Riso
Vai! Abraça a vida!
Envolve-te por completo, seja inteiro.
Faz poesia do pranto, seja riso o teu canto!
O olhar que se vê seja atento, pra que não passe de ti a felicidade do encontro.
E este, quando posto face a face exale o perfume do amor.
Faz a vida valer, mostra pra ela o que é crer!
Aviva a tua lucidez de viver.
Traz cores, formas, faz de ti um novo florescer.
Meu coração, não sei porquê,
Bate feliz quando te vê.
Você me pede para esconder o riso e sentir o romantismo por detrás das músicas antigas, cantaroladas na tua voz cheia de melodia. Você me escreve poesias no meio de uma rodovia que anda a passos lentos e eu nada mais faço do que admirar teu talento, com um sorriso diminuto no canto dos lábios.
É torturante suportar todos os adventos do dia. As lágrimas já estão escorrendo secas, o riso é forçado, e tudo o que se pode sentir é dor.
O melhor exercício que podemos praticar, antes de qualquer outro, é o riso. Rir, faz bem até a quem não o pratica a um certo tempo.
Sorria com intensidade, não importa o momento. Se não puder sorrir, então arranque o riso de alguém!
O som da tua voz, teu claro riso
A luz do teu olhar, de corça e diva
Perto de mim, agora eu ouço e diviso
Futuramente, teremos um paraíso.
A mais singela de todas mulheres
A minha deusa, é o seu semblante.
É o seu celeste corpo, forma radiante
Arcanjo, minha humilde doçura a me tornar
Nossas outroras, as nossas vidas
Resumida no seu doce toque de divina
Meu vicio é te querer, como um lunático.
My cherie, assim a Idolatro
Gosto de ser como sou, de ter meu riso criticado pelos que não entendem o motivo porque sou feliz.
Também gosto de ver a vida de frente, embora ela, às vezes, me traga aquelas recordações que muitas vezes dão vontade de chorar, mas que fazem parte ainda do meu caminho.
Gosto de ser eu, de conservar os amigos que prezo muito, e aqueles que nem tanto assim.
Gosto de viver da maneira como o mundo se apresenta, pois dele faço parte, e ele faz parte de mim.
Hoje foram tantas as coisas que provocaram o meu riso que se eu pudesse teria sorrido só metade delas para guardar a outra parte para os dias menos propícios às graças.
De repente um riso tímido
presenteia meus lábios .
O dia desperta o mundo que guardo por dentro ,
uma chance muito pequena
- mas chances não se medem -
de ser feliz para sempre -
mais uma vez.
Essas ondas que batem no casco, com seu riso encantatório, anulam, machucando os ouvidos, as franjas do tempo e dos dias. Esfrego os olhos para ver além do Tejo, para lá o que que há? Ah, que quero espichar o mapa para avistar a direção, mas a bússola é dificil e o mar, árido". (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Essas ondas que batem no casco, com seu riso encantatório, anulam, machucando os ouvidos, as franjas do tempo e dos dias". (O último verão em Paris, crônicas, 2000)