Sair com os Amigos
Isolamento social: aprendendo!
Ficar em casa evitando ao máximo sair, virou rotina para nós. Estamos enfrentando um momento atípico em nosso planeta e por causa de uma pandemia que ainda não tem cura, fomos afastados abruptamente de nossas vidas socialmente "ativas". Longe da rotina atribulada: trabalho, trabalho, redes sociais e cama para dormir (algumas pessoas agregam mais atividades diárias), passamos a conviver com a gente, suportando as nossas chatices, nossas manias. Ficamos ainda mais próximos das pessoas que só víamos na hora de algumas refeições, ou antes do boa noite, do até amanhã! Tudo isto nos têm ajudado a rever nossas vidas, a repensar nossas ausências e a não esquecer da pessoa mais importante do mundo: o nosso eu!
É hora de crescer, pois em todas as adversidades somos levados a descobrir novas oportunidades, a olharmos o mundo com outros olhos, a sentir a vida com outros sabores. Antes de se estressar, ou jogar a toalha da luta por causa da rotina repetitiva do confinamento, não esqueça de reconhecer a importância dos que com você dividem a vida e que suportam as suas feridas. Aproveite a oportunidade para ser melhor! Eu,
aqui, estou tentando fazer isto, me arrisco, mas nem sempre tenho acertado o passo, pois as minhas manias me fazem sair do compasso.
Nildinha Freitas
Quero sair do bairro ir p'ra uma zona fina
Acordar de manha com 27 gajas em cima!
Farto do chuveiro eu quero um jakuzzi
Sauna e piscina p'ra aparecer na MTV
Eu poderia ter dormido mais, no entanto, preferi ver você sair por trás da serra e entre as nuvens clareando a esperança.
Estou tetraplégico. Não consigo sair do caixão que é o meu próprio corpo! Todos os meus meus pensamentos estão encerrados no meu corpo morto! Sinto a permanente asfixia que me esmaga o meu peito de ferro! Todos os meus sentidos estão esmagados pelo meu corpo esquife! Todos os meus pensamentos berram ululantes pela libertação, pelo oblívio, pelo alívio que nunca mais chega e me afoga em loucura! QUEM TEM O DIREITO DE ME IMPEDIR DE QUERER PARTIR E DEIXAR TANTA DOLOROSA LOUCURA! QUEM?!!!
Os muros da vida
Andando no deserto, montanhas, tento sair de perto, no meu quintal uma rocha medonha, nas alas sociais as paredes maiorais, no meu Brasil vive os muros de Berlim, a muralha chinesa, as paredes de Jericó, eu pergunto, até quando vou ter que tocar trombetas, enquanto vejo no teatro os jovens passeando de lambreta, são tantos obstáculos, neste vivo espetáculo que a elite dispõe, também é a cultura popular que propõe, eu me encho de ansiedade, uma depressão por anseio de liberdade, em que meu povo possa gritar, uma identidade vibradora e vigorosa, mas é guerra que vejo em mim, pois diante da minha turva visão neste sereno Brasil deparo com os muros da vida viril.
Giovane Silva Santos
Quem Sabe Um Dia -
Melhor assim:
sair enquanto há
tempo.
Depois eu volto e,
quando ninguém esperar,
mais uma vez, saio de
mansinho, assim:
calado,
pequeno,
quase dissolvendo.
E um dia,
quem sabe um dia,
entre a luz de estar (fugindo)
e a sombra de fugir
(estando ali),
por seu querer,
eu,
simplesmente,
fico.
Há tempestades dentro de mim..
Explosão de sentimentos
Sem fim
Intensos e fortes querendo sair
Apurados pelo vento
Soprando dentro de mim
Alojados no meu coração
Assim me fazendo sofrer
E minha alma gritando
Para se libertar
Sufocando todo meu ser!!
Catarse é expurgo da eventual sujeira que tem que sair se de fato há o objetivo de resolver. Para casos de “muita sujeira”, querer a solução sem aceitar a catarse é como buscar uma mágica de facilidades que não existem. Nem todos tem catarse, claro, mas é melhor entender que todos correm o risco de a ter, para não criar expectativas erradas. Não tem nada a ver com “fulano teve” ou “beltrano não teve”. É individual, cada qual com seu grau de necessidade de expurgo. Não aceita a catarse? Então não faça o tratamento.
No momento que algo, que consideramos como um caos, nos força a sair de nossa zona de conforto, nos faz perceber nossa essência, como parte de quem somos.
Quando nos perdemos, nos encontramos.
Só assim nos enxergamos e passamos a nos conhecer verdadeiramente. Sem máscaras que confundem a nossa mente.
Olhamos para o espelho e vemos nossa alma e não mais aquela figura pretenciosa.
Neste momento podemos nos curar e finalmente termos a quem sinceramente amar.
Não é vulgar, tampouco vaidade o auto amor. É o processo saudável e fiel, que lhe tira do lugar de sabotador.
Alimenta sua força pra lutar e vencer. Se nutra com esperanças, pra não desvanecer.
Amor próprio ou próprio amor. Abra seus olhos e sinta o resplendor.
Minha prisão foi decretada
Estou preso em uma cela
Vejo através das grades mas não consigo sair
Fui pego pelas minhas escolhas
Fui preso pelo capitalismo
Estou preso pelo conservadorismo
Preso na minha mente
Mas livre em algum lugar
Que lugar é esse que não consigo encontrar
Penso se algum dia vou poder voltar
Quero minha liberdade
Mas não tenho vontade de procurar
Caí na mesma cela que eu condenava
As coisas ficaram tão materiais
Meus desejos não parecem mais reais
Minha vida ta tão parada
Eu não quero isso mais
Quero tudo intenso novamente
Sentir medo, amor, euforia e o que vier
Tenho que me libertar dessa prisão
Viver o que eu perdi
Tirar as algemas dos meus pensamentos
Repetir tudo que foi bom
Esquecer o que eu não vivi
quando bater a solidão nos devemos sair de nosso ambiente natural é mergulha em águas desconhecidas que não sejam profundas , nem turvas pois nesse momento precisamos descobrir o desconhecido,vencer as fronteiras de nossos próprios medos
apenas ser feliz .
"(...) você não é minha, meu bem.
Você é livre! mas, se decidir ficar. Vamos sair para beber, falar um bocado de bobagens, sorrir um pouco e foda-se o resto"
CATIVO
Sinto-me preso aos teus encantos.
Tento sair e não consigo mais,
me prendes de uma forma tal
que à minha volta,já te sinto tanto.
Pareces algo que a mim se prende,
como uma corrente suave e leve,
não machucas não torturas,é...
como se fosses uma brisa breve.
Que elo mais gostoso este,
que me prende a um doce anjo.
Que ele me mantenha preso
mais, muito mais aqui.
Quero ser cativo
o resto dos meus dias,
a cada um deles,poder na alma ter
a magia e o sonho, de me sentir vivo
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras Brasil
Membro da U.B.E
Mais uma vez estou aqui
Eu não pude sair
O ar ainda está nos pulmões
Ainda sinto aquelas amargas emoções
Ainda me vejo abraçado com a melancolia
Ainda vivo naqueles dias
Onde o sorisso é apenas uma mentira
Que não deixa aparecer
A minha expressão verdadeira
Enquanto continuo com aquela velha brincadeira
De cair e levantar
Sabendo que nada que eu faça
Vai realmente adiantar
Amanhã
Amanhã
É outro dia
Vou sair de manhã
Vou rasgar o dia!
Bom dia, ó sol
Bom dia, ó passarinho
Quero voar
E contigo fazer meu ninho!
Heieei, heieei!
Amanhã
É outro dia
Vou sem ninguém
Vou sair por aí
Vou sem rumo!
Se encontro uma flor
Pergunto do meu amor
Se encontro o beija-flor
Pergunto:
Onde está o meu amor?
Vou ficar fora o dia inteiro
Vou fazer do céu
O meu celeiro
Vou repousar sob o sol!
E se a noite vier
Vou perguntar pra lua
Onde está o meu amor?
Se uma estrela piscar
É pra lá que vou...
Vou buscar o meu amor!
Desculpa
Desculpa por não ter falhado
Desculpa por nunca sair do seu lado
Desculpa por ter te feito rir
Desculpa por sempre te ouvir
Desculpas por não conseguir te esquecer
Desculpas por tão perfeitamente te compreender
Desculpa pelos meus abraços
Desculpa pelos meus afagos
Desculpa por não te fazer chorar
Desculpa por sempre te amar
Desculpa por acreditar