Sapato
Poesia não compra sapato, poesia não compra roupas
Poesia não trás bem materiais
Que loucura do poeta falar sobre sentimentos se não há um retorno financeiro
Ah, todo poeta e louco! Eles não pensam no amanhã
Havia me esquecido, os poetas são os loucos que sobre a calada da noite escrevem sentimentos, isso há valor mais não há preço.
- Wisley Barbosa / Passagens do vagão um dia por vez.
Evoluímos.
Tiramos o chapéu, o sapato e as roupas engomadas e passamos a usar roupas soltas.
Paramos de dar bom dia, boa tarde, boa noite e aprendemos a fechar a cara.
Trocamos o céu azul e os jardins por uma tela reta.
Ignoramos a sabedoria dos mais velhos e nos tornamos alto suficientes.
O corpo ganhou mais valor que o cérebro.
Por fim evoluímos.
Gostaria de voltar o tempo onde éramos mais ignorantes.
"Andei pelo mundo afora,intensamente vivi o agora, até gastar as solas do sapato.Vi som de pandeiro comendo mariola,vi mulatas sambar com a viola,vi samba ao som de cavaco.Esperei você chegar,com o peito a te amar,com o coração em puro caco!"
(Rodrigo Juquinha)
Sejamos todas ''deusas''!
Desde a roupa até o sapato,
desde o sangue que corre pelas veias
a partir da origem
a partir do ritmo
Em cor ou cabelo...
Tendo olhos azuis ou não…
Sejamos todas deusas!
Entre um sapato e um salto alto
Algumas coisas dão certo quando se juntam, ficam uniformes,
Um drama se instalou e comoveu,
Uma dança aconteceu e resolveu,
Uma dama se emocionou e feliz ficou.
Dia e noite
Desdobrei-me de Janeiro a Janeiro
Gastei-me a sola do sapato
Engoli choro remendando os caminhos
E joguei sementes de sonhos
Dentro do meu quarto
Rabisquei nuvens de algodão
E o sorriso alcançou meu coração
Abracei as asas do passarinho
E acreditei que também poderia voar do meu ninho
A vida nunca foi um mar de rosas
Mas o mar sempre há
Por vezes parece que vaza
Derruba meu riso
Lava minha casa
E noutro dia se recolhe
Como se me mandasse recomeçar
É só
Mais um ano que se vai
Mais um luar se escondendo no oculto
E em meio todas essas incertezas
O tic-tac do relógio virá mostrar-me o novo
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 04/12/2019 às 19:40 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
Liberdade
Eu aprendi a viver com a dor da tua ausência, como um sapato apertado, calcei um par de culpa e segui adiante, hoje me livro deste aperto, não poderia deixar passar o dia mais feliz da minha vida sem uma marca, pegadas, descalço de espírito escrevo esse texto.
Sentir-se o estranho indesejado, o incômodo repentino, como a pedra que entra no sapato durante a caminhada, pode parecer estranho, mas, é uma consequência lógica para quem traz à tona a verdade que mexe com as certezas absolutas que mantém a realidade ao redor acomodada na ilusão de que tudo está bem.
Todos podem vestir um paletó uma linda gravata , um sapato de grife, subir em um púlpito , falar com eloquência, ganhar fama, começar a ser chamado de
" inspiração " , mais só continua , quem entende que o mais importante é a lágrima que caem do pecador a se arrepender , é o renovo verdadeiro, mais do que pular, gritar , e sapatear está na palavra de Deus e nada a mais que na palavra!, plateias se conversem com tumulto, mais corações são tocados com a Palavra, pois até a Fé é um fruto da palavra, discernimento é algo que se adquire e deve ser usado.
Nem sapato curte a caixa. A mágica acontece sempre fora da caixa. Pense, veja, ouça, sinta e ouse fora da caixa.