Rua
O simples relato do que Deus fez no avivamento da primeira geração de Metodistas e na Rua Azuza não satisfará esta geração. Essa geração quer experimentar o mover de Deus hoje. O que alimentou e matou a sede das gerações passadas, não alimenta e nem mata a sede dessa geração.
Viva São José,mas não o santo,a rua !
É o melhor cruzamento do bairro para serviço de Pai-de-Santo. Não há ponto igual de macumba, cheio de garrafa de cachaça, galinha preta, sapo e charuto.Fecha o corpo ou negócio e, traz até amor perdido.
Assim, é bom manter o corpo sadio se a mente fica confusa, sem saber se chega logo.
Sobraram no bairro, diante da especulação, intactos antigos chalés de bicho em cada sobrado com boteco nas esquinas do bairro.
É tempo de ler o "Capitão de Areia", de Jorge Amado, enquanto mais um castelo desaba.
Observância, na entrada pego na catraca livre a comanda,talvez, vou ou de prato do dia ao preço da idade de cristo, pelo visto bom, mas ausente no pedaço.Um simples pecador em certas circunstâncias pode ser mais querido a Deus do que noventa e nove justos.
Rua Otávio de Brito
Bateu
Gastura
Das brabas
Que só
De quando
Em vez
Dá
De baixá
Já faz tempo
E quanto
Dá
De lembrá
Como
Era bão
Danado
De bão
Na bera
Do corgo
Sentá
E pensar
Exibição Atópica
Vez por outra
Contempla
A rua
Ausências
Fazendo
Presença
Eternizando
O que vai
Sendo...
Saudade
Não se mata!
Texto sem Sentido
Olhou
Pra rua
A calçada
Tinha
Mudado
Não mais
Capistrana
Lembranças
De montão
Preenchendo
Vazio
De ausências..
Viajou
No tempo
Tempo
É trem bão
De viajá
Serventes do Tempo
Estou sempre de branco
Por toda a rua cinzenta
Relógios, paredes
Se quebram com o tempo
Prisioneiro de mim mesmo
Agregam-me os fatos
Relógios paredes me travam no tempo
Eu faço e desfaço-me
Pois sou o meu dom
E se querem saber o que fazem
Dos erros
Autores do tempo
Inventam seus tons
Os dois hemisférios comprazem enredos
Intensos abraços e eterna intenção
Da pele do pêlo dos nervos do elo
O logos do louco da lógica ao chão
Da simples pureza que se perde ao tempo
Do mero cansaço
Talvez solidão
Por entre os silêncios se dê um jeito
E
Do eterno e interno selvagem
Salve o lado bom
Voltando
Ausências
Em cada
Rua
Ausências
Em cada
Esquina
Ausências
Por onde
Passa
Ausências
A cada
Instante
Ausências
Por toda
Parte
Presenças
Que
Permaneçem
Nas lembranças
Que sempre
Ficam
"Comece hoje e agora: saúda a quem deparares na rua, pode ser a única coisa que essa pessoa precisa para sentir-se realmente viva!"
Numa Esquina da Rua Bresser
Numa esquina da rua Bresser, em uma noite congelante de sexta feira, com semelhantes temperaturas do Alasca, o clima dentro do barzinho segue favorável. A reunião entre amigos é aquecida entre uma bebida quente e um bom papo que da o clima de verão ao ambiente.
Numa esquina da rua Bresser, a resenha marca a batida das risadas, as ideias são compartilhadas e os celulares vão enchendo suas caixas de mensagens com chamadas perdidas das patroas que não entendem que esses momentos são particulares.
Numa esquina da rua Bresser, os pensamentos sufocantes em relação ao trabalho e as dívidas ficaram de fora, não foram convidados para participar da festa.
Numa esquina da rua Bresser, esta rolando a tal "vida Bohemia", a noitada fria vai ganhar um clima tropical, bem caliente e não tem hora para acabar, afinal de contas, "hoje é hoje, vamos bailar"!
Numa esquina da rua Bresser, hoje vive a diversão, o respeito e a amizade, no amanhã viverão as lembranças e as saudades.
Dizem...
Dizem que tudo passa.
Algumas casas na minha rua pareciam castelos outras pareciam presídios a minha na sua terna simplicidade era muito aconchegante e bem requisitada pela molecada na infância seja para jogar vídeo game, seja para bater aquela bola em frente no golzinho com chinelos de dedo sendo as traves.
A resenha quando saíamos todos juntos para festinhas de aniversários, a bagunça quando voltávamos da escola chutando tudo que via pela frente e as coxinhas da dona Ana nossa "tia vovó" vizinha que nos dava com tanto carinho quando nos perdíamos no tempo conversando embaixo da grande árvore em frente sua casa.
Passar o dia todo na rua de férias vocês pensam que era fácil né kkkk. Pois não era, na realidade jogar futebol contra nossos inimigos da rua de cima e da rua de baixa gerava varias discursões e divertimentos, imagina ter que brincar de jogar peão, ter que jogar vôlei com direito a rede e tudo mais, além de pega, pega e ainda sobrar tempo pra correr dos gritos da dona Júlia com tantas bolas jogadas no portão dela na correria da brincadeira de queimada. A , a, a, a, como cansava ter esses compromissos.
É domingo dia pesado, hora de visitar os parentes no almoço, depois passear na praça tomar sorvete, relaxar vendo o parque ser montado na avenida principal da cidade, já pelo começo da noite a tormenta ou quis dizer a visita na igreja , sem reza, sem brincar mais tarde e ficar sem jantar e comer pudim e se chorar prepara o bumbum, as orelhas e as pernas.
Abre os olhos e queria fechar novamente para viver só mais um pouco naquela saudade que me fez tão bem.
"O pior é que a gente vai se acostumando. Assim como nos acostumamos com a criminalidade na rua, também acostumamos com a indiferença."
Como um cachorro que deixa seu excremento na rua, assim é o homem que fere o próximo com a sua boca.
Sair descascado de uma briga na rua muitos sabem; mas, entrar em uma reunião de líderes com sabedoria é para poucos.
Exercita-te na fé e na leitura, porque lá fora, na rua, muita gente anda à pé, vivendo e contando a sua amargura.
Há mais honra nos lábios de um pobre na rua, pronunciando o nome de Jesus do que a voz de um rico que fala de seus negócios em cima de uma mesa administrativa para seus funcionários.
Engraçado,se veste de timidez e saí pra rua,se despe no meu quarto e,faz show íntimo fazendo minha cama de palco.
Eu conheço bem gente como você, que vive uma história que não é sua pra ter uma boa recepção na rua.