Sabedoria de Vida
Todo dia agradecerei aos meus ancestrais pela sustentação na esquerda e na direita, pela sabedoria infinita e pelo passo firme na caminhada da vida. Agradeço também por transmutarem a energia densa em leveza, e a energia leve em conhecimento e a densidade em experiência.
A vida não é veneração...é respeitar legados de amor e sabedoria.
Aquele que veio antes de nós viveu movimentos que proporcionaram experiências para nos ensinar a evoluir de maneira simples e leve.
Equilibrio e o encontro do respeito e da individualidade
A vida do ser humano se assemelha ao avião, onde as duas asas precisam ser iguais, a da sabedoria e do conhecimento, e ter combustivel nelas, sendo na vida, o desejo de aprender.
A verdadeira sabedoria não está em saber todas as respostas, mas em ter a humildade de fazer as perguntas certas. A vida ensina, mas é o coração aberto e a mente tranquila que acolhem seus maiores ensinamentos.
Que em cada desafio, você enxergue uma oportunidade de crescer. Que em cada tropeço, encontre uma lição. E que, acima de tudo, saiba que a paciência e a fé são companheiras silenciosas, mas poderosas, no caminho da verdadeira compreensão.
“Feliz é aquele que encontra a sabedoria, e aquele que adquire entendimento.” - Provérbios 3:13
Na vida tudo desbota-se com o passar dos anos, porém o desbotamento é sinal de maturidade, sabedoria que faz a alma ficar mais viva e leve. Saudades das minhas novelas que revelam as cores da vida real, que muitas vezes, são preto-e-branco.
Na vida tudo desbota-se com o passar dos anos, porém o desbotamento é sinal de maturidade, sabedoria que faz a alma ficar mais viva e leve.
A sabedoria só existe pra curar a insanidade humana. Somente idealizando e concretizando no mundo que ele irá mudar.
A sabedoria ancestral é uma das mais preciosas dádivas que podemos receber...estarmos conectados à Fonte e abertos ao novo e às mudanças são formas de estabelecer contato com o que há de mais profundo em nosso ser...e consequentemente com nossa ancestralidade.
Que nossa incessante busca da sabedoria, não nos turve o olhar e o coração. E que a vontade de continuar, nos lance cada vez mais longe na aventura extraordinária da descoberta de nós mesmos.
Honrar nossa ancestralidade é uma preciosa maneira de acessar nossa sabedoria. Olhar o passado com Gratidão é caminho certo para um presente e futuro abençoados.
Se aos 15 anos tivéssemos a sabedoria que adquirimos aos 30, certamente teríamos uma vida ainda melhor.
Tenho medo de passar a vida sem perceber a presença da sabedoria e continuar usando meu conhecimento passageiro como se nunca fosse desatualizar.
Certa vez havia um jovem aprendiz que buscava avidamente a sabedoria. Ele seguia seu mestre, um homem de cabelos grisalhos e olhos profundos, que carregava consigo a serenidade de quem havia vivido muitas estações. Um dia, enquanto caminhavam por um jardim repleto de flores murchas e outras em pleno desabrochar, o jovem, curioso e inquieto, fez uma pergunta que ecoou como um sino no silêncio da tarde:
— Mestre, se você tivesse que pedir perdão a alguém antes de morrer, quem escolheria?
O mestre, surpreso pela pergunta, fechou os olhos. Por um momento, parecia ter se perdido em um labirinto de memórias e reflexões. Respirou fundo, como quem mergulha nas águas profundas de um lago, e ao abrir os olhos, estavam marejados. Com um olhar pensativo, respondeu:
— Eu pediria perdão à única pessoa que nunca me abandonou, mesmo eu, por inúmeras vezes, ter errado com ela. Busquei a perfeição e a aceitação de tudo e de todos, mas fui falho com ela.
O jovem, confuso, inclinou a cabeça e perguntou:
— Mestre, quem é essa pessoa com quem você, em toda a sua sabedoria, foi falho?
O mestre fitou o discípulo com um olhar que parecia atravessar o tempo e respondeu:
— Essa pessoa sou eu mesmo. Fui o único que nunca me abandonou, mas, por ego e vaidade, errei comigo inúmeras vezes. Busquei algo que, no fim, não faria falta.
O jovem, ainda perplexo, sentou-se sob uma árvore frondosa, enquanto o mestre continuou:
— A vida, meu jovem, é como este jardim. Algumas flores desabrocham, outras murcham. O tempo é o jardineiro que cuida de tudo, mas nós, em nossa soberba, muitas vezes tentamos controlar o que não nos pertence. O ego nos cega, a vaidade nos engana, e a soberba nos afasta de nós mesmos. Buscamos a perfeição nos olhos dos outros, mas esquecemos de olhar para dentro.
O mestre ergueu uma flor murcha e mostrou-a ao discípulo:
— Veja esta flor. Ela já foi bela, mas seu tempo passou. No entanto, ela não se lamenta por não ser mais como antes. Ela simplesmente existiu, cumpriu seu propósito e agora descansa. Nós, porém, carregamos o peso de nossas falhas, de nossos erros, como se fôssemos eternos. Mas a verdadeira sabedoria está em entender que o tempo é nosso mestre, e a humildade, nossa maior aliada.
O jovem, agora com os olhos brilhando de compreensão, perguntou:
— E como posso evitar cair nas armadilhas do ego e da vaidade, mestre?
O sábio sorriu e respondeu:
— Olhe para dentro de si todos os dias. Reconheça suas falhas, mas não se puna por elas. Aprenda com o tempo, mas não tente dominá-lo. E, acima de tudo, lembre-se de que a verdadeira sabedoria não está em ser perfeito, mas em ser verdadeiro consigo mesmo. Pois, no fim, é a nós mesmos que devemos prestar contas.
E assim, o jovem aprendeu que a vida é uma jornada de erros e acertos, de flores que desabrocham e murcham, e que a verdadeira sabedoria está em aceitar a si mesmo, com todas as imperfeições, e em viver em harmonia com o tempo, sem deixar que o ego e a vaidade obscureçam o caminho.