Reza
Doi em mim
Morte, deusa de todos medos, a religião
Reza por nós
Encantadora ilusão mortal
Do fim irreal.
-E eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Ganhei uma certeza de validade
Como uma data preestabelecida
Daqui para frente nada é realidade
Nada nem minha própria vida.
Vida, argumento contra a morte e a seu favor
Atraí porque conhece o avesso.
O que faz da existência seu édipo eficácia
Da cultura prisão, onírico
E da morte filigrana
A arte do infortúnio.
E eu que aprendi de uma outra quina, uma nova estima.
A morte não há acesso
Não atravesso.
Que a vida é eterna e terna, lugar onde desenho, enfeito o meu ninho a
Arquiteto meu ninho.
Mas não me basto
A mim e a mim
A morte ainda respira leucócito
E dói em mim!
E em alguns minutos, você perde seu chão, suas forças.. E pensa em desistir. Reza baixinho,'eu não aguento mais'. A única coisa que te faz continuar ali é Deus, eu acho, porque nessas horas fica difícil entender, crer, que há algo grandioso dentro de tanta dor, dentro de você, perto do medo que reside em você.
Pra esse povo que fica pedindo pra DEUS proteção e etc, vão me desculpar, mas reza se faz ajoelhado, e não pelo facebook, pois Deus não tem como curtir a sua oração na rede social.
Acende uma vela
Reza pro teu santo!
Por desapego, por desespero,
E algum tipo de encanto.
Enquanto a luz do dia
Espera e te aguarda, como guia,
Pra você sentir a vida
Ao invés de ficar ajoelhado,
Em algum canto.
Lamentando
Por dizeres que sozinhos
Não movem um mundo,
Nem geram espanto.
De pedido em pedido
Impedindo de ser a vida
Que tanto ouve em forma
De melodia e canto!
Lex orandi lex credendi: A lei da oração estabelece a lei da fé. A Igreja crê o que ela reza. Por outro lado, a Igreja celebra ou reza o que ela crê. O Catecismo da Igreja define a Sagrada Liturgia como sendo a “celebração da fé cristã” ou “a celebração do Mistério Pascal”.
Quem reza geralmente fala a Deus aos Santos ou entidades, mas fala palavras escritas ou decoradas, ao contrário da Oração, que são palavras extraídas diretamente do coração.
Ás vezes não importa o quanto a gente torce, o quanto a gente reza, o quanto a gente luta, o quanto a gente se esforça, simplesmente não dá certo. Ás vezes a gente mergulha cegamente em um objetivo, fica tão obcecado com alguma vontade, que acabamos não percebendo outras oportunidades. A gente precisa aprender que a vida é muito curta para focar em uma só vontade, viver só um sonho. Há infinitas possibilidades, infinitas oportunidades e infinitos sonhos, e para vivê-los basta abrir seus olhos para a vida e se entregar. A vida é muito curta para não se entregar e não aproveitar.
Em nosso dia a dia somos rodeadas de cores. A natu- reza com seu pincel e sua tela vai colorindo as nossas vidas! No final da tarde, ela pega o seu pincel e nos deixa fascina- das com o por do sol, incrivelmente alaranjado no cair da tarde. (Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Colorindo a Vida")
Reza uma antiga lenda que nos vasos de barro se guardavam coisas de grande valor, como o ouro e a prata. Um dia uma menina que nada de valor tinha colocou no vaso a sua coisa de maior valor, o amor. Um dia a menina cresceu do vaso esqueceu, o vaso se rompeu e o amor do vaso fugiu.
Eu quero tanto bem a Bento XVI, é um homem de Deus, um homem humilde, um homem que reza.
[Sobre Bento XVI]
“Nossa senhora das paixões perdidas,
Mãe e padroeira das almas desiludidas,
Citou a tua reza crida,
Estás na alma de todos os que sofrem pela amante acometida,
Pela bravia ira da dívida,
Que a certo momento a levou da vida,
Mesmo relutando com a morte garrida,
Traz-me de volta a amante querida”
Amém.
O homem o qual deposita o Amor,
Dentro de qualquer coração algor,
Aquece-se e também ao outro amado,
Sendo assim um Amor por dois conjugado.
Choro por quem se foi,
Amante minha a quem eu amava,
Tinha nela meu prazer,
E do Amor dela me compadecia,
Mas já não vive minha deusa,
Foi tirada de meus braços,
Ah já três anos,
Tendo setecentos e trinta dias meu labor,
Os quais sofro de Amor.
Há muitos anos que a conheço,
Durante todos esses anos sua presença me bastava,
Eu me abstinha do vício,
Amor que mais parece droga,
É bom, vicia, e torna-o dependente,
E então se encontra sem saída,
Restando apenas entregar-se totalmente,
E viver como um amante arraigado, perdido, inumerável.
Não sei por qual razão,
Se por sabedoria, ou mesmo insensatez,
Mas acredito que por necessidade,
Confessei-me a minha madre,
Todos os meus anseios, e paixões,
E como que por convenção ela os aceitou e perdoou,
E com sua benção e permissão, deu-me sua mão,
Hoje apenas para amarmos,
Mas para o vindouro,
Dividirmos o mesmo leito,
Com a aceitação de Deus.
Em Santa Igreja,
Oferecemo-nos a crismar,
Usando de áureos elos,
Apresentando de nossos anelares,
Cônjuges agora somos,
Ambos guardadores,
De apenas um cuidadores,
Chama-se Amor,
Filho de nós.
Em meio a dores de parto,
Ouve-se o Amor a pistar,
E como um anuncio do Criador,
De mais um milagre realizado,
E pela sua graça entregue em meio aos homens,
Mas um silencio ensurdecedor,
Toma de conta da casa,
Não ouve-se mais à Amor,
Nem a parteira,
Nem sua negrinha filha,
Nem a Nanferda,
Pois a mesma teve a vida ceifada,
Uma infecção acometeu-a,
E a levou.
Restando apenas a mim e a Amor,
Pai e filho órfãos de madre e genitora,
Um compadecendo-se do outro,
Há nele os mesmos olhos que os da mãe,
Há em mim o mesmo carinho que da madre.
Escrevo agora de Carvalhais de Baixo Em nosso Solar, Amor já está na idade de suas primeiras palavras,
E está a brincar no pátio,
Olho nas mesmas colinas
E apenas lembro-me de nosso Romance, Amor, Vida e Morte.
Que viva pra sempre,
Nanferda, Amor e Nossa Historia.
Vida... cada um vive do jeito que dá,
vive como reza a cartilha,
vive como manda a vida...
porque ela manda
e quem é esperto obedece...
mas sempre há quem é mais esperto,
manda parar, bate a porta e desce...
É mais feliz? Ou só é mais esperto?
Engana-se quem pensa que a vida é boa...
na boa... diz pra mim
Sua vida é colorida?
Sua vida vale a pena ser vivida?
Sua vida é como luz do dia?
Sua vida é pura alegria?
Na boa...
sua vida é sua vida
suada, sofrida...
de boa não tem nada.
pra viver, você sua...
Fumaça
Fumarei!
Expirarei a fumaça como reza,
e desenharei as respostas para
absolutamente todos meus questionamentos...
Criarei as setas indicativas de
corações, estradas, paisagens e visões.
Enxergarei através delas os caminhos
por onde hei de andar ou correr...
Me colocarei no tempo-espaço de
impossíveis possibilidades,
deixarei meus neurônios à navegar,
e pensamentos em segurança aportar...
E ao final da reza esfumaçante...
a certeza de um caminho incerto,
a velocidade duvidosa de meu caminhar.
Livre arbítrio arbitrário!
Restará em mim o pulsar de um sonho,
esperado, aquietado, vislumbrado, deslumbrado...
de um coração subserviente à razão,
caminhante sorridente com pés de passos firmes,
rumo a maratona do eterno perde e ganha
no jogo da vida!
Uma mulher perde seu filho, e chora desoladamente, e ora (reza) ao mesmo tempo; um homem chega e pergunta pq que ela está rezando, ela olha pra ele e responde: - Pq Deus é bom. O homem se cala... pronto, acabou!!!