Resistência
A maldade histórica se repete, e a grande massa não consegue fazer uma leitura de mundo. É preciso lucidez e resistência .
Nós somos a soma das nossas feridas, curadas pela nossa resiliência e cicatrizadas pela nossa resistência!
O DESERTO DE DEUS
Mateus 4: 1. ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. A Condução de Jesus pelo Espírito a um ligar inóspito, o deserto. Com objetivo determinado, ser tentado pelo diabo. Entenda, quando passamos por tribulações, nosso Deus já sabe da nossa capacidade de suportar. Ele cria uma situação com intuito de nos ensinar alguma coisa. O modo de operar de Deus mesmo que eu não compreenda, irá me levar a uma nova versão de mim mesmo. Ninguém permanece o mesmo ao passar pelo Deserto de Deus. O deserto de Deus nos ensina coisas espirituais. Nos acrescenta algo inegociável. Deus nos guarde nesta condução proposital, que possamos suportar e superar! Deus te abençoe!
É muita ironia ter deixado de percorrer tantos quilômetros por conta de um ser tão minguado.
Sonhos adiados, viagens canceladas.—O paraíso está fechado.
Mas a esperança ainda existe em forma de bagagens acumuladas.
Resta muita energia nos pés que aos poucos trilham novas jornadas.
Não dá para voltar no tempo, mas dá para aprender um pouco mais a cada vez que caímos.
E mesmo que seja difícil recuperar o fôlego, de suspiro em suspiro, nós resistimos!
Que sejamos gratos diariamente pelo brilho de viver em paz. 🤍💜✨
Nunca esqueça que probleminhas diários sempre iremos ter pra não acomodar à vontade de vencer.
Na sustentável leveza do saber , os burros levam pesos , e os intelectuais equilibram livros.
Eu Sou a Resistência !
Navio Negreiro
Lá vem o navio negreiro
Lá vem ele sobre o mar
Lá vem o navio negreiro
Vamos minha gente olhar...
Lá vem o navio negreiro
Por água brasiliana
Lá vem o navio negreiro
Trazendo carga humana...
Lá vem o navio negreiro
Cheio de melancolia
Lá vem o navio negreiro
Cheinho de poesia...
Lá vem o navio negreiro
Com carga de resistência
Lá vem o navio negreiro
Cheinho de inteligência…
Não há caminho
Enfrente os teus próprios medos, obstáculos, desertos ou pedras: que o caminho se fará debaixo dos teus pés.
A Bíblia narra histórias que parecem surreais e inacreditáveis, como atravessar um deserto em quarenta anos; sobreviver numa fornalha ardente; abrir rios e mares; caminhar sobre as águas ou transformar a água em vinho.
A mensagem viva que se extrai da letra que é morta, diz que não importa a dificuldade: se tivermos um desejo ou uma necessidade, temos que enfrentar os nossos próprios desertos, fornalhas, pedras, rios, mares profundos ou apenas o medo e os obstáculos.
Maria tinha um desejo de entrar no sepulcro (não era uma necessidade), mas ela sabia que tinha uma pedra na porta.
Moisés sabia que tinha um mar pela frente (atravessá-lo era uma necessidade).
Eles poderiam ter desistido, sem tentar, porque não tinham como remover a pedra ou atravessar o mar, mas optaram por seguir em frente.
É isso! Ainda que não haja um caminho, ele se faz debaixo dos nossos pés.
O desânimo é a matéria mais enfatizada na faculdade e comunidades das trevas. Não é preciso esforço para o aprendizado.
Talvez não se possa falar em uma "Literatura do Silêncio" pensando-se em leitores mudos, escritores ausentes e obras marginais. O conceito ainda é obscuro, dada sua subjetividade. Transita pelo incógnito e pelo insólito (note-se uma não-casual rima que se aproxima/faz ver). Todavia, a locução adjetiva "do Silêncio" não é nada silente. Se faz ouvir. Por poucos. E ali cria sua morada. Nicho, ghetto, comunidade marginalizada. Estradinha paralela. Ponto de resistência.
Como se a vida fosse uma fruta,
Fruta boa que a vontade mastiga,
Mastiga todas as possibilidades de que algo,
Algo de bonito acontece neste instante,
Instante tão pequeno que dói,
Dói uma dor rápida como da fruta tirada,
Tirada do pé e cede sem resistência
Resistência madura ou quase,
Quase é o sentimento que fica,
Fica a fruta como se fosse vida,
Causa e Efeito
Dread lock causa medo
E vem da ancestralidade
E faz o homem preto
Encontrar sua identidade
Identidade, cultura, religião
O branco tirou do preto
E colocou grilhão
O navio negreiro
Que partiu de angola
E chegou no brasil
E fez o negro pedir esmola
Racismo é crueldade
Me causa indignação
Por isso escrevo poema
Para falar com o coração
Falar da pele negra
Que sofre com mazelas
Preconceitos, injúrias, violência, miséria
Marcos Capacete
Bolha de sabão
Aquela grande e delicada bolha de sabão
Sempre foi o brinquedo do vento
Para lá, e para cá ...
De dentro me parecia estável
Morada da fundação do eu.
E foi então que como uma criança
De olhos brilhantes e curiosos
Tais estes, certa vez, denunciaram
em um reflexo, a silhueta frágil do domo.
Perco a fé na minha não resistência
Realidade de repente me pesa
Caí ...
Gritos ...
Gravidade carinhosa, mostrou:
- Este é o verdadeiro chão!
A queda .... ah que infernal presente foi para mim!
Sentado, ergo a cabeça para cima
Há muitas bolhas flutuando no ar
Fecho os meus olhos, aflito:
- Vai cair!
- Não!
Pensei,
Talvez, só cai quem estranhe o nada, a transparência de não significar.
"...me lembro mais dos dias de Chuva nas Montanhas do que dos de Sol: talvez pela emoção da aventura, talvez pela sensação de alma lavada, ou ainda porque talvez "O Sol" é muito facin*."
*fácinho, facilzinho, fácil.
Enquanto houver desigualdade, o programa de pobreza criado pelo sistema de escravização e condicionamento continuará a condenar aqueles que nem mesmo sabem o motivo dessa penitência.
Se você é uma vela acesa o vento poderá lhe apagar, agora se você for um incêndio o vento apenas lhe deixará mais forte.