Rio
Em um rio estranho, jamais se deve saltar de ponta cabeça na primeira vez. O desconhecido pode lhe surpreender, tenha muito cuidado antes de confiar em tudo. PROCURE TER CERTEZA!
O rio passa
A lágrima fica
O rio passa
E vai pro mar
A lágrima fica
Eterna a chorar
O rio passa
E vai pro mar
A lágrima rola
procurando seu lugar
O rio passa
E vai pro mar
A lágrima chora
por não te encontrar
O rio passa
E vai pro mar
A lágrima pede
pra não mais chorar
O rio passa
E vai pro mar
A lágrima corre
tentando te encontrar
O rio passa
E vai pro mar
A lágrima fica
e chora o amor
que não vai mais voltar
Amor-próprio é quando o rio descobre que não precisa do mar pra ser ele mesmo, pra ser melhor ou maior e, escolhe se transformar em um lago.
Rio Grande do Sul
Aqui no Sul do Brasil
Onde o campo é mais verde
E o céu é mais anil.
Aqui coxilha, campo ou pago
Cidade, campanha ou rincão
A beleza pra todo o lado
Ressaltando este chão.
Aqui o vento é minuano
O tempo é campesino
Que aprende amar
Todo o gaúcho desde menino.
...aqui tempo e vento
Recitam a historia
Campeando campo afora!
Três coisas me fascinam. A firmeza da rocha, que a faz capaz de mudar o curso de um grande rio. A delicadeza da flor, que entre suas frágeis pétalas abrigam o perfume e a doce seiva que a tantos vida traz. E a lagrima que mesmo sendo de dor, deixa um brilho no olhar dos que choram. Assim é o amor; forte ao ponto de mudar o curso de nossas vidas, sendo frágil merece todo o nosso cuidado e mesmo frágil seu perfume é capaz de embriagar os amantes que dele provar. E assim como uma lagrima quando nasce em um olhar deixa um brilho singular e quando morre se torna a saudade que escorre pelos olhos da alma.
Nesses dias, aquietada à deriva do curso desse rio, contemplativa, vazia das questões impostas pelo cotidiano, fito o céu que murmura azul, vejo o sol como se estivéssemos sendo apresentados, e não consigo calar a única verdade que eu não queria mais ouvir: ainda amo você!
RIO
Me ancoraste
exactamente aqui
onde te rio.
Ri comigo meu amor,
vê como se amplia o cais.
© Book - " Agarra-me o sol por trás"
O que sinto agora é que estou nadando contra a correnteza de um forte rio, e nada que eu tento alcançar para me agarrar, não consigo agarra, minhas mãos estão fracas e sem forças. Isso me assusta é novo nunca sentir é como uma pressão dentro do meu peito querendo explodir dando um nô na minha garganta! E eu quero muito ver o dia que isso irá almenos diminuir eu sei que eu não irei te esquecer, você ficou marcado em mim.😥
Filho do ar, vivo em tormento
Choro com a chuva, rio do vento
Quero entender razão de existir
Doença exposta tento suprimir
Assim como aqueles que de tanto sofrer
Tentam lutar, tentam esconder
Despido ao sol como um detento
A vida emana a morte por dentro
Sou do Rio de janeiro da Baixada Fluminense, sou de família humilde ou baixa renda é isso não quer dizer que não tenho caráter ou personalidade, meu caráter foi forjado vendo o certo e errado, consciente de que tudo tem um preço o que se planta hoje colhe se amanhã, e ah se colhe meu amigo!
Personalidade não é o que as pessoas dizem ou vêem em mim é o que sou por dentro!
Valorizando a hombridade ☺️
Às vezes a gente se surpreende com gente que sabe em que barco está e em que rio navega.
Adaptar-se ao dia a dia é a suprema sabedoria.
Muitas vezes pode ser questão de sobrevivência,
mas só os fortes sobreviverão, até mesmo para contar como foi penoso e difícil vencer.
Más afinal poderão dizer:
-Eu vencí!!!
nasci rio, morro mar...não pedi para nascer, e a morte não tenho como vencer...logo a hora vai chegar.
olho os choupos do rio, sinto-me melancólica, saudosa ao ouvir das folhas o rumor, e o canto dos rouxinóis com os corações cheios d'amor,
Névoa,
À medida que a bruma abraça o rio!
Dedos da aurora tecem franjas de luz
pela água adentro...
-- josecerejeirafontes
Felicidade não é como água de rio que fluem continuamente, mas como vento que sopra e passa, então toda brisa deve ser aproveitada em nosso favor.
História: Dois monges atravessando o Rio da Discórdia
Recontada por Fabio Lisboa
Dois monges se preparavam para atravessar um rio, conhecido como o Rio da Discórdia, antes de subirem uma montanha, chamada de Montanha da Fé.
Um deles era novo e o outro velho.
Ao chegarem às margens do rio, os religiosos ficaram ao lado de uma moça muito bem vestida, que também queria chegar ao outro lado do rio, mas com um detalhe: sem se molhar!
Com um olhar, ela pediu ajuda ao monge mais novo.
Este desviou o olhar e seguiu pelo rio.
A mulher arrumou os cabelos, se abanou com um leque e dirigiu o seu pedido de ajuda com um profundo olhar para o monge mais velho.
Este não teve dúvida: pôs a moça nos ombros e atravessou o rio, carregando-a.
Do outro lado, satisfeita e seca, ela agradeceu o velho e olhou o novo com desdém.
E o novo olhou com indignação e raiva para o velho!
O monge retribui aos dois com um olhar de compaixão e tranquila alegria. Nem é preciso dizer que aquilo irritou ainda mais o mais novo!
Os monges continuaram seu caminho rumo a Montanha da Fé.
O novo carregava um semblante pesado e carrancudo e o velho levava com ele sua expressão de leveza e serenidade.
De acordo com as regras de sua fé, os monges não deveriam tocar as mulheres.
Caminharam por horas, mas o monge mais novo ainda estava perplexo com a atitude do mais velho.
Quando chegaram ao pé da montanha da fé, o jovem não agüentou mais e expressou seus pensamentos em voz alta:
- Você sabe muito bem que os monges não devem tocar as mulheres!
Por que carregou aquela moça pelo rio?
- Naquele momento, julguei que ajudar um outro ser humano, sem julgá-lo , fosse mais importante do que não tocá-lo.
No entanto, eu larguei a jovem há três horas atrás e a deixei às margens do rio.
Por que você continua carregando a moça?