.
Crônicas de um diaristas
Hoje me sinto triste, confuso, decepcionado, perdido, aborrecido e com um alto teor de me recusar a viver. Podia considerar Isto como um diário, mas não é o caso. Diário é para adolescentes que não compreendem nada ainda, não sabem quem são, para onde vão, o que precisam e quais as suas prioridades. Embora haja nisso uma semelhança muito alta, pois ainda sinto estes sentimentos e dúvidas pairando na cabeça e, confundo-me às vezes se de fato passei dessa fase de reclamações e imaturidade, na verdade há fases que um homem nunca passará. Quero compreender a razão disso... Nada que façamos nos fará adultos e responsáveis, somos uma metade de tristeza sem razão, decepção constante e perdas que provocamos. Acho que nesse momento estou mais perto de considerar estas escritas como o preâmbulo de um diário, infelizmente, prova que, há “adolescência em mim ainda, há irresponsabilidade, há perdas constantes, há amor sem conhecer , há ódio sem nunca ter visto e desejo de algo que não terei”. Mas tudo bem!
Quem quiser ler-me como alguém que escreve a um diário, tudo bem, entendo que tudo nessa vida vagabunda, não passa mesmo de um diário.
►Hortênsia
Perdido em seu olhar,
Sinto um conforto, difícil de explicar
O amor deixado com o seu passar,
Me traz tanta paz
Em prazer desejo me afogar, em te ver
Sinto uma vontade de te procurar,
Quando vejo sua foto e a chuva vem me visitar
Mas, cadê você?
Pelas calçadas eu me envolvo
Entre miragens e paisagens me emociono
Lembrando da sua felicidade, como te amo
Seu sorriso, tão saturado em elogios
Mas que, mesmo agora, continua lindo
Confesso que não sei como defini-lo,
Apenas sei que é justamente o que preciso.
Ah, Marina, Margarida, Hortênsia
Quem sabe um dia, numa quinta, eu te abrace
Em ofensa, logo grito, distância ingrata
Por que me maltrata? Deixe-me trocar palavras
Paixão, afeto, com uma sonoridade em graças
Uma ou duas cartas, para a amada
Deus há de perdoar, mas, não consigo parar de cobiçar
Meu amor se tornou um carma, que me faz chorar
Saudade, querida, não se preocupe, sinto apenas saudade
Choro, molhando as folhas com lágrimas de verdade
Mas, quem sabe um dia, numa quinta,
Eu encontre novamente a minha metade.
Estou perdido,ah como estou
Sinto um aperto no peito que não passa
Aquela que eu amo mudou
Diz que nao que é a mesma
Mas eu sei que sim,pois eu é que sinto
O interesse já não é o mesmo de antes
Já não sou a sua atração principal
Já não sou o melhor momento
Sinto tanto sua falta,como sinto meu amor
Choro sozinho,hoje chorei muito
Minhas lágrimas se misturam com a água do chuveiro
Sentado no chão me perco no choro
Que não cessa sentindo que tu matou algo aí dentro
Tu se engana achando que é a mesma
Mas sei que não é,volta pra mim
Vem Pq estou perdido sem você
Eu não mudei como tu diz
Tu que soltou minha mão
Hj sou só o momento qualquer do dia
Mas ainda te amo!
Estou perdido em mundo de drogas que tanto sinto por você...
tento me encontrar dentro de teus pensamentos,
até agora não tenho vontade de me levantar dessa cama...
nos maiores erros foi tentar viver sem você...
Sinto angústia e me sinto realizado,
Perdido e achado. Amo essa mulher e tenho carinho enorme por esse com quem me casei. Cansei e vivi o que pude para você tirar de mim aprendizados em virtude de não fazer o que fiz, te ensinei, fui usado pela vida para passar por onde ninguém...
Desvairamento
Estranho, esquisito, perdido, assim que me sinto
Coisas absurdas me desnorteiam
Me deixando exilado em um labirinto
Labirinto este onde vejo a cor da escuridão
Cor robusta, intensa e fulgurosa
De repente meus ouvidos detectam uma canção
Melodia tão bela e harmoniosa
Entoada por algo que me deixou surpreso
Notas afinadíssimas tocadas pelo silêncio
Labirinto este que me faz valente, porém um detento
Ao ver que letras graúdas, bem destacadas
Se tornam minúsculas ao se depararem com uma lente de aumento
E a confusão óptica nesse momento dando gargalhadas
Porque nem ela e nem Freud explica
Labirinto este morada de situações surtantes, impraticáveis
Indecorosas e inexplicáveis
E por um momento tudo parece verídico
Realmente
Mas vejo que são coisas do meu pensamento
E que tudo isso não passa de um grande DESVAIRAMENTO
esse amor perdido?
esse amor inexistente ?
será que isso que sinto é amor?
ou apenas uma ilusão?
tudo criado pelo meu coração
perdido no meio desses sentimentos
naum tem como seguir em frente
pretendo joga tudo fora
pra poder voltar a sorrir
pra te deixa ir
Eu me perdi
Faz tempo que eu ando
Perdido na vida
Não me sinto culpado
Este mundo é um grande labirinto
Portanto, estamos perdidos
Sem saber que o melhor que fizemos
Foi o fato de não termos lido
O aviso que havia na entrada
Dizendo que poucos de nós
Vão querer encontrar a saída
Mas um dia, a saída nos encontra, isso é fato
Contra o qual, ninguém pode fazer nada
Mas há sempre a opção
De deixar uma boa risada
Apagando o ruido da dúvida
Que essa vida tem fim
Mas que nada foi perdido à toa.
Edson Ricardo Paiva.
as vezes me sinto como Marte perdido no mundo inferior, do que adiante temos brilho se não temos amor
quando estou lonje de você mim sinto estar perdido mais quando estas comigo me rencontro é me estabeleço en seus braços con seus carinhos. - - -
Sinto falta de uma época que se foi. De um tempo perdido, talvez, nem vivido, como em um sonho. Uma época que minha alma, de alguma forma, sente saudade!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
sinto o amor num oceano perdido no horizonte.
Meu amor vive num deserto de paixões.
Até o amanhã parece diferente desta vida que compadece.
Muito além deste existir te amo até morrer.
Ainda sinto que o dia pode ser parte da minha alma ferida.
Estranhamente no passado, prendido sinto-me
Bons tempos o qual jamais retornaram.
Futuro perdido a qual receio prosseguir
Passado doce como risos inocentes
Época simples onde o deitar da noite era o preocupar.
Memórias eternas concebidas onde até o findar zeladas estarão.
Em meio a tanta dúvida e aflição,
Sinto-me perdido em minha própria prisão,
Cercado por vidas que me geram solidão,
E uma angústia que me corrói o coração.
Procuro me encontrar em meio ao caos,
Mas cada passo é mais difícil que os outros atrás,
Minha alma grita por paz, por uma solução,
Enquanto meu coração sangra a dor da solidão.
Tudo o que eu queria era um pouco de alento,
Um conforto para esse vazio que me assola por dentro,
Mas a solidão é um manto que me sufoca,
E a tristeza é um peso que me arrasta como uma rocha.
Ainda assim, eu persisto em minha jornada,
Em busca de um caminho que me traga a felicidade almejada,
Que acalme meu coração, que cure minha alma,
E que me leve de volta à alegria, à calma.
Que um dia eu possa encontrar essa paz,
E deixar para trás toda a angústia e a dor que me traz,
Que eu possa viver em plenitude, livre da solidão,
E que a felicidade possa florescer em meu coração.
Sombra de minha alma, pedaço perdido de mim. Parte separada do meu coração, inocente amor, te sinto a cada instante.
Flávia Abib
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