Reviravolta
Mais uma madrugada...
Dessa vez, revirada em reviravoltas.
Como a ostra transforma a dor em pérola,
reviro-me do avesso e transformo em arte.
Sofre ostra
Não morras
O grão de areia
Que te aflige
Faz-te gerar um
Criação
A ostra cria a pérola
Para se distrair do mar
Nas profundezas do oceano...
Brota em um concha...
Solitária por tempos...
Que faz nascer a vida...
Da grandiosidade das pérolas....
O poeta cria a beleza
Para distrair-se do efêmero.
Lua que salva flores,
doce é a vossa e a minha paz hoje.
Hoje sou eu a melodia que te ilumina.
Lua, és só a mais atenta
testemunha de tudo o que sabe me conter assim,
Todos procuram sua alma gêmea,
Depois de um certo tempo, depois de tantas reviravoltas na vida, de relacionamentos que terminam, de expectativas criadas, foi que eu cheguei no limbo, lá é um lugar calmo que eu fico comigo mesma, sem perturbação, uma especie de quartinho de bagulho que tenho guardado dentro de mim, é onde eu tenho a oportunidade de tomar uma cerveja em paz.
De um ano pra cá eu senti nada, nadinha, nenhuma vontade de conhecer gente nova, nem o o nerd super inteligente, muito menos o bonitão todo malhado, e não é exagero, olhos azuis para castanho não tem feito a menor diferença, vamos dizer que nos primeiros cinco minutos de conversa possa ter aparecido uma curiosidade que logo foi trocada pela preguiça de se expor, ter que contar toda a minha historia, de repetir apresentações, enfim de ter que voltar para o grande jogo das conquistas.
Sempre tive o coração bem vagabundo que se encantava fácil, que eu ficava grudada no celular esperando uma resposta, por mais que eu sempre gostei de conhecer gente nova, agora nadinha de nada, faz algum tempo já que tirei o visto por último do Whatsapp, se visualizei ou não, não tenho esperado a resposta de ninguém e quero ficar no conforto de não ter hora pra responder, um certo pavor de responder alguém que não seja meus amigos, um exemplo disso é que tenho usado mais do que sem culpa o fone de ouvidos, monossilábica, o limbo é algo confortável de ficar, eu assim como muitos não quero sair da inércia, não quero sair desse limbo, a menos que alguém me puxe.
Por onde anda as pessoas que costumava puxar a gente? Esperando pra ser puxada também? Por onde anda os match da vida real? Sem ser do tinder? Nem falo de amor não, uma história atoa, algo que me tire da inércia, desse egoismo da solidão, ninguém interessante, ninguém que dê vontade de ligar de novo, de ter uma conversa tranquila sem cobranças, de beijar na boca, de se entregar, acho que fico inconscientemente procurando alguém que se conecte verdadeiramente comigo, que viva o real comigo e não o virtual.
Sinto que as pessoas interessantes sumiram, ou eu que me tornei desinteressante, talvez esse limbo que acostumei a ficar me tornou mais madura e exigente, anda difícil sentir alguma coisa por pessoas instantâneas, trinta segundos e um novo perfil é adicionado e você já é passado, realmente está difícil surgir o brilho nos olhos, nem vou falar de conexão emocional, pra não piorar, não sou contra a pegação, acho que cada um segue sua sexualidade, uns mais exuberantes e outros nem tanto, mas essa variedade e a falta de tempo das pessoas, me faz querer ficar no meu limbo, sem ter que entrar pra disputa de me ame por favor.
Daqui do limbo, as tentativas de olhar para alguém novo me mostra que minha barra de compatibilidade ficou no aplicativo mesmo, aquele coraçãozinho não é real, eu não sei mais se foi eu que me deixei levar pela apatia, de manter as coisas caladas, pela falta de paciência com coisas medianas que já sabemos como termina, sem novidade, de bonitinhos sem cérebros, sem encanto, sem coração, sem entrega, eu acho que prefiro ficar no meu limbo, sossegada sem ter que me preocupar, sem ter medo se ele vai ver que eu tenho celulite, sem ter medo de não corresponder as expectativas de alguém, de poder não sentir nada e ficar em paz.
As coisas em nossa volta
Anda cercada de reviravoltas.
As coisas fluem com o tempo
E nós humanos, seguimos no passatempo.
Reviravolta
Tava virando a esquina do teu coincidente itinerário
Quando decidi desviar
Desanuviar
Desvendar
E eis que me vi em vendaval
Sob esvoaçantes vitrais de um plano cartesiano qualquer
Em um tempo qualquer
Num momento qualquer
De vida
Pulsando gravuras irreconhecíveis de felicidade
Mas tão íntimas e derradeiras
Como o acaso de ter te visto
E ter-te feito meu atalho
De redescoberta.
Reviravolta.
Finalmente não entrei de cabeça em uma paixão. Você disse que era diferente e todo o bláblá de sempre(...)Acho que dessa vez cheguei à tempo na campanha da vacina e tomei. Posso dizer uma coisa? Você está de parabéns, todo seu teatro quase me convenceu, quase porque bem no final você provou o que eu já desconfiava. Eu não sou a única na sua vida, nunca fui. Como toda mulher nasci com um instinto investigador, e quando é aliado com a minha intuição ferrou.
Não sofri, não chorei, e não quis explicação nenhuma. Cada um faz o que bem entende não é? Um dia a casa cai, e quando o teto cair sobre sua cabeça a dor que você irá sentir será bem maior do que o sofrimento que você causou em qualquer mulher. Você estará sozinho, sem aparo, carinho e muito menos amor. Todas conhecem seu jogo, mas ninguém quer mais jogar.
Te vi hoje parado naquela esquina que costumávamos nos encontrar toda sexta à noite, você não estava arrumado, seu cabelo estava grande e também não usava suas melhores roupas. Atravessei a rua para que você não me visse, eu estou bem, usando minhas melhores roupa,s pintei meu cabelo e ando sorrindo à toa. Fui embora rápido porque apesar de estar feliz não preciso jogar isso na sua cara.
Era tarde demais você já tinha me visto, meu celular vibrou e era uma sms sua.
- Eu queria que você tivesse sido a única em minha vida, e te ver passando nesse instante só confirmou tudo isso. Desculpe por não ter sido quem você esperava, não ter lhe dado o amor que você merecia. Eu nunca vou te esquecer.
Eu continuei andando joguei o celular na bolsa e sorri, as palavras de sempre, o menino de sempre. Mas graças à Deus meu sentimento mudou.
... Está faltando vontade, coragem e animação. Está faltando reviravoltas, transformações e mudanças. Eu sei que tudo isso depende apenas de mim, mas eu ando tão estática, tão seca... não sendo eu.
Qual a ultima vez que você gargalhou?
Qual a ultima vez que seu estomago deu reviravoltas de felicidade e ansiedade?
Mude o rumo da vida, desvie de pessoas e situações pesadas. Silencie. Procure o altíssimo. Chore. Viaje. Insista ou mesma desista.
Mas, por favor, não se vitimize.
Porque o roteiro da vida é você quem faz.
Faça a auto-analise e nos responda: Qual a ultima vez que você se sentiu verdadeiramente feliz?
“ Até que minha vida tenha uma reviravolta...
até que eu conheça um alguém, que me prove o contrário...
... sempre que eu tiver que definir o maior de todos os sentimentos que tive na vida, por alguém fora do meu convívio familiar, eu falarei de você...
Por você, eu ousaria dizer que AMO, e amo muito mais do que pensei que poderia...
... muito mais do eu deveria amar...”
Eu com meus botões
Primeiros dias do ano. Recomeço, reviravoltas, estreias. É o que se pensa. Mas não o que se passa comigo.
Especialmente nesse começo, por que razão eu não sei, estou me sentindo triste. Nem sei se posso chamar a isso de tristeza. Sinto-me estancada, com pouco ou nenhum movimento.
Estou meio intolerante, sem paciência pra conversa sem sentido, e fugindo das pessoas, principalmente para evitar os diálogos em que minhas respostas são secas, porque não sei dissimular.
Confessei a uma amiga que a minha vontade era de me isolar num canto, ficar quieta, sem ter que ouvir ninguém. É porque às vezes até sorrir me parece difícil. Não sei mascarar meus sentimentos.
Se quando estou bem já passo a impressão de antipática, imagine assim, como agora. Até tentei me olhar no espelho, mas quase nada foi o que vi. Talvez pelo medo de me enxergar por inteiro.
Sem explicação para tanto, apenas me distancio para não ser desagradável com ninguém. Sou do bem. Sei amar, amo muito, mas é que tem dias que não dá. Aos que me conhecem, isso acaba sendo compreensível. O importante é que, por incrível que pareça, muitos gostam de mim, o que me faz rir, encerrando este texto.
Graças a Deus isso passa. Afinal, o que é a vida, senão viver!
Eu morri tantas vezes esperando que a vida trouxesse algo de bom
Que houvesse uma reviravolta e parte dela fizesse algum sentido
Que alguém viesse me salvar daqui de dentro da minha casa
Eu morri, só morri e não tive respostas
[...] E de repente o mundo ao seu redor da uma reviravolta daquelas de mexer com os nervos de qualquer um. De repente eu to aqui e amanhã eu possa estar lá e tudo que eu quero é estar lá, não sei onde fica muito menos como é, mas se não tivesse esse gostinho de mistério talvez eu não ficasse tão ansioso assim, talvez eu não sonhasse tão alto e se a queda for grande, não importa, o que importa é que eu vivi um dia de queda vez com minhas próprias escolhas.
Sabe, tem horas que cansa. Sei lá, às vezes dá uma reviravolta em nossa vida, uma loucura bate e a única coisa que você quer fazer é ficar sozinha, sem ninguém mesmo, somente você e você mesma. Aí chega alguém, pergunta o que está acontecendo, você diz que nada, a pessoa insiste, você cede, conta tudo. Ter alguém ao nosso lado é essencial. Pronto, era o que faltava para perceber que ninguém é feliz sozinho.
Muitas vezes as reviravoltas servem para nos sacudir, para nos fazer acordar. Para mostrar que a gente merece mais, muito mais.
Hoje gostava de dizer que me sentia feliz mas não sinto!
As reviravoltas da minha vida fazem-me sentir por entre um labirinto infernal. Não sei o que fazer, por onde ir ou o que pensar.
A minha única certeza está em não saber nada... coisa nenhuma.
Resta somente a esperança de que um dia, um dia qualquer, tudo melhore.Talvez possa voltar a ser a pessoa que sorria à vida porque a vida também lhe sorria.
Até esse dia... bem, até esse dia vou sobrevivendo!
O amor vendo assim do nada, vem calmo. Mas dá reviravoltas gigantescas que afetam a gente e toda nossa rotina.
A experiência da vida pode ser comparada a uma viagem repleta de reviravoltas e obstáculos inesperados. Cada dia apresenta uma nova chance de adquirir conhecimento, desenvolver-se pessoalmente e passar por transformações. No entanto, há casos em que nos deparamos com uma sensação de desorientação e falta de propósito, sem saber o caminho a seguir.
O abandono pode desencadear uma reviravolta inesperada na vida de alguém. Embora doloroso, esse momento pode ser uma oportunidade para o auto descobrimento, o crescimento pessoal e a busca por novos caminhos. A resiliência diante do abandono pode gerar força interior, permitindo que se construa uma vida renovada e cheia de possibilidades.
Benditas sejam nossas voltas por cimas, as reviravoltas que nos acontecem e as chances novas que aparecem. Sempre que parece o fundo do poço, você consegue recomeçar se reerguer e seguir em frente. Que você nunca perca sua luz e a fé de sempre tentar mais uma vez.