Revolta
Algumas pessoas tem dentro de si um mar revolto, uma tempestade que não cessa e que ninguém consegue ver.
Rebelde e revoltado, ele não se contentava com o conformismo. Mas sim com aquela deusa sinuosa a sua frente... A estrada. Abandonou tudo que nunca foi dele e se mandou por esse mundo a fora.
O EFEITO OPOSTO DO BOICOTE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Confesso que Jamais entendi a revolta de quem sofre um boicote quando alguém corre, de alguma forma remota ou presencial, presente ou futura, o risco de partilhar com ele as atenções de um grupo. De uma plateia. De seja lá quem for, cujos olhos ou ouvidos atentos possam significar algum prestígio. Talvez alguma vantagem ou simples notoriedade momentânea.
Se alguém boicota um indivíduo, é porque o admira de alguma forma distorcida. Sente-se ameaçado. Sabe que a presença do alvo de sua admiração torta, seu respeito ferido ou devoção despeitada pode representar uma luz tão forte, que todos os seus esforços para brilhar ficarão à sombra. Serão gestos e desempenhos desesperados, em busca do protagonismo que geralmente não está em jogo, do outro lado.
No fim das contas, boicotes nada mais são (ou nada menos) do que elogios disfarçados em expedientes frenéticos. Um vai e vem desordenado. Uma overdose de amostras gratuitas ou demonstrações de uma superioridade frágil; complexada; inferior. Entenda e perdoe os eventuais boicotes de que for alvo, mesmo sem representar ameaça. Sei bem do que falo.
ESPERANÇAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Tenho minhas revoltas, mas não ódio;
minhas idas e voltas, desenganos,
meus estágios, status, exclusões,
perdas, danos, mas nunca desistências...
Atravesso esses tempos de mentiras,
desse arroubo maior da hipocrisia,
desta era vazia de sentido,
sem deixar que suprimam minhas asas...
Faço muitos protestos; não pirraças;
vou às praças gritar e fazer versos,
pra soltar corações; abrir as mentes...
Entre as raivas do povo e dos poderes,
meus soluços atravessam arrotos;
gafanhotos não matam esperanças...
No mar revolto de desafios da educação,
somos marinheiros, tripulantes de uma
mesma embarcação, lutando pelos os mesmos objetivos
e o sucesso de nossa empreitada
reside na união de nossos esforços.
Acerca da segurança, educação, saúde, transporte e emprego o povo fala demais, se revolta; mas não vê soluções aplausíveis do governo, senão nenhum interesse e disposto a aplicar mais impostos, quando deveria lutar pelos direitos, da paz e do bem-estar de toda a nação.
Uma das piores culturas da revolta, da ingratidão e do ódio é aquela que o egoísta não se conforme com a felicidade do próximo, prejudicando a vida e o patrimônio de terceiros, deixando rastros da sua decadência moral, social e espiritual, produzindo efeitos negativos da sua própria alma e as consequênciais de seus maus hábitos e más escolhas, fugindo como um criminoso, culpado e doentio.
Um povo que não estuda, sai às ruas para revoltar contra a paz, a liberdade, a ordem e o progresso social , destituído de educação cívica e moral, não há como conquistar os seus direitos, as suas colocações profissionais e a sua tranquilidade, porque gostam de viver no fracasso, na miséria, na preguiça, murmurando diante das inúmeras igualdades de esforços mil, sem tirar proveito do apoio governamental quanto aos direitos de sua cidadania, perdendo tempo, amigos, oportunidades e recursos para se destacar como gente inteligente, bem-resolvida, abençoada e feliz.
ADVERTÊNCIA : Este perfil causa revolta em quem vive acreditando em ilusões e tem medo da verdade. O MENTIROSOS é um puzilamine fraco e derrotista da própria moral e honra.
Já fui ateu e hoje sou racional e sábio; não sou um "revoltado" sem noção em relação ao que não posso mudar. Estou preocupado com minha metamorfose e em me transformar em um indivíduo humano melhor.
Nada mais constrangedor, desesperançoso e revoltante do que ser testemunha ocular da capacidade humana de produzir conteúdos trágicos, humilhantes e covardes para se perpetuarem nos registros da história da civilização. Nada mais frustrante do que constatar que o animal racional não entendeu nada até aqui
Não existe revolta pacífica. O mal do Brasil é confundir revolta com vandalismo. Onde há revolta, não existe vandalismo.
Para a mídia brasileira, revolta radical no exterior significa indignação, manifestação, protesto, mas aqui no Brasil é vandalismo.
Toda conscientização deve primeiro ser dita com revolta. Depois, quando o mundo estiver mais preparado para o assunto, aí sim talvez se possa abaixar o tom.
Fui pego no ato, num cenário sangrento, porque eu fiquei revoltado, eu espanquei um otário... que era emocionalmente violento.