Rumo
Todos estamos a bordo do trem da vida, rumo ao nosso destino. Numa passagem turística pelas estações no caminho da existência.
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
eu ando sem fronteira vangado sem rumo
procuro felicidade em mi mais cada dia quer passa
o lado do meu coraçao esta bom e do outro esta ferido
como um cristal quebrador mais nesse dias eu vir a luiz da felicidades
brinlhado nois meus olhos oquer comecei aida nao teminou??
ser voce começou algo temine porquer
niguem saber o dia de amanha???
no acalentar da noite
me vejo perdido
me vejo sem rumo,
me vejo caído em um abismo escuro.
disfarçar sorriso virou talento,
somente para esconder a dor e o sofrimento.
vazio..
vazio..
vazio é o que preenche meu coração abatido.
lágrimas, salgadas e claras
feito um rio de águas rasas.
eu perdi as minhas asas
meu sorriso, minha alma
lágrimas, salgadas e claras
descem sem pressa
mostrando, a tristeza que me afeta.
O sacrifício faz parte do processo que te levará ao objetivo final rumo a conquista dos teus sonhos.
"Quando perdemos o rumo das coisas. É como se olhássemos de fora para dentro. Lá fora tudo parece maravilhoso, mas lá dentro não vemos nada além de uma caverna escura. A saída é encher de luz lá dentro. Para que possamos ver as belezas escondidas em meio as nossas desesperanças."
Procura-te em mim
Mesmo que eu não seja nada
Seja vazio e sem rumo
Procura-te na minha pele
Nos meus olhos
Nas minhas mãos cansadas
Procura-te no meu peito
Nas minhas costas ou além de meu corpo
Procura-te onde está meu olhar
Meus passos e meu descanso
Não te acharás em mim
Pois habitas em
Meus pensamentos e junto de minha alma
Tempos de boiadeiro
Em ouro de alto quilate,
Cruzo agora um horizonte,
E sigo rumo ao esquadro da minha imaginação,
Assim,
Vou reinventando conforme a força do vento,
Uma história narrada no sertão.
Eram tropas e boiadas,
Naquelas verdes pastagens,
Que linda invernada!
No princípio,
Não tínhamos caminhões boiadeiros,
Tudo era tocado com o som de um berrante seresteiro,
Os caboclos eram sonhadores,
E as celas eram de primeira,
O burrão cargueiro levava,
Toda carga e suas trincheiras,
Não sou o dono do tempo,
Mas presenciei certos momentos,
Daquela época boa festeira,
Viola e violão,
Gaita ,triângulo e uma mini acordeon,
Quando atravessávamos os rios,
Acampávamos nas margens,
Água fervida para beber,
Codornas e saracuras para comer,
Tudo era feito na improvisação,
Os animais passavam a noite se alimentando,
E outros iam descansando,
A rede era reforçada,
O cobertor era de lã de Carneiro,
E a moda tocada e cantada,
Que não me lembro direito,
Reescrever essa história é uma honra,
Mas algo me conduz e me diz:
Difusão de um velho rádio a pilha chiando,
E ninguém ouvia noticias,
Ah! Sertão do passado,
De estado para outro estado,
Essa jornada demorava um bocado,
Tempos dos anos quarenta,
Tempos que não existem mais,
Ficou marcado no juízo de muitos,
Como poeta posso rever,
Como poeta posso sentir,
Como poeta posso voltar,
Agora o Poeta e o Poema ficaram,
E o tempo dirá,
Daquele tempo que passou,
Do transporte de gado tocado,
Que hoje tudo mudou,
Agora,
Tudo é asfalto,
E aqui do alto eu vejo tudo,
Parece uma fita gravada,
Dos dias brutos vividos,
E jamais de minha memória,
Ficará esquecido
HOJE...
Reflito sobre questões nas quais poderiam ter mudado o rumo da minha vida se eu estivesse ouvido os conselhos dos meus pais quando infante.
Muitos dos erros que cometi, foram por não dar ouvidos á quem sempre nos quer bem.
Minha mãe sempre me disse:
"Me escute porque é muito melhor você seguir o que falo do que apanhar da vida"
SIM !
A vida não terá nenhuma dó em lhe punir, ela bate duro e pouco importa qual seja a sua condição.
Muitas vezes ela te deixará de joelhos no chão e caberá a você a atitude de permanecer ou reagir, mas voltando ao foco inicial, eu não sei se você ainda possui pai e mãe ao seu lado, se tiver, procure escutar mais o que eles desejam dizer, pois são mais experientes e já passaram por muita coisa na vida.
Hoje graças a Deus tenho o privilégio de contar com as "Broncas" deles e falo com toda convicção:
O que eles falam é lei !
As escrituras dizem honrar pai e mãe, atritos ??? Temos sim, pois o choque de idade faz com que pensemos de forma diferente, mas tenho muito a aprender e com certeza vale a pena ouvir.
Não queira apanhar da vida !
Solidão
Saio pela rua
Passos seguindo
Sem rumo
Caminhos que não
Levam a nada
O vento trás o gritar das folhas.
Os pensamentos vão
De carona,
juntos ao nada...
a nenhum lugar.
O corpo desequilibra-se.
A força dos sentimentos
Fazendo pressão
Nessa casca
a querer partir
Se quebrar, para
Aliviar a dor...
Aos poucos
As pernas falham
Os braços esvaziam-se
Só peso da cabeça
Segura as formas do homem.
Caem-se no chão
Sente-se a terra, a areia, a água.
Toda força do cair
Acorda a alma perdida.
Respira, expira, respira...
As rédeas está se compondo
A vida reluz a céu aberto
Mesmo com o coração
Sangrando.
Com lágrimas
a molhar os olhos.
Lavando as névoas
Que se instalaram.
Os espaços negros
São preenchidos
Por fios de esperanças.
A solidão se faz presente
No seu mundo.
Mas os rios continuam
A fluir para o mar
Os pássaros em revoadas
Voam
com suas ricas sinfonias
A beleza do ver, ouvir e sentir.
Sentir tudo isso.
Ao seu redor
Vale a pena
Estar viva.
Foste
De mim, se apartou.
Levou o sorriso e a graça,
outro rumo tomou.
Quiz ser livre, e voou.
Quem sabe outro amor?
É da vida amar, esquecer
também da vida é.
Mas tudo ao coração traz
dor.
A saudade perto se aninha ao
lado de quem fica.
A solidão, que perto espreita
logo será vizinha.
Saudades, solidão e dor,
parceiras inseparáveis do amor.
Assim a vida nos fala.
Quando do amor, nada fica
os olhos cegam, a boca cala.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Fugindo da rotina
Se tudo está numa rotina chata
Pego minha bicicleta e rumo às estradas
Sigo pelo caminho mais difícil
Conversando mental com a solidão
Pedalo falando sozinho
Fugindo da mesmice da cidade
Em busca das ladeiras
Da incerteza das descidas
Sem medo das quedas
Encantado com o longínquo dos montes
Sol forte queimando a pele
Suor salgando os olhos
Surge a chuva intensa
A lama na cara é uma constante
Quando chega a um riacho
Lava-se a alma com o frescor d’agua
A sombra da mata é linda
Acalma o homem
Que se deita sobre as folhas secas
O desafio é intenso na distância
A boca seca de sede
A barriga ronca de fome
As pernas sentem a fraqueza
O gostoso é saber que tudo vale a pena
Quando o homem respeita a natureza.
Marivaldo Pereira Souza Mperza
SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA
Calmamente caminhei sem rumo,
Pelas alamedas encobertas pelos ipês lilases
Sorri ao convite do vento,
Suspirei profundamente,
Recitei o velho Blake.
No observar castanho onírico
Projetei a ânsia de viver
No firmamento límpido anil.
Aberto está o arcano sem nome;
O tempo será o juiz de minhas ações...
Eu, o algoz da sua sentença.
Logo será primavera,
cicatrizes de outrora se fecharão.
Um dia de cada vez.
Perseverei em face da incerteza do ser perante o nada
Inerme prosseguindo poeticamente.
Já não faz sentido empunhar o gládio em batalhas vãs.
Na sagração da primavera tudo renasce
com a unção das flores que sorriem no silêncio.
Quem vai se fechando às possibilidades do crescimento só pode se apequenar rumo aos horizontes sombrios da depressão.
hoje trago uma flor
para darmos um sentido
um rumo
ou um propósito
para a nossa vida
para que encha de cor
os nossos olhos
e de amor o nosso coração
e para encher nossa alma
de beijos!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020