Ruas

Cerca de 1802 frases e pensamentos: Ruas

⁠O vento vai tão devagar quanto o tempo, levando meu corpo, que arrastando minha alma por essas ruas frias, embora cheias de gente, para mim vazias, não vejo cores tampouco odores, pois o sofrimento é imensurável pela falta de convívio com o pequeno tão santo e amável. Agora pouco importa ser ou não ser, estar aqui ou em qual lugar não fará diferença alguma, é apenas um lugar, já não consigo distinguir o brilho e a beleza nas coisas que outrora alegrara meus dias, angustia e o meu sofrer não foram causadas por mim, e não tem razão de ser, são presentes de quem até sua adolescência e inocência querida, amei mais que a própria vida... Tenho fé no Deus Pai, filho e Espirito Santo, e para semente que cresce a proteção de Cristo, sabedoria e blindagem contra o mal, é tudo que peço.

Inserida por Markos1959

⁠Nas ruas ladrilhadas
Bosques de solidão
Anjos sobre a terra
Roubando coração
Uma doce brincadeira
De ao outro querer bem
Me roubaste o coração
E o seu roubei também

Inserida por EricJoLopes

⁠ A tristeza saiu pelas ruas
sentindo alegrias de Carnaval

Inserida por touchegrs

Não era nada
apenas a fantasia
de te querer
por perto.Condenada,
andando pelas ruas
feito alma penada.

Poesias
em letras nuas
a céu aberto.

Inserida por AndreaDAngelis

⁠(Des)Campanha politica -

Há p'las ruas da cidade
Muitas caras em cartazes
Uns sinceros, com verdade,
Outros disso tão incapazes!

Quem são uns ou quem são outros
Não me cabe a mim saber
Mas que saibam aqui todos
Há um ratado a bem d'zer!

Que haja ratos na cidade,
Já sabemos, teem manhas!
Mas comem por maldade
Os cartazes das campanhas?!

Ainda há uns impecáveis
Limpos, claros, sedutores,
Mas os mais indesejáveis
São rasgados por doutores!

Foi só um o maltratado!
Até um dente lhe faltou!
Mas quem seria o irritado
Que ao seu charme se curvou?!

Ora deixa lá Henrique
Que o teu nome já é Sim
Que este gesto prejudique
Quem traçou nele o seu fim!

Há muito que nesta Praça
Não se vê que haja Lei
O que irritou foi teres Graça
Só por teres o ar d'um Rei!

Inserida por Eliot

Eu trabalhava com meu irmão pegando papelão nas ruas

Um dia agente achou uma caixa com vários brinquedos, aquele dia foi tão incrível
Que agente até esqueceu de voltar pra casa, porque ficamos brincando na rua até tarde

As vezes não temos tudo o queremos, mais nada pode nos atrapalhar de sonhar

Inserida por Amorasp

⁠Relato nas calçadas
A reflexão ausente
De uma falta de
Mim,
Uma decisão amuada
Pelas ruas solitárias
De vultos e memórias.

Inserida por adrianovox

⁠Nas ruas da cidade nua

Sob o frio orvalho da noite,
sombreiam-se os meus cabelos brancos,
cansados da vida severina,
pingada nas ruas da cidade nua...

Vagueiam infinitos fantasmas,
repousam castelos assombrados,
escondem-se os gritos de medo por entre
as ruínas dos sonhos que não brotaram...

Quando o sol chega no horizonte.
É hora de levantar...
Recolher o papelão,
esconder o lençol da miséria
e Zumbitear pela vida.

Inserida por Valnia

⁠Bom dia,
Um belo dia
Um casal andava e sorria
Pelas ruas de Paraty
Por aqui e por ali,
Mas uma guerra veio a surgi.

Dos prédios ao forte,
Nem os canhões poderiam fazer tanto estrago
Como o de um coração que a pouco vai ser devastado

A segurança é mar calmo,
A tempestade é a insegurança em movimento, perto ou longe, tudo agita e tudo vai bagunçar.
Apesar disso,
As boas almas continuam a dançar,
Longe de imaginar, como tudo viria a terminar.
Nessa batalha, em terra ou mar.
Quem perde é quem quer realmente amar.

Paraty, 15 de Setembro de 2022.

Inserida por leoopro

⁠Não posso continuar na mesma cidade que você
Andando pelas ruas com a ânsia de te ver
Porque ainda não aceitei te perder
Sei que um dia vou superar
Mas por agora não dá
Eu queria tanto estar onde você está
Pra gente conversar, se apoiar

Inserida por renecarvalho

⁠Quando o vento adormece e surge a lua...
Um canto triste e longínquo ecoa nas ruas...

E as estrelas caladas e do meu pranto testemunhas...
Elevam minha alma a tão doce e puro encanto...
Fazendo-me lembrar dos amores esquecidos...
Por mim, tão vividos...

A saudade então me abraça...
Que a delirar então me obriga...
Enquanto a mim murmura...
A sonhar na vida...

Minhas partidas...
Minhas chegadas...
Noites vividas...
Alvoradas...

Ah doce amor...
Que agora beijas minh'alma...
É noite...
E é tão escura...
Nem o brilho das estrelas...
Nem o brilho da lua...
Esconde essa minha angústia...
De não ter minhas mãos junto às suas...

Tudo dorme...
Só eu velo...
Desejando você...

Que é feito de tudo?
Por que tudo assim?
Dormir, sonhar e sorrir...
Ronda rotineira...
Toda noite é assim...
A lhe buscar pra mim...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Na bruma perdida da madrugada
falo com a boca de poucas palavras.
As ruas estreitas,
as frases mal feitas
um radio a encher o vazio de som
e o frio soprando além da janela
o céu com límpidos pontos de luz e a lua prateando telhados
de prédios velhos e condenados
na antiga parte da cidade da Bahia
O odor das ruas
atiça meu olfato
lembra de um tempo
tão longe
porém me é familiar
O cais,o porto
as naus afundadas
cobertas, escondidas
sob as águas
jazem em sussuros
ecos de um passado glorioso
Dia tempestuoso
que as arrastou para o fundo
este mundo que a noite descortina
e se faz adormecer
nas retinas dos meus olhos

31/07/95

Inserida por jair_artesanale

"⁠Andar pelas ruas de todos os lugares, flanar sobre montanhas, rios e mares, me encantar descobrindo tesouros e culturas ancestrais, e fazer tudo isso em um único dia, para depois embalar os meus sonhos tranquilos no conforto do lar, sim, é possível. Acredite, as contingências e o tempo não são capazes de aprisionar uma alma inquieta disposta a ler, e se reler, pelo mundo."

Inserida por wandermedeiros

Nem sempre se reflete nas urnas o alarde que se vê nas ruas.

Inserida por poeta1958

⁠Lord -

Nossos olhos se cruzaram
pelas ruas do Chiado em horas de temor
e em nossos Corações
logo soçobrou a expectativa d'um Amor!

Foi entre gentios que o nosso encontro
brotou! ... e ficamos a sós!

Alvo, esguio, sereno,
trazia charme nas mãos!
- um Lord -

Vivia nas recepções da embaixada
entre a Corte e a Diplomacia
mas era uma Alma atormentada,
quando só, tão só, se revia!
Culto, fino, bem-talhado,
mas só, tão só, se sentia! Dizia!

Mas quem acreditaria,
ante aquele encanto,
que o Cônsul do Consulado
vive-se num pranto
sem Amar nem ser amado?!

Depois de horas de Mistério,
olhares, ternuras e abraços,
num imenso desidério,
o Cônsul do Consulado,
saiu à pressa, muito sério ...

"- Até breve! Em breve regresso …"

Telefonou!

" -Perdão, mas tenho que voltar
àquele que me deixou!
Tenho que tentar ...
Teria sido para Nós um bom começo!
Adeus ..."

E não voltou!

Era o que temia!
Alguém a quem amava
mas que junto a mim não existia!

Tudo desfeito! Conta errada!
Eu de novo sem expectativa,
ele de volta à Embaixada!

Inserida por Eliot

⁠De Mim -

Saio à noite pelas ruas da cidade,
imerso em tristeza, mil horas de solidão!
Ai minha curta mocidade,
já sem orgulho ou ilusão ...

Ausente, alguém me vem à Alma,
e meu triste coração, pensa sempre e sempre em vão,
nesse Amor que grita, clama,
pelas ruas da cidade, pisando folhas pelo chão ...

E o vento chega sem perdão,
deixa sempre um lastro,
gelando o corpo e a solidão ...

Este Outono não tem fim,
já não passa outro Astro,
o que virá a ser de Mim?!...

Inserida por Eliot

⁠Évora Morta -

Évora morta curvada à solidão,
ruas tristes, tristes ermos, calçadas e janelas
que na dolência, ao passar, ansiando por perdão,
gemem pelas horas a desgraça das vielas …

Évora morta deleitada à solidão
terra seca de melancolia
que o tempo leva pela mão,
na brancura, dia-a-dia …

Évora morta num silêncio que vigia,
num espasmo de quimera
numa noite que inicia … e quase desespera!

Mas quando manhã alta o Sol desponta,
Évora desperta, Évora amanhece,
para logo anoitecer, e voltar a ser, Évora morta!

Inserida por Eliot

⁠Pelas ruas!...

""" Brasileiríssimas e assustadoras multidões!
Empacadas pelaí...
Enquanto absolutamente improdutivas
Mas fedendo à mordomias e direitos...
...O mais das vezes malandramente adquiridos.
Desses tantos, quantos admiráveis indivíduos...
- Ainda moralmente eretos, ativos e confiantes! -
Poderiam seguir exalando aqueles saudosamente "antiquados"
Mas civicamente saudáveis, agradáveis, estimulantes
E exemplares aromas...
...Dos próprios deveres cumpridos?!? """

#ArmenizMüller.
...Oarrazoadorpoético.

Inserida por armeniz_muller

⁠Escuridão

Se este mundo já existiu a algum dia, agora não existe mais nada. Pelas ruas cheias de poeira e detritos, abandonadas, vagam os espectros, no seu eterno ir e vir, carregando os seus acessórios imaginários, a sua personalidade, agora inútil. As árvores me fitam na escuridão com os seus olhinhos de musgo. Vou caminhando entre os fantasmas, sem saber se estou morto também, se não sou mais uma sombra que procura permanecer quando a muito não temos luz. Por que a Terra desapareceu e deixou esse gemido que ecoa ainda, ainda? Por que eu dormi e deixei que a vida fosse embora, mesmo antes de estar desperto e nada aproveitei do vinho da felicidade? Por que eu morri na praia, e por que lamentar?
A eternidade já passou e nós nem notamos!

Inserida por IrmosVoltaire

⁠Saudade em silêncio

Surge devagar, nas ruas e lugares
Momentos que nem posso contar
Tempo de entrega, devoção
Tempo de intensidade
Ventre, Coração
Não poderia durar
Anos, nossa paixão
Estranheza é não te ouvir mais falar
Um luto forçado
Igual o silêncio que insisti em quebrar
O tempo apaga a realidade
Não apaga o que insisto lembrar
No fundinho, ali naquele cantinho
Somos nós, no confessionário da vida
Conversando coisas que ninguém imaginaria
Juro que para ninguém vou contar
Nem deixei ainda de sentir
Ainda está longe de não te amar
Coisas que preciso não falar
Mas sigo, noutro lugar, outro alguém
O tempo passou, as intensidades também
Ficou somente o silêncio
O silêncio da saudade

Inserida por Rodrigo_Vieira_