Retiro

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Primavera.

Reviro as bordas de cadeias
Inclusas nas inércias mortalhas
Retiro braços, auréolas, surfadas na mente.
Decente

Incapaz, se desfaz em ira no legado inerte
Redundando ondas celestiais azuis
Normais
Aliás, são nuvens dispersas.
Nos porões das sacras profanas idéias
Será um grito,
Ou apenas um mito?

Que motivam ainda que mero acaso
O descaso da serpente
Inocente, morta por flores carnívoras.
Que devoram.
Silencioso manjar

Alvo de nossa rebeldia, outro dia falece.
Enobrece anciões forjados
No lume da reticência mal contada
De uma vida jogada na vala

História de tirar o gosto
Era agosto
Mas se bem me lembro
Suas cores, pleno setembro...

volto a escrever,volto a pensar,volto a viver,volto a morte,morrer.
no sinônimo perfeito me retiro do verbo,realço o sabor do gosto da solidão.
o tempo é tudo o tudo passou,versos e rimas é o que si restou.
idéias secretas,não mentem a sois,tormenta o espírito no ato levar.
na verdade a verdade são todas mentira da verdadeira verdade.
me anulo, antes tudo dos olhos, avante,diante dos olhos,bárbaro admiro não vive por fim,
restam tropeço para o fim.
agora dizendo, noite é fria,sono desvairado pensando,as vezes no sono as vezes eterno.

Um dia retiro minha caminhada de cena.
Mas nem eu nem o outro apagará minha trajetória.
Pense você oque anda dizendo, fazendo e o contrário.

Quando alguma coisa deixa inquieto meu coração, eu me retiro como se fosse uma águia ferida, procuro um local pra me aconchegar, e ali, eu aguardo em silêncio, até que Jesus trabalhe um pouco mais no meu eu... e assim eu retorno pra alçar outros voos.

Faça do silêncio seu retiro ,mas saiba voltar disso. Seria lamentável uma alma tão linda quanto a sua se calar por tanto tempo,deixe o seu incrível ser falar.

E agora eu retiro meu guardador de idéias e venho a refletir sobre a vida, aquilo que é louco, fora do comum.
O que seria o estado de loucura? Algo inexplicável, fora de tradução!
Cada um vive da forma que o convém, pode ser loucura pra mim, aquele seu momento insano, no local que nada nem ninguém faz sentido, porém também não consigo definir o sentido do insano. Meu estado mental esta guardado, assim que venho a me deitar e deixar na imaginação o que o mundo não pode explicar.

Quando chega sua hora você sente, eu me acalmo, fico em silêncio e se for preciso...me retiro.

Já saí da vida de muita gente, e pra algumas eu não dei uma boa explicação, talvez eu não seja muito boa nisso, ou talvez, nem fosse preciso, mas espero que cada um tenha entendido o momento, não é a falta de afeto por parte delas é a necessidade por minha parte.

E sabe o silêncio? Ele faz de você uma pessoa melhor em muitos momentos, é fato que as palavras são fundamentais, mas é no silêncio que você se conhece.

E falando em despedidas, por mais que eu tenha me afastado de algumas pessoas, elas tiveram o poder de permanecer até hoje em mim.

E todas as noites antes de dormir, retiro meu coração e guardo dentro do meu baú de tesouros. Um coração que tem a capacidade de amar como ele te ama, a paciência para te esperar, como ele te espera , a humildade pra reconhecer quando está errado e pedir perdão, é uma joia rara e tenho medo que ele seja contaminado, furtado ou violado entre sonhos e pesadelos.
Porém, às vezes, em madrugadas insones, eu abro levemente meu baú e olho com saudades para o meu coração. Com saudades do que habita de melhor dentro dele. Com saudades do meu mundo. Saudades da minha vida. Saudades de você.

Quando,
retiro as minhas folhas.
É para me vestir de amor.
Hoje quis ser,
uma arvore adolescente.
Formosa!
Com saia rodada,
rosa menina,
delicada.
Para encantar o meu amor.
Hoje eu o trago para mim.
Não será pardal,
nem bem-ti-vi.
Será meu beija-flor.
Hoje, quero beijos delicados.
Quero um doce amor.
E só ele sabe beijar, tão bem assim.
Por isso me visto de flor

Nesse exato momento retiro meu óculos do rosto e repouso-o sobre o livro que até agora lera com toda a atenção. Guardando displicentemente meu material de estudo num canto qualquer ao lado da cama, olho para o lado oposto. Procuro em vão sua presença, que a pouco estivera ali, mas que agora se faz real apenas como uma doce lembrança. Queria lhe dar um beijo discreto, que não chegasse a perturbar teu sono, mas que pudesse sutilmente repousar em seu ombro como uma prece. Uma prece, um pedido inocente, quase que infantil, para que nada de ruim lhe aconteça, agora ou no dia que se aproxima. E que essa prece, sincera, na forma de um beijo dure apenas pelo tempo de um dia, para que na noite seguinte eu possa mais uma vez orar por ti.

Boa Noite,

"Volta, que eu retiro todos os enganos. Volta, que eu trago de volta todos os beijos. Volta, que eu canto pra você dormir. Volta, que eu terei inspiração pra continuar a escrever. Volta, que eu já paro de me iludir, tendo que te ver, por trás disso tudo. Volta, que eu te trago, o mundo... Volta, que eu te aceito, e apesar de tudo, te recebo. Volta, que a saudade aperta a cada noite que passo longe dos seus braços. Volta, que eu volto a falar de amor."

Retiro você de mim como quem rasga uma página.

Quando sinto desinteresse da parte de alguém, simplesmente me retiro. Não vale a pena insistir em quem é tão pouco. Afinal, não sabem a pessoa incrível que estão deixando ir embora.

Procuro uma rosa

Retiro as pétalas de uma rosa
Pra saber do meu amor,
Ela me ama...
Ela não me ama...
Ela me ama...
Ela não me ama...
Procuro uma rosa pra mudar o meu destino,
Ela não me ama...
Estou pensando em minha amada em cada pétala que eu arranco,
Enquanto eu aguardo em silêncio o tempo de sua chegada.
“Ela me ama...”.
E aqui estando, será ela a dona do meu coração.

Edney Valentim Araújo

E da ferida necrosada, retiro a carne morta e limpo-a para que cicatrize.
Devoro os cadáveres e deixo a terra pronta para o plantio.
Adubo o solo já seco e árido, ainda que não vá ver as flores que ali brotarão.
Eis que sou como os corvos, com sua aura de morte e dor, vivendo a par da humanidade
E ficando apenas o tempo necessário para fazer o que é preciso.
Ainda que não vá comer do fruto das futuras arvores, ainda que nem chegue a pousar em seus frondosos galhos, ainda assim faço meu trabalho.
E alço voou sem nunca ter um abrigo fixo.

Se eu não sirvo para estar com você nos bons momentos, me retiro dos seus maus momentos.

Retiro-me
Despido do anjo
Ou da serpente

Apenas eu
Vazio

E no fundo de mim
Conheço as verdades
Ocultas no meu íntimo abismo

E aprisiono meu caos
E contemplo a luz na minha escuridão.

Marco Teles

"Eu me retiro toda vez que não tá valendo a pena o investimento da minha energia. E tá tudo bem!"

⁠Muitas vezes temos que fazer um retiro , buscar a tutela e os conselhos silenciosos da tão sábia natureza . Conselhos , que se entendidos e principalmente , seguidos , farão que iniciemos um dialogo interno, um monólogo dramático onde o único espectador será a força mais poderosa do universo .
Debatendo consigo mesmo , expondo as mágoas , frustrações, traumas , derrotas, vitórias erros e acertos , tristezas e alegrias .
Se prepare meu amigo , pois nem mesmo o debate entre Deus e o Diabo , no tão propagando por religiosos, crentes no apocalíptico momento - juízo final ; será mais intenso e devastador que a sua disputata interna .
O seu espírito gritará quando a sua carcaça negar aquilo que ele foi "ocular testemunha". Irá chorar , rir compulsivamente , desesperar-se no momento do confronto da sua face física e espiritual !..da sua razão × emoção !...da sua bondade contra seu egoísmo !. Do embate do seu amor e ódio !
O nojo por si mesmo , derreterá sua vaidade com a mesma facilidade que o fogo derrete a vela .
Irá perambular sem rumo , pelas gretas do seu passado , implorando a cada momento que o futuro atrase ,.. para que consiga se corrigir ...
Infelizmente não
adiantará ; pois o futuro nada mais é , que o arcanjo Uriel da natureza . O futuro irá chegar tão rapidamente e impiedosamente que não dará tempo de mudar uma única atitude errada que teve .
A dose de arrependimento será tão grande que o levará a um coma profundo ...um transe causado pela loucura, quando perceber que traiu a si mesmo .
Talvez meus caros , consigamos voltar desse transe sem ficarmos dementes ou "vegetativos" ; repito novamente : talvez !! A verdade é que poucos conseguirão entender depois de toda essa "batalha " e labuta pisicologica , que somos tão medíocres ...tão medíocres, que não somos capazes de vencer a nós mesmos .
Como então podemos querer nos sobrepor a vontades da vida , da natureza ??!⁠

noite

a sinfonia da noite
cai sobre o cerrado
a alma neste açoite
é retiro amordaçado
é silêncio em seresta
a solidão num gorjeado
e a quimera numa fresta
a noite cerrando o cerrado

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol