Sabia
Eu sabia que eu nunca saberia, mas achei que pudesse. Não posso. Soube, definitivamente, mais tarde.
Deusa Mulher
coisas que você não sabia,
Agora eu sei bem mais,
Se fez partir meu silêncio
Em toda Espera
Destroçados nas asas de fênix
No breu do eu, nos braços de deus
Outro dia nascer e se fazermos um só.
Vermelhas são as rosas
Amarelas são as flores
Colorindo as alvoradas
Rimadas sem dó
Pensamentos soltos em uma manhã qualquer;
De sol radiante
Espero a brisa das palmeiras me aquecer no teu corpo de mulher
Auroras de Abu dhadi
Boreal nos céus Azul,
Contemplam a deusa
Menina tenderly
A maior atitude sabia de um grande pensador, não é pensar só por pensar, mais entrar em contato literalmente com sua mente e com os fatos de sua vida e volta-lás todas para tal frase que tal sabio irá citar.
eu te amo sabia? e não há distância que faça mudar esse sentimento, infelizmente não há. Eu não queria ter me apaixonado, mas fazer o quê né? Agora o que me resta é domar esse sentimento e saber que se tiver que acontecer, nós ficaremos juntos independente do mundo! Mas sabe o que é o pior? Até pior de querer te abraçar e não poder? É não conseguir falar EU TE AMO, e sabe porque não faço isso? Porque me sentiria patético sabendo que você não sente mesmo. E não adianta dizer que se você não sentisse nada não falaria comigo e tal, já conheço isso de cor. Você pode até sentir, mas não é o mesmo que eu sinto, eu sei! Infelizmente terei que dormir mais uma noite querendo ouvir o som da voz, querendo sentir o sabor do beijo, mais uma noite a chorar e pensar em como a vida seria perfeita com você.
A maravilha da cozinha!
Não sabia que a cozinha representasse tanto assim em nossas vidas. Muitos menos que fosse um elo tão importante entre a união estável de um casal. Lembro-me das noites às escondidas nas pontas dos pés, saltava a geladeira.
Meu alvo preferido era as latas de leite condensado, onde sempre ficava um furinho discreto no canto, e o resultado era a lata vazia. Pela manhã amanhecia com dor de barriga, e a famosa desculpa que não sabia de nada, talvez fossem meus irmãos; que tiveram tomado, “eu” de maneira alguma. Para não cometer o erro de bater na pessoa errada; todos nos apanhávamos de minha mãe que ficava sem fazer o pudim, mas que surra gostosa que era, e por sinal muito saborosa.
Lembro também daquela velha desculpa que minha mãe dava, na segunda feira começo o meu regime. Mas nunca especificou qual segunda seria essa, e muito menos em que ano se tratava. O fato que sempre a geladeira ela atacava. Ainda fica na memória a fera indomável de meu pai, ao chegar do serviço e a famosa frase a comida esta pronta?
Se a resposta fosse que sim. Em dez minutos saciava-se sua fome como poucos fazem, e um olhar de satisfação por casar com uma mulher tão prendada na cozinha assim como minha mãe.
A cozinha não era somente lugar de matar a fome, mas também de prosear. Lembro que sempre que a comida estava com um cheiro ótimo, assim como o bolo de fubá que exalava pela vizinhança, tinha uma vizinha que logo tratava de fazer sua visitinha. Com o papo mais manjado que nota de um real. Oi vizinha como anda as coisas por ai?
- Estão bem, graças a Deus! Quer entrar beber alguma coisa, ou provar do bolo que estou fazendo.
- Se não for incomodar?
- Imagina, não será incomodo nenhum.
- Então ta.
E assim ficava a tarde toda, só saia quando o prato estava vazio, e a velha desculpa que nunca acerta a mão como minha mãe na hora de fazer a massa. Eu sei que isso seria desculpa para visitar sempre que sentir o cheiro de bolo no ar, ou qualquer outra comida saborosa que minha mãe fizesse.
Percebi também que a cozinha se tratava de um lado intimo de cada um. Por exemplo, uns tinha medo de entrar na cozinha e não conseguir resistir e dar aquelas beliscadas na geladeira, para saciar sua gula, o famoso olho gordo e depois bater o arrependimento, com aquela pergunta que não sai da cabeça, não devia comer aquilo. Mas com um prazer indiscutível de matar sua vontade.
Outros entram e saem tão depressa que não dá tempo de comer nada, a não ser tomar um copo de água gelada, às vezes é da torneira mesmo. E tem aquele que todos morrem de inveja, o famoso come tudo e não engorda nada. Esse sempre recebe apelidos invejosos que existe uma anaconda em sua barriga que faz a sua digestão.
Ainda não citei aquelas velhas reuniões de família, que sempre acaba na cozinha, e apertos de mão e principalmente de bochechas e sarro de outro parente que não esta fazendo parte da reunião daquele momento.
E como esquecer as festas de final de ano, que antes mesmo de esperar dar a hora da ceia, sempre tem um primo gordinho que ataca a mesa primeira, como o papo que tem que acordar cedo para ir embora então tem que ser o primeiro a comer. E assim puxa a fila daqueles que estão de olho desde o começo da perna de peru, que por sinal fica sempre com o tio espertalhão e comilão.
Na verdade a cozinha é à parte mais vivida em uma casa, e acaba resumindo uma parte de nossas vidas, a sala fica sendo a segunda parte, que costumo chamar sala de repouso dos comilões exaustos. Que termina assistindo um vídeo caseiro e a gargalhada da velha guarda e suas bocas de sino, e cabelos Black
Power. Justamente nessas horas você fica sendo o alvo principal, com senas pitorescas e de perguntas sem pé e sem cabeça. Mas a vida segue seu curso e a cozinha mesmo nos tempos de hoje, ainda é o cômodo mais importante de uma casa. Mesmo crescido e agora casado, lembro-me de varias cenas que jamais serão esquecidas com minha mulher. Principalmente nos finais de semana onde fazíamos comidas juntos e acabávamos lambuzados com sorriso de felicidade e ali mesmo fazíamos amor. Ou aquelas noites um sem se falar com outro, entre um abrir de gaveta e outra; cotovelos se encostam um olhar meio de lado, dava aquele beijo gostoso inesperado pegava ela no colo e derrubávamos tudo e íamos para o quarto, quando dava tempo ou então pelos cantos da casa mesmo.
Sempre foi assim, a cozinha faz presente a todo instante de nossas vidas. Hoje com filhos presente, faço a famosa oração em volta da mesa, e todos ali contam como foi o seu dia, o que o Junior aprendeu de novo na escola, o que minha linda mulher fez de especial, como foi meu serviço e se pelo meio do caminho encontrei alguém, e assim se vai nossa vida, que por meio de dificuldades muito bem vividas, na maravilha da cozinha, do nosso humilde e aconchegante lar, doce lar.
Ontem, você me disse que eu não sabia amar, tampouco viver um amor. Que eu simplesmente não merecia nada além de mim mesma, e a minha própria dor, minha própria história que não merece ser ouvida, mas que é gostosa de ser contada. Você disse que assim, não me queria, e me faz simplesmente me sentir feia e chata, como qualquer outra que é descartada e deixada de lado como uma embalagem, um copinho de plástico. Você me disse suave, quase de brincadeira, mas doeu, doeu porque não era nada além da verdade que bateu na minha face enquanto você assistia. Mas é que eu quase não amo porque eu morro de medo de não ser amada de volta, como sempre, porque meu medo do erro me impede de me jogar, e quando eu me jogo, minha cabeça simplesmente bate no concreto e eu cambaleio de volta. Sem nada, sem ninguém. Então, você me entende, ou é idiota até a esse ponto?
Desde o primeiro dia em que te vi sorrir, sabia que ia te amar. Desde aquele dia alguma coisa em mim mudou. Não demorou muito e passamos a caminhar juntos na estrada da vida, e teu sorriso foi mesmo as vezes sem graça iluminando minha estrada escura , hoje depois de muito tempo ainda é teu sorriso que ilumina nosso amor. Iluma todas as nossas noites geladas e as manhãs frias, eu te amo com o mais puro lindo e sincero amor. Eu te amo com todas as forças que um alguém pode amar. Eu simplesmente, te amo,meu amor .
Ela sabia que não encontraria seu príncipe encantado, nem mesmo um rapaz que soubesse o que fazer com ela.
Sentia-se tão pequena por não alcançar as estrelas...
Meio perdida, tentava disfarçar que não sabiam o caminho,que não passavam de uma criança carente de colo.
Dizia a si mesma,irracional é não se permitir viver.
Mas era insegura demais para quebrar a imagem de boa moça.
Eu admito que até gosto desse preto e branco,desse arroz com feijão,dessa coisa sem sal que se tornou a minha vida.
Porque não quero ir buscar lá no fundo,permitir-me alcançar a superfície novamente.
Então, dentre todos as formas de ser,me coube a mais cruel. E a dor de um amor que nunca será não se compara à dor do amor que foi,mas se perdeu.
No fim, é incrível a rapidez com que o tempo consegue transformar duas metades distintas em seres totalmente opostos.
— Como está menina?
— Estou levando Zé.
— Porque levando?
— Sabia que me dói vê-lo conversando com outras meninas? Fazendo-as rir, agindo como se nada tivesse acontecido, como se ele estivesse aqui perto. Todas as noites eu choro, peço a Deus pra que ele volte. E ele? Não move uma palha para que meu sonho se realize. O maior motivo da minha tristeza e felicidade é ele, sempre foi. Ele não percebe, e se percebe finge muito bem. Dói-me muito todas as vezes que penso que outras meninas podem abraçá-lo e dizer que o ama pessoalmente, que vai estar com ele apesar de tudo. E sabe o que é pior? Mesmo com toda essa dor que sinto constantemente, não consigo dizer que o odeio, não consigo dizer que não vou estar aqui quando ele precisar. Porque eu sei que estaria mentindo. Eu peço pra que ele esteja feliz, comigo ou não. Não quero ser egoísta, mas já sendo, prefiro que seja comigo.
Esse é meu maior defeito, sabia? Misturar tudo o que vejo para criar sabores que me surpreendem e me apetecem instantaneamente. Eu me odeio por isso! E odeio a palavra “apetece” também. Não sei por que, mas me lembra “peteca”, aquele esporte bobo e patético.
Eu sabia que, no fundo, iria sentir falta.
Eu não me importei. Não mesmo. Juro. Mas você era minha. Muito minha. Eu não sou possessivo. É que você, sei lá. Era você. E me tinha tanto que doía. Doía tanto que eu nem sentia. E de tanto não sentir, eu ignorei. Ignorei a dor, mas esqueci de te ignorar. Só que eu devia deixar você. Devia deixar o sentimento ir. Então eu fingi. E de tanto fingir, eu me acostumei. Eu sabia que, no fundo, iria sentir falta. Mas eu não me importei. Não mesmo.
Você me conhecia, me entendia, você sabia. Você gostava de me provocar, me deixar ser louca, ou aparentar. Você dizia que não ligava, tinha vezes que nem na minha cara olhava, nem um telefonema dava... Mas eu era orgulhosa demais, estranha demais. Você há alguns dias me disse que eu não estava nesse mundo sozinha, e quase me deu a entender, que eu não estava sozinha porque estava com você... Você me chamava de mentirosa, muitas vezes me ignorava. Tinha dias que eu chegava a fazer de tudo só para ganhar um olhar seu. E quando você olhava... Há quando você olhava, era algo tão profundo, demorado. O mundo finalmente fazia algum sentindo. Estar ali se tornou importante, pelo menos uma vez eu via um sentido em tudo. O que não durou nada, na verdade depois de um tempo, parecia que nem havia acontecido... 13 dias depois você voltou a falar comigo novamente, ou a me atingir novamente. Você vazia questão de dizer que eu não servia para nada, a não ser para ser sua. E eu me confundia. Ser sua? Era isso? Mas nunca fui do tipo que pertencia a ninguém. Muito menos de um alguém como você... Alguém instável e tão seguro ao mesmo tempo. Alguém que me criticava e ao mesmo tempo me elogiava. Alguém que tinha mania de sumir e voltar quando bem entende-se, alguém que me via e não falava nada e gostava da ideia de saber que eu odiava ser ignorada. Alguém cínico, sádico e irônico. Alguém que exalava tudo que eu mais odiava. Alguém como você. Que não é fácil de se esquecer, muito menos de se conhecer... E todas as vezes na qual eu acreditava que estava pensando na sua frente, você fazia questão de me surpreender sabendo que eu odiava surpresas. Você parecia o cara totalmente errado, no momento que eu nem fazia ideia se era o certo. Você era o cara que bem, dizia que eu não prestava, enquanto quem não prestava era você. Você foi o cara que me chamava de idiota, sem saber que você mesmo me tornou uma. Você dizia que eu perdia minha vida sentada esperando pelos outros. Enquanto por quem eu mais esperei foi você. Você foi o cara no qual nunca um eu te amo me disse. Mas foi o único que eu tive certeza de que me amou de verdade.
Quando te vi aquela noite, eu sabia que você iria embora de qualquer modo da minha vida, apenas não quis prolongar essa terrível dor. Porém não se engane, sempre cuidei de você, observei você viver através do canto de meus olhos tristonhos. Tenha certeza, não foi fácil.