Ruas
Sob o lampião...
Como está escuro meu Deus!
Nas ruas vagam gentes sem nomes
Espectros na imensidão do mundo
Caminham... Não sei para onde.
Da minha janela os espreito!
A tênue luz do lampião me permite
A mulher cabisbaixa
O homem encurvado, no terno azul...
Seguem quietos, calados
Alheios à tudo
Alheios à mim que os observo!
O que será que pensam?
Será que sonham? Fantasiam?
Anseiam...?
Será que seus sofrimentos são maiores que os meus?
Eu, que fico aqui, a ludibriar a minha dor,
pensando nas dores deles...!
Ou será que somos todos fantoches
nas mãos impiedosas de um destino incerto,
sob o brilho de um lampião pendurado sobre nossas cabeças?
Araguari (Cidade Surpresa)
És primeira e última morada
De ruas suaves próprias de ti
És tu minha terra encantada
Ufania mineira és tu Araguari
Enlevo causa quem por ti passas
Suas calçadas cheias de história
Ornada por suas tão belas praças
Do Triangulo é princesa e glória
Ciciante cerrado e perfumadas matas
Grotões poéticos e matinais serenatas
Água mineral tem em suas cascatas
São suas as serras azuis sinuosas
Que encantam e cantam em prosas
Herdades saudosas e formosas...
Das ruas que dão no mar
Que saudade das ruas que dão no mar
Do vento que sopra o aroma da maresia
Tão despercebidas no cotidiano do olhar
Tão carentes na distância desta energia
Ando nas calçadas nos meus devaneios
Em cada esquina, cada praça, cada bar
Num vai e vem da angústia e seus anseios
Da nostalgia das ruas que dão no mar
Na ausência das ruas que dão no mar
As pedras portuguesas são memória
Nos seus arabescos suspiro faz brotar
Se chorar são lágrimas de uma estória
E nesta quimera de sol, praia e areia
Que faz a melancolia aqui no poetar
É um luau a beira mar de lua cheia
Versando as ruas que dão no mar
Qualquer sorriso que eu vejo por aí, imagino o teu, qualquer rosto que eu encontre nas ruas eu vejo o teu, qualquer boca que eu beijar, vou sentir a tua, qualquer abraço que eu abraçar, vou sentir o teu corpo. Não quero um outro alguém senão você para estar comigo. Não quero fazer com outra pessoa o que eu quero fazer com você, não sei fazer isso, não consigo, por mais que eu tenha motivos. Você me deixou, você desistiu de nós.
Ela e o vento
Ela dançou,
dançou com o vento pelas ruas,
Ambas se extasiaram...
Ela entrou e fechou a porta,
O vento se acamou.
Resolveu esperar o anoitecer
e quem sabe poder bailar com a lua...
mel - ((*_*))
Mundo liquido: Quando ando pelas ruas e até cumprimento alguém, essa pessoa não me corresponde porque ela esta presa no seu smartphone...
Espalhe amor pelas ruas, sorria muito, chore o que tiver que chorar e nunca guarde sentimentos ruins dentro de você.
POEMA “VIDA”
(POR JULIA )
QUANDO CHOVE AS RUAS FICAM TÃO VAZIAS
NA MINHA INFÂNCIA TUDO ESTAVA EM PERFEITA HARMONIA
CADÊ AS CRIANÇAS QUE BRINCAVAM COM AS GOTAS
E HOJE EM DIA NEM SAEM PARA BRINCAR UMA COM A OUTRA
OS SORRISOS SE POLUÍRAM COMO O RIO QUE CORTA MINHA CIDADE
TANTO ÓDIO EU VEJO POR AÍ, E PIOR DE TUDO, EM TODAS AS IDADES
CRESCI COM PAI E MÃE E ME DERAM UMA ÓTIMA EDUCAÇÃO
SOU GAY SIM E NÃO ME DIGA QUE ISSO É UMA OPÇÃO
RELIGIÃO, GOSTO DAQUELAS QUE PREZAM O AMOR E A PAZ
AS QUE JULGAM E ATACAM PEDRAS, QUERO DIZER, ESTE MÉTODO NÃO É EFICAZ.
DEIXE-ME
Deixe-me andar pelas ruas,
deixe-me olhar para o outro.
Deixe-me voar para a lua,
deixe-me brincar entre as estrelas.
Deixe-me sonhar com um castelo,
deixe-me bailar com as princesas.
Deixe-me ser uma borboleta,
deixe-me livre pelos jardins.
Deixe-me sorrir em todos os momentos,
deixe que meu sorriso invada teu ser...
mel - ((*_*))
As ruas estão movimentadas hoje, o céu está escuro, a chuva não dá trégua, mas olhando com um pouco de calma aqui de cima, percebo que em meio a tantos guarda-chuvas, existe ainda muita luz além dos faróis e sinais de trânsito.
Você só vai conseguir andar pelas ruas e conhecer outra pessoa, se o seu interior permitir isso. Não adianta querer de repente uma nova vida, se uma vida passada anda tão presente.
Há como eu queria
Voltar a ser menina
Correr nas ruas descalças
Sem medo de brincar
Na em noite de luar
La não havia perigo
Eramos todos pequenos
Nas ruas dos subúrbios,
Eu ria e cantarolava
Brincava com pedrinhas
Cada um pegava 5
E nós ali na inocência
Se esquecia da hora
Depois passava o anel
Nas mão de cada um
Era brincadeira inocente
Que sempre me vem a mente
Tempos felizes eram aqueles
Que já não voltam mais
“” Em uma cidade de papel
Nossa história
Ainda é página em branco
Nas ruas delimitadas por linhas
Tortas ou não, rabiscam.
Ditadas pelo destino
Poemas serão
Quem sabe a dor sufoque a alma
Até conhecer o amor
No desenho do nosso coração...””
É impressionante a quantidade de cães vira-latas abandonados nas ruas das grandes cidades, cães enganados por seus donos com o discurso de "vamos passear" e sem desconfiarem; pois diferente dos seres humanos, os cães são fiéis e não mentem sentir o que não sentem; são despachados como uma bituca de cigarro para fora dos carros. Quantos cães desorientados, perdidos e sem saber dos perigos que os aguardam vagam pelas ruas, farejando uma forma de encontrar seus antigos lares, com fome, com sede, exaustos de uma jornada inútil, sem um destino real.
Muitos cães morrem durante essa viagem sem volta, cães anônimos, sem voz para gritarem, sem forças para se manifestarem. E a culpa dessa chacina que acontece todos os dias, não é de um típico assassino com uma arma na mão, se engana o cidadão que acredita na falsa ideia de Pôncio Pilatus do "lavo minhas mãos", pois é impossível se isentar dessa responsabilidade levando em conta que atrás de todo cão abandonado, sempre existe um ser humano desumano e cruel que analogamente os leva para um matadouro.
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