Riso
Vontade dos teus olhos, do teu riso...vontade do arrepio na pele, dos sonhos ! Querendo rosas e vinho, versos...sorrisos, carinhos; de novo aquele cheiro, aquele olhar...de novo tua voz, músicas no ar !
Ah...
Quanta saudade tenho da
minha infância!
Tempo em que o riso
era constante
As brincadeiras
eram mais frequentes
A inocência se fazia
sempre presente...
Eu não sabia
Eu não sabia que existia
tanta crueldade e maldade no mundo!
Hoje enxergo o que tudo se perdeu
O brinquedo da paz se quebrou
A pureza desse mundo desandou
A injustiça nessa terra aflorou...
Será que um dia aquele brilho
no olhar em nós renascerá ?
Será que um dia a nossa alegria
se renovará?
Será que um dia ainda iremos
no amor acreditar?
Ou será que ser adulto sempre
será chato por termos tanto que nossa
esperança acordar?
Afloremos nossa criança!
Nunca deixemos ela fique adormecida.
Sim... Vamos nos AMAR!
Moça
Moça da pele morena e do riso frouxo
Da fala serena e o olhar meio torto
Sua delicadeza marcou o meu ser;
Sinto sua alma sutil invadir a minh'alma
Seu toque suave que sempre acalma...
Faz falta olhar no olhar de você.
Moça que o cheiro da rosa revesti o seu corpo
Que passa e encanta até os rigorosos
Que fala e emana paz no alvoroço
Eu ando querendo ter mais de você...
Que sejas sempre presente.
E quando, um dia, fores lembrança...
Que sejas no riso... na música... na alegria,
Nos detalhes que enfeitaste nossa vida.
E vestida de bem querer
em frente ao espelho
minha alma refletida
abre-se em largo riso
despida da solidão
envolta aos sonhos
mais bonitos...
E nesses sonhos
desenhada vejo
a face do meu amor.
Faça uma mulher feliz por você,
E toda vez que querer
Ela vai ser o motivo do riso seu...
Aproveite com ela e não deixe passar a vez
Seja homem com quem sangra todo mês
E nem por isso, nunca morreu.
Não penso, eu vejo, eu sinto...
Sinto teu riso quente no pescoço,
a me fazer sorrir como a ouvir piada,
de um carnaval de colombinas,
chorosas e apaixonadas por pierrôs
de mentes insensatas
Sinto... Choro; desencantada,
de rosto lavado nunca maquiado,
com gosto de sal na boca desdentada,
no frio da noite do coração deserto.
Esfrego o rosto melecado do beijo abusado
cheirando a farinha com mel; mel azedo!
A chamar em vez de abelhas zangões
para infernizar os infelizes anões...
Sinto tua barba babada, teu cheio de velho
tuas mãos enrugadas a querer meu corpo
felino cheio de curvas; malhado.
Sinto teu suor pegajoso me livro num sopapo.
Sinto o chão do meio dia no meio fio que se senta
a pedir numa palidez cadavérica o pão que sana a fome.
Sinto a raiva queimar no reverso do vento que venta
a engolir o velho tempo que faz seres sem nome.
Sinto e vejo o presidente coçar o saco
comer peru em vez de cuscuz ou rabanada
enquanto o povo é deixado as baratas aos cacos
sem saber onde fica Berlin ou Canadá.
Penso que não dizer nada é covardia... Ser palhaça
num picadeiro podre no meio da praça.
Vejo que aquela cabeça raspada não cursa faculdade
vai pra cadeia pagar por ter caído em desgraça.
Penso que a areia ensolarada é para bronzear o rico.
O povão se deleita na lagoa Rodrigo de feitas
a rir um dos outros feito bestas.
O rico embaixo da tenda com cigarro nas piteiras
o pobre no quadriculado ri triste das suas besteiras.
Luly Diniz.
06/09/16.
Riso solto, olhar claro.
Sentimentos, sentidos...Sinto !
Tá na carne, tá na cara
Tá no gosto, no cheiro...
Viver, sonhos...
Se completam
Junção, mãos entrelaçadas
Corpos, almas !
Fluem versos em mim...busco teu riso...quero, vou a luta. Sou assim: meus defeitos entrego, meus sonhos também !
Riso e Lágrimas
Sonho que a mim domina sempre pelas noites,
é rotineiro vires à mim.
Pelos dias, a cada hora te vejo à minha
frente, és constante.
Teu sorriso lindo, ilumina as minhas idéias,
teu olhar além de ao meu lado estar,
é um vigilante eterno, que junto a mim vai.
Te queria perto, meu pedaço de amor, que me faz falta.
Sinto que as vezes serás minha eternamente,em outras,
vejo-te distante.
Martiriza, a idéia de não te ter,
suaviza a visão que os sonhos trazem constantemente.
És o riso lindo, quando te vejo.
És a lágrima da saudade, da realidade presente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Hora chora, hora ri, quando não ri, chora, quando não chora, ri.
De riso em riso, de choro em choro, vou cantando esse coro que mais parece uma canção repleta de repetição. Se você reparar, irá perceber que já dá até pra cantarolar esses versos cheios de palavras que não formam muito nexo. Mas me atrevo a falar, que me acompanhar você já pode, uma vez que todos já sabem que se não ri, chora, e que se não chora, ri. A verdade é que a dificuldade consiste em sorrir, pois na maioria das vezes a tristeza está demarcada no caminho da facilidade, chorar portanto se torna mais simples, porque para poder sorrir é preciso vencer os obstáculos impostos pela vida, e todos sabem, a vida não gosta de facilitar, com ela ou é 5 ou 50, ou você enfrenta ou você não aguenta!
Felicidade,
É o vento balançando meu cabelo,
É o riso farto, sem limite, sem volume.
É o pique - esconde,
O café com leite quente,
A manteiga derretida...
O cheirinho do mato verde.
Felicidade,
É o sonhar sem pesadelos...
com fadas e príncipes encantados.
Amigos eternos irmãos.
TEU RISO
Eu rio, tu ris.
Mais quando eu rio
Me perguntas: porque ris?
E eu : nada . . . respondo.
Mais sim, eu rio,
do teu riso que pulveriza os átomos,
das mãos que me buscam
e do tempo que se traduz conforme a tua presença
E este meu riso silencioso, oculta palavras que ainda não digo
Mais o que eu posso dizer é
mesmo que chova pra sempre,
que a noite dure pra sempre
e as nossas asas se quebrem,
eu sempre colherei mangas doces
na árvore do seu sorriso.