Saudade de Filho que Estuda Fora

A ausência se faz necessária
de vez em quando,
para recompor
as forças!

Tão triste

O caos dos sentidos
… ao longe
não sei onde
não sei…
mas sinto
tua ausência… o vento geme.

Faz tempo já… foste embora.
Tua imagem…
Fumaça desgarrada
Escurecendo a manhã acinzentada.
Deixou-me somente uma imagem
Deixou tão claro que por mim… estavas só de passagem.

Partiste.

Trêmula… desesperançada…
Não te espero mais, nem espero nada.
Tua imagem deixa-me tão triste.
Sinto o caos dos sentidos… completamente sem sentido.

Caos dos sentidos… desordem, revolta…
Assim está tudo à minha volta.

No princípio era o caos?
Sim… era um caos invisível, insensível, desativa..

Agora?
Sinto todo o caos na ponta dos dedos… sem segredos… tudo tão visível… uma qualidade totalmente negativa.

Fracasso, não é só ausência de êxito em um âmbito da vida, é olhar para o passado e o presente, e não gostar do que vê.

Desejo que a dor trazida pela ausência do abraço não seja revelada somente na partida.

"A percepção da vida nos leva a ser mais capazes. Todavia, a ausência do que nos proporciona o bem faz com que estejamos sempre a uma busca. Seja ela para o regresso; para o passo a um futuro; para o progresso; para um pensamento de viver melhor por si próprio; e enfim, para uma busca de paz interna... A escolha por uma delas nos faz eficazes e muito longe de errar novamente".

⁠QUANTAS SAUDADES
E lá se vão três anos
Da sua ausência física
As lembranças que ficaram
Doem, mas também confortam
A sagacidade nas palavras
O seu humor requintado
A ironia nos comentários
A sabedoria no viver
Hilária nas suas cantorias
Dos hinos da sua igreja
Que eu escutava embevecida
Por te saber tão lúcida
Saudades eu tenho das flores
Que sempre enfeitavam os seus jardins
Desde os meus tempos de criança
Que plantavas, mas não colhias
Saudades eu tenho das balas
Que fazias para vender
Quando quase nada havia para comer
Mas você, fazia aparecer
Saudades eu sinto do seu cheiro
Quando me aninhava no teu colo
Num cafuné até o adormecer
Coberta e protegida
Saudades eu sinto do café
Com aroma das manhãs
Em que eu tinha que sair
De encontro ao aprender
Saudades eu sinto de tudo isso
Que deixastes por legado
E hoje, tento repetir
Tudo o que me ensinastes
De você Mãe
Não sinto saudades
Guardo comigo todas as lembranças
E essas sim, fazem doer
(Nane - 28/05/2020)

⁠Viver de ausência não é se achar em si, é se perder de todos.

⁠Prefiro a certeza da sua ausência, do que a dúvida da sua presença.

⁠A ausência de alguém nos faz sentir só.

⁠A ausência do bom não é necessariamente ruim. Pode ser um estado neutro, um vazio que a gente preenche conforme as circunstâncias.

⁠A ausência de paz é que produz a guerra.
Logo, será mais eficaz manter a paz, que tentar acabar com a guerra.
Obs:
SÓ NÃO SERÁ MAIS FÁCIL.

⁠⁠A ausência de ordem prevê caos.

⁠Na minha ausência, estarei sempre presente.

Das minhas virtudes, a ausência do orgulho que poderia me privar de mudar de opinião é a que mais me encanta.⁠

⁠Doce ausência

Deixaste-me uma rosa encarnada.
Cujas veias corre doce néctar.
Presente da tua ausência
Sobre o leito branco silencioso.
Maculado pelo vinho tinto derramado
Do amor vivido, saudades!
No mistério do teu olhar; emoção
A terna lembrança da tua presença
O gosto perene da paixão
A nostalgia gelada
Algoz da minha alma
Sangue que corre e inflama!
Na imensurável tristeza
Odisseia de sentimentos
Dor que fere e cura.

⁠Mecanismos destrutivos,
Regulamentos erosivos.
Próximos demais,
Ausência de privacidade.

⁠Excesso de teoria. Ausência de prática.

⁠Se traduzir seria perder anos de ausência na busca de um sentimento.

as noites chegam
carregadas
de seu perfume
e da sua ausência
⁠

⁠Ainda choro pela sua ausência, porque a orfandade me incomodará até meu ultimo suspiro, superar sempre será preciso, mas é difícil aceitar um adeus tão prematuramente e forçado, vou ter que viver meia luz, um ponto que se encontra entre essa luz e a sombra, que damos o nome de penumbra.