Ruas
POEMA “VIDA”
(POR JULIA )
QUANDO CHOVE AS RUAS FICAM TÃO VAZIAS
NA MINHA INFÂNCIA TUDO ESTAVA EM PERFEITA HARMONIA
CADÊ AS CRIANÇAS QUE BRINCAVAM COM AS GOTAS
E HOJE EM DIA NEM SAEM PARA BRINCAR UMA COM A OUTRA
OS SORRISOS SE POLUÍRAM COMO O RIO QUE CORTA MINHA CIDADE
TANTO ÓDIO EU VEJO POR AÍ, E PIOR DE TUDO, EM TODAS AS IDADES
CRESCI COM PAI E MÃE E ME DERAM UMA ÓTIMA EDUCAÇÃO
SOU GAY SIM E NÃO ME DIGA QUE ISSO É UMA OPÇÃO
RELIGIÃO, GOSTO DAQUELAS QUE PREZAM O AMOR E A PAZ
AS QUE JULGAM E ATACAM PEDRAS, QUERO DIZER, ESTE MÉTODO NÃO É EFICAZ.
DEIXE-ME
Deixe-me andar pelas ruas,
deixe-me olhar para o outro.
Deixe-me voar para a lua,
deixe-me brincar entre as estrelas.
Deixe-me sonhar com um castelo,
deixe-me bailar com as princesas.
Deixe-me ser uma borboleta,
deixe-me livre pelos jardins.
Deixe-me sorrir em todos os momentos,
deixe que meu sorriso invada teu ser...
mel - ((*_*))
As ruas estão movimentadas hoje, o céu está escuro, a chuva não dá trégua, mas olhando com um pouco de calma aqui de cima, percebo que em meio a tantos guarda-chuvas, existe ainda muita luz além dos faróis e sinais de trânsito.
Você só vai conseguir andar pelas ruas e conhecer outra pessoa, se o seu interior permitir isso. Não adianta querer de repente uma nova vida, se uma vida passada anda tão presente.
Há como eu queria
Voltar a ser menina
Correr nas ruas descalças
Sem medo de brincar
Na em noite de luar
La não havia perigo
Eramos todos pequenos
Nas ruas dos subúrbios,
Eu ria e cantarolava
Brincava com pedrinhas
Cada um pegava 5
E nós ali na inocência
Se esquecia da hora
Depois passava o anel
Nas mão de cada um
Era brincadeira inocente
Que sempre me vem a mente
Tempos felizes eram aqueles
Que já não voltam mais
“” Em uma cidade de papel
Nossa história
Ainda é página em branco
Nas ruas delimitadas por linhas
Tortas ou não, rabiscam.
Ditadas pelo destino
Poemas serão
Quem sabe a dor sufoque a alma
Até conhecer o amor
No desenho do nosso coração...””
É impressionante a quantidade de cães vira-latas abandonados nas ruas das grandes cidades, cães enganados por seus donos com o discurso de "vamos passear" e sem desconfiarem; pois diferente dos seres humanos, os cães são fiéis e não mentem sentir o que não sentem; são despachados como uma bituca de cigarro para fora dos carros. Quantos cães desorientados, perdidos e sem saber dos perigos que os aguardam vagam pelas ruas, farejando uma forma de encontrar seus antigos lares, com fome, com sede, exaustos de uma jornada inútil, sem um destino real.
Muitos cães morrem durante essa viagem sem volta, cães anônimos, sem voz para gritarem, sem forças para se manifestarem. E a culpa dessa chacina que acontece todos os dias, não é de um típico assassino com uma arma na mão, se engana o cidadão que acredita na falsa ideia de Pôncio Pilatus do "lavo minhas mãos", pois é impossível se isentar dessa responsabilidade levando em conta que atrás de todo cão abandonado, sempre existe um ser humano desumano e cruel que analogamente os leva para um matadouro.
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É como um cachorro de madame, ele não tem condições de sobreviver sozinho nas ruas como um vira-lata. O que o vira-lata tem que o cachorro de madame não tem? Experiência e esperteza! Então você precisa se lançar ao mundo sem medo. Saia da casa dos seus pais e encare o mundo para ganhar experiência/esperteza e aprender a sobreviver no mundo real (bem diferente da casa do papai e da mamãe).
Luzes
“Luzes luziam iluminando
Ligeiramente os lindos lírios
Nas margens das ruas postes com luzes
Iluminam inquietos às vidas alheias
No mar faróis liberam luz para
Guiar as embarcações límpidas como linho
Ao longe luzes com lampejos atraem
Libélulas e mariposas e convidam-nas
Para dançar em meio à noite iluminada pelo luar.”
Seu sorriso
Com batom vermelho,
Ilumina por onde passa com seu brilho.
Pequena, bela
Das ruas você faz passarela,
Sem querer rouba olhares e atenções,
E assim ganha vários corações,
Sem contar com preocupações e lamentações.
Pequena, dona de problemas e dilemas
Que nas madrugadas mal viradas
Sonha com o aquilo acabar.
Quais as causas de tantas crianças e adolescentes viverem nas ruas. As respostas indicam três principais:a desestruturação das famílias, os pais carentes que não podem sustentá-las e a falta de iniciativa do governo. São alguns indicadores, mas há outros. A própria sociedade é também responsável pelo problema, por não criar condições de vida familiar digna e não projetar um modelo social mais humano. Procura-se fazer do material e econômico a base de tudo, sem se pensar em outros valores fundamentais...
Opostos que assustam: Crianças abandonadas nas ruas sem direito algum e crianças abandoadas em casas opulentas sem dever algum!
Preocupados em aumentar seus próprios bens
Vou às ruas, não vou fazer vistas grossas diante de tanta corrupção, mas isso não é de agora, todo mundo rouba, me admira você se sentir decepcionada, alguns dizem. Com serenidade eu respondo, sou contra corrupção, sou contra ladroagem, sou contra desvio de verbas públicas, sou contra guerra entre Aécio e Dilma, sou contra o “Eu não te falei!”, “Eu te avisei!”.
Não estou em busca de terceiro turno, estou em busca de punição, de que os responsáveis sejam culpados e “exonerados” dos cargos, sou a favor da limpeza no congresso, da reforma política, da ficha limpa, sou contra pessoa inocentes e doentes pagarem o pato por não ter medicação, não ter leito, não ter vaga enquanto o desvio da Petrobrás come solto, sou contra quem sempre se insinuou honesto dizer que não sabe de nada e não ler o que assina ou ainda alegar que foi mal assessorada. Sou contra gente tentando trocar acusação entre partidos para mudar o foco.
Estou exagerando? Não! Estou sofrendo ameaça? Não! A Petrobrás não faz auditoria há oito anos produção? A Petrobrás não tem auditoria interna? A Petrobrás é sonolenta mesmo com seus gastos?
Não é só pela Petrobrás que vou às ruas, vou às ruas contra a campanha milionária que faz os políticos venderem a alma para se elegerem em troca dos superfaturamentos que conhecemos, vou às ruas pelos descompromissos com a campanha, vou à rua contra a moralidade mentirosa pregada aos ventos, vou à rua porque deu zebra para a Petrobrás, deu zebra para o real desvalorizado, deu zebra para a imagem do Brasil no exterior, deu zebra na inflação, deu zebra na conjuntura econômica desfavorável.
Enquanto isso eu resolvo o quê? Curtir meu domingão na piscina aliás, sou branca, rica (só segundo o IBGE), burguesa, mulher que bato panela com bucho cheio e tive a chance de votar em quem eu quisesse em outubro. Sim tive a chance de votar, votei no menos pior, votei em quem acreditava e iria para as ruas contra ele, contra a ditadura de vitimizar a Presidente dos Proletariados contra a Burguesia.
Você jura que essa conversa é em off, que você não está nem aí para o futuro do país, que você se basta com 35 reais, com bolsa família, pronatec, pro uni, bolsa idioma e todos os programa sociais até certo ponto justos, porém eternos, porém medíocres, porém “vou continuar votando neles para não perder o benefício”...
Sinto-me impotênte diante dos fatos, a nação não se sente valorizada, a explicação é lógica, estamos cansados do "rouba, mas faz", estamos cansados de permitir esse descaso com o dinheiro público, ainda bem que esse dia chegou, ainda bem que há chances de fazer os políticos emagrecerem dois quilos com preocupações, ainda bem que dá tempo de arrumar a casa e dar uma cartada de mestre para provarmos em uma manifestação apartidária que temos vários meios de combater a corrupção.
Eu vou te dar um conselho não vai dar em nada. Será? Será que não poderíamos vencer no cansaço por tamanha indignação? Será que a presente classe política atual nos representa como gostaríamos? A causa é grande e o efeito é catastrófico, um erro e a omissão, mais erros e mais omissões, mil erros e mil omissões. Estão nos roubando a dignidade de viver.
Estão tentando nos intimidar, estão tentando perturbar a sua mente com um monte de mentiras, nos colocam como seres manipulados pela imprensa, nos colocam como indignados de redes sociais, nos colocam em foco com maria-vai-com-as-outras, ou ainda que não podemos perder o embalo do oba-ba.
Odeio cenas, pelo seu direito de gritar eu aprovo esse governo e pelo meu direito de gritar toda a minha indignação a roubalheira que fere sem formalidades meu direito à saúde, educação, infraestrutura, salário digno, moradia.
Sem desrespeito, sem descontrole, sem ansiedade, sem nervosismos, vou às ruas pelo meu calcanhar-de-aquiles, vou às ruas pelo respeito as pessoas, vou às ruas para não morrer entalada pela boca diante de tanta covardia, vou às ruas contra esse comportamento ilícito de enriquecer o próprio bolso, vou à rua porque sou parte do povo brasileiro que acredito num país melhor.
conforme-se
com forme a forma
forme-se
com as estreitas ruas de sua vida
conforme-se
contra forma.. forme
conforme-se
......com
.............forme
.......................se
com a forma da fôrma do forno
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~de aço galvanizado
conforme estabelecido a 300 graus
conforme-se com a vida que lhe deram
é apenas um espetáculo, no último ato de uma quimera
vida conforme está conformidade estabelecida e determinada
conforme-se.