Sabia
E quando te olhei sabia que não deixaria de te amar..eu sou sua por completo sem reservas, não dá pra negar!
Sofria precipitado no seu otimismo
Vendo tão cedo o errado, quando então já se sabia o certo
mas o'que é o certo?
... As vezes é útil fechar os olhos e fingir que não está notando os defeitos do mundo, quando seu coração é pequeno demais para tanto amor
Pelas tarde poeirentas daquele resto de Janeiro quando o sol parecia uma gema de um enorme ovo frito no azul sem nuvens no céu
Aquilo indicava novos céus e a partir dali estivesse mudado de um lado e passado para o outro lado da margem, dei Adeus a tudo que vinha sendo e obsessivamente eu lutava para qualquer nova emergência.
Sentia lágrimas na voz;
Devia mesmo era dar valor ao meu amor próprio,
Vivendo por outros e minha vida foi passando
Joguei meus sonhos ao ar deixei de acreditar.
então a partir daquele instante, todo seu desejo vagamente se encaminhara muito ao sentido de tornar os dias belos e realizados
Eu não sabia que numa distração
Esse meu coração ia me dar um golpe
Se eu soubesse ia me preparar
Sei lá, grudar os olhos com uma fita crepe
Te ver chegar e desviar das suas flechas
Mas o seu cheiro me tomando pelas veias
Lento, leva-me a êxtase
E eu já não posso segurar as rédeas
E corre pela estrada, Corre a procura
De alguma distração, qualquer tipo de fuga
E ao final do dia só há esperança
Que descongela e desperta essa criança
Que insiste em ter você só você como cura
Pra todo esse medo que cobrem as dunas
A cidade anda vazia e sem cor
Traga seu sol, desfaça o que o frio deixou
Ou vá pra longe e deixe que eu morra em paz
Se é que mesmo a morte vai me procurar
Se não restar mais nada pra ela matar
Ou vida que lhe valha reduzir ao pó
Ela sabia bem lá no fundo, que aquele encontro poderia ser o ultimo. Ou, o recomeço de uma nova historia. A vida não tinha sido relevante com eles. Pra ser sincero, ela foi bem injusta e justa com o tempo. Mas existia uma especie de imã, que os atraia. Não existia orgulho ou traição maior que aquela atração física que se nomeava como amor. Era um momento só deles, feito pra eles e nada mais. Clarisse levantou cedo e suas ações eram passar horas em frente ao espelho ensaiando um discurso imenso pra dizer pro seu querido, Zé. Ela sabia que no fundo, palavras poderiam machucar.. e naquele momento, a unica coisa que tinha que ficar intacto era o amor, e assim deixar seu coração falar..
Clarisse encheu o pulmão de coragem, e falou:
— Não preciso de ninguém, Zé. [suspirou] Só de você!
(…) Eu não sabia o que lhe dizer, pra falar a verdade não sabia nem o que estava sentindo. Era muito fácil o ver saindo e voltando na minha vida sem pedir licença. O difícil era aceitar e saber conviver com aquelas idas e vindas. Ele já sabia a hora certa de chegar, só não sabia a hora certa de ir embora. E era isso que mais me dava raiva, quando eu achava que ele então iria ficar pra sempre, eu acordava e não o via lá do outro lado da cama. Quando ele ia, até os assuntos narcisistas, me faziam falta. Até a forte habilidade dele, de assistir novela e achar graça dos diálogos sem muita importância, deixava-me um vazio extremo. Eu ficava peripécia de como as idas dele mexia tanto comigo. Porque eu ainda não tinha me acostumado com essas idas e vindas dele? Já era pra eu ter preenchido esse vazio - há muito tempo. Desde aquele verão em Londres, quando ele deixou uma xícara de café com um bilhete encima da cabeceira da cama, escrito: “Pode me esperar? Eu sei que sim.” E o que mas dá raiva, era que o motivo dele sumir tanto assim das minhas vistas, era por eu ter deixado a porta aberta na primeira vez que ele foi embora. E era esse o motivo que me fazia não debater em nada: a culpa foi minha e continua sendo. Até chegar o dia em que o café quente irar perder o gosto, ou não aja, mas as folhinhas-cor-de-rosa pra ele deixar um bilhete de despedida. Ou então chegue o verão e eu feche a porta e não o deixarei mas entrar.
Por que tudo tinha que acabar assim, hein destino? Eu gostava tanto dele e você sabia disso, destino. Você sabia que eu sonhava com ele, almoçava pensando nele, e ia dormir pensando nele. E a música ao fundo dizia "Baby, por que foi para tão longe? Bastava não telefonar". E eu só consigo suspirar. Suspiro de tristeza, desconsolo e de saudade.
prendi a beber, e me comportei de forma que nem sabia o que estava fazendo. A única coisa que realmente queria era me livrar de toda loucura que criei. Eu não o amei, e tenho certeza disso. Passava dias sem saber dele, e não sentia saudade. Quando resolvi colocar ponto final, senti saudade por toda minha família. Senti saudade de ouvi-lo. Senti saudade dos apelidos e até mesmo daquela grosseria toda.
Aprendi a beber, e me comportei de forma que nem sabia o que estava fazendo. A única coisa que realmente queria era me livrar de toda loucura que criei. Eu não o amei, e tenho certeza disso. Passava dias sem saber dele, e não sentia saudade. Quando resolvi colocar ponto final, senti saudade por toda minha família. Senti saudade de ouvi-lo. Senti saudade dos apelidos e até mesmo daquela grosseria toda.
era em você ...
Que a pouco tempo falava, só não sabia o que dizia, acho que seu nome rimava com os versos da poesia por isso as palavras fluía.
Era em você...
Que todo momento pensava.
Que a todo instante queria.
Descobri o quanto amava, e esse amor em mim não cabia...
Era por você....
Que minha alma chamava e chorava..
Era por você ...
Que o pensamento buscava, somente por você, quem diria?
Mas minha busca terminara quando você sorria..
Era por você ...
Que meu corpo implorava, que meu coração tanto pedia, quando perto de você
chegara então a felicidade que eu tanto precisava, você me beija e tudo se acalma ...
Um dia pensei que era feliz, não sabia tamanha ilusão na qual vivia.
Algo crescia, e eu... ? só sorria.
Achando que aquilo tudo no futuro faria parte da minha nostalgia.
Mal acreditava que não seria pelos caminhos nos quais andava que a vida me surpreenderia.
Andar torto no caminho certo, me julgava cheio de si, Um ser humano repleto.
De vento só se fosse...
Até que chegou a hora da tristeza me dar um close
Deixando a desejar, pois as memórias dos poucos momentos que tive me faziam sonhar.
Ao ponto de querer chorar, para que o passado volta-se, e eu andasse novamente seguindo em frente.
Doente.
Meus conceitos, me enchi de defeitos, suspeitos da minha agonia.
A ferida nunca se curou, só colocaram um curativo.
Iludido ontem, Apressado hoje, Feliz amanhã.
Não conhecia a palavra que me alegraria. "Desejo"
De mim, de ti, do bem, da faca e do queijo
Por 1, 2, 3. Desejo de mais, quero de menos
Nisso fiz, fiquei e andei. Só que era vazio
Como se aperta-se um botão e "BOOM"
Meu coração se destruiu.
Brinquei de Desejar, e logo passaram a me querer.
Bem mais a frente fui compreender
Não se brinca com quem trinca pescoço e ajoelha em sal grosso
Sofri, fiz sofrer... vivi e logo queria morrer
Perdi o sentido, por muito tempo vivi sem abrigo
Conturbados os meus dias de falsas alegrias
Desejos monótonos e cheios de covardia
Eu sorria, só sorria... e esperava, aguardava até o dia em que teria coragem a me desprender de toda essa "IMAGEM" criada Por gente que desejava...
Mas não arcava com minha Dor... cansado disso tudo Maduro me julguei, nessa terra que vivo fiz curso de pseudo-rei.
Queria tudo que via... mas não podia... Nem tudo é do jeito que um rei quer
Ainda tem Desejos por trás de quem controla, más... não me controlo.
Exploro mais ainda meus sentimentos exploro tanto que encontro o que não estava procurando.
Um motivo para sorrir e a cura completa.
Eita vida que ficou repleta de alegria, paixão, desejo além de beijo
Jeito meu que passou a ser teu, e eu passei a ser você
Hoje eu sou um ser que não falava de romantismo hoje a cada 3 palavras, 6 são leves retoques a toques seus em meu coração.
Curou minha amargura, com seu jogo de cintura.
Obrigado do jeito errado, dizer essa palavra a você é pecado. Gratidão pelo desejo que você me arca e aquele beijo que ganhei quando fiquei nostálgico de tristeza
E aquele jeito no qual nos servem a mesa. Realmente Hoje ! EU SOU CONTENTE
O que desacreditava que alguém poderia dizer que " ME AMAVA"
Eu sonhava... Hoje creio. Tudo o que escrevo e escrevi, tudo que vivi e aprendi, sofri e compartilhei.
Estou pronto para ver o que você pode fazer a mim. O Bem ou o Mal
O Amor ao sol, ou na noite de carnaval.
Sua dança me cansa, sua idéia e compativel... Enfim, você é incrivel.
Cante sabiá… traga junto ,ventos de carícias
daqueles que se respeitam e não tem malícias.
Suas notas sonoras chegarão aos lares,
entrarão por portas e janelas ,espantando todos os males.
Sabia que você tem todo direito de sorrir? Não se preocupe, ou melhor, nem deixe passar pela sua cabeça o que alguém venha pensar de você, não é nada nem ninguém que domina seu sentimento onde somente você sente e vive, mostre o melhor sorriso do mundo.
Por um minuto ouvi o silêncio... senti meu coração bater, respirei de novo, e sabia que aquele momento foi único e jamais voltaria a vivê-lo.
Gosto de jogos, gosto de brincar, gosto de não prestar. Você sabia disso e ainda assim resolveu entrar na minha. Não sei se o louco é você ou se sou eu.
TEXTO:
SACADA.
- Te achei.
- Eu sabia.
- Sabia o quê?
- Que iria me achar.
- Sou tão previsível assim?
- Não.
- Então por quê achou?
- Porque eu acho que ainda acredito.
- Acredita em quê?
- Nas pessoas.
Ela levou a taça de vinho na boca e deu o primeiro gole. Ele enfiou as mãos no bolso e procurou por algo, em seguida arrancou um maço de cigarro. Tirou um, acendeu, e tragou. A luz do ambiente era pouca, mas mesmo assim reluzia os olhos verdeados dele. A brisa soprava os cabelos da moça desarrumando-os e os jogando frente ao seu rosto.
- Isso vai te matar.
- O cigarro? - Perguntou ele tragando mais uma vez.
- Sim.
- Relaxa moça. Não morri nem de amor, quem dirá de cigarro.
- Já amou alguém?
- Já. Umas duas vezes.
- E eu achando que só se amava uma.
- Não. As pessoas amam uma, amam duas, até três.
- Vezes?
- Vezes, e pessoas. E você, já amou alguém?
- Já. Um homem qualquer. Ele me fez acreditar que eu era especial, mas eu acho que a ex namorada continuou sendo mais especial que eu, o final você pode adivinhar, eu deixo.
- Te traiu?
- Sim.
- E o que ele disse?
- Que passava os finais de semana com a mãe.
Os dois estavam numa sacada de um bar de uma cidade grande qualquer desse mundo. Ela olhava o trânsito lá embaixo e ele acompanhava as estrelas. Ela se preocupava com a luz do ambiente, e ele se preocupava em arrumar as mechas rebeldes de seus cabelos que caiam sobre seu rosto.
- Preciso ir. - Disse ela.
- Mas já?
- Sim. Está ficando tarde.
- Mas são apenas onze da noite.
- Ele está me esperando.
- Quem?
- O cara que eu amo.
- Mas...
- Mas?
- Achei que você não tinha ninguém. Ele te traiu.
- Sim.
- Por que ainda está com ele?
- Você, assim como eu, sabe que a gente não escolhe.
- O que não se escolhe?
- Quem se ama. A gente não escolhe.
- Pode ser por medo.
- Medo de?
- De viver. De se redescobrir. Redescibrir novas vontades, novos sorrisos, novas fragrâncias. Já tentou?
- Eu gosto da forma como eu me sinto ao lado dele. Não me importo que ele me traia, eu só quero ter a certeza de que no final do dia ele estará em casa.
- Mas e se um dia ele não voltar?
- Eu vou continuar esperando.
- Esperando por nada?
- A gente sempre espera por algo.
Os dois ficaram mudos. Ela tomou o último gole da taça de vinho. Se afastou da sacada, olhou o garoto que estava ao seu lado. Camisa preta de rock, calça jeans caída, e cueca preta de elastano aparecendo. Ela vestia um vestido de griffe e usava brincos de prata, seu saltos eram os mais caros, e a taça na qual bebia era de cristal, enquanto ele fumava um cigarro de baile e tomava cerveja em um copo descartável. O garoto manteve o olhar fixo no céu como quem buscava alguma coisa, alguma estrela cadente para realizar um pedido.
- Te vejo por aí. - Disse ele.
- A gente se esbarra. - Se despediu ela.
A garota pegou a sua comanda, foi até ao caixa e passou com um cartão de crédito cinco estrelas. Passou a mão nos cabelos e jogou-os para trás, olhou para o relógio em cima da porta, pegou a nota e agradeceu ao menino do caixa. O relógio apontava onze e dez, ela certamente estaria atrasada. O garoto da sacada olhou para a porta de saída até que a perdesse de vista no vão da escada. Abaixou a cabeça e deu o último trago no cigarro, segurou-o pela ponta e o soltou ao ar livre de onde estava. Encheu mais uma vez o copo de plástico de cerveja, e cruzou os braços sobre a sacada do bar. Seu olhar era de um cara que não se preocupava com nada, apenas com o que seria da vida dele no amanhã, e imaginava a garota que já tinha uma vida toda planejada. Ele era exatamente um nada.
- Eii... Me dá um cigarro. - Voltou a garota.
Ele estendeu o maço e a garota retirou um, acendeu e tragou.
- Isso vai te matar.
- Não morri nem de amor, quem dirá de cigarro.
- Está atrasada.
- Cansei.
- De quê?
- De continuar voltando pra casa, e esperar.