Relógio Parado
O ESPELHO DA VIDA.....
Um dia desses....
Parado...
Sentado....
Fui até o espelho...
Embassado ele estava...
Com um pequeno lencinho....
Limpei.....
Ao limpar....
Percebi....
Que por trás daquele espelho....
Uma alma encontrei....
E foi que....
Nessa troca de olhar...
Comecei...
Á comigo mesmo falar....
Minha vida...
Ainda criança...
Tempos de esperanças....
Minha juventude...
Meu Deus....
Belos tempos...
Foi levada pelo vento....
Muitas coisas....
Joguei fora aquele tempo
Por inesperiência....
Brinquei de viver...
Não lamento....
Mas queria voltar....
E não brincar....
Como brinquei....
Na época...
Jamais pensei....
Que hoje.....
As rugas no rosto...
Ficaria marcas...
De alguns desgostos...
Lembro.....
Muitos amigos....
Uns queridos....
Poucos verdadeiros...
Outros falsos....
Mas vivia sem malicia....
Talvez....
Uns jà partiram....
E outros se distanciaram....
Nesse tempo....
Amores se passaram...
E amores me amaram...
Na era de agora...
Ou de sempre...
Isso faz parte....
Da vida da gente....
Passei pelo tempo
Um dia talvez....
Esqueci de mim mesmo....
Nem sei direito....
Se eu soube viver...
Ou tive que esperar....
Me amadurecer....
Amores amei....
Mas também os deixei...
Hoje aqui ao relento...
Não me culpo....
Mas reluto....
Tentando encontrar...
Ou salvar.....
Antigos projetos....
Mas com sabedoria....
Quem sabe um dia...
A alma maquiada pelo tempo...
Posso eu....
Tranformar...
Em uma única...
E genuína....
Somente minha...
E demais ninguém....
Busco nos céus do espaço....
Estrelas...
Essas que podem brilhar....
Não faço outra coisa...
Sonhar novamente....
Usando a paz e amor...
Deixando tudo de horror...
Que ficou lá atrás......
Sonho antigos....
Vou correndo em buscas....
Sacrificarei meus sorrisos....
Mesmo estando nas loucuras....
Em meus momentos de amargura...
Tantos sonhos sonhados...
Momentos dourados...
Que ficaram no passado....
Aqui...
Mesmo jogado....
Não estou aleijado....
Sonhar é que eu preciso....
Na beira da estrada....
Possuido por uma força divina....
Viverei ainda momentos....
Isso eu não posso conter....
Ainda vou buscar....
O melhor de mim....
Ainda está comigo...
Essa vida que Deus me deu....
Onde foi que perdi...
Inacabado fugi....
Mas hoje eu não fujo mais....
Só agora é que sei....
O quanto chorei...
O quanto sofri....
O espelho que era embassado...
Aqui está brilhando....
Sonhos sonhados...
Serão ainda dourados....
Do tudo que quero.....
Desses meu projetos....
E foi assim....
Que eu me achei....
Autor :José Ricardo
Não me inveje não inveje oq eu tenho.
Também não fike parado perdendo seu tempo me bajulando...
Corra atrás do seu, conquiste coisas melhores que as minhas; E no final tudo será realizado com seu suor.
(não me inveje se espelhe em mim)
Quando estou parado, quieto...nada existe até que eu invente, repinte ou repense, até que eu traga de dentro daquela roda gigante que eu não fui com medo, que eu busque de uma vaga e lenta lembrança.
Pode ser uma pequena alegria, um sorriso vadio, uma gaiatice ingênua, como um bolinho de chuva numa tarde perdida lá no faz-de-conta-verdadeiro ou pode ser aquela moça da oitava série com aquela boca enorme encimada por olhos mais verdes que as esmeraldas de Bartolomeu e que nunca me deu a menor pelota.
Podem ser as centenas de portas em que eu bati (ou bateram em mim?...) e delas ouvi um sonoro e definitivo:
- Quem sabe em outra oportunidade....
Ah!...e as visões emprestadas de Dashiell Hammett com súbitas reviravoltas e seus guetos cheirando a almíscar e homens escrotos.
As brigas no bar do Tom, repletos de sujeitos engraçados, decotes intermináveis e aquelas garrafas de champagne que quebravam como gravetos secos. Melhor seria falar de suicídios sanguinolentos naquelas banheiras nojentas no Quartier Latin ou da organização das baratas, em fila indiana nas ruas do Cairo.
Esperem só um pouco, vou aniquilar toda a cavalaria de Custer, afinal os soldadinhos estão nas caixas de sucrilhos Kelloggs, ou não... eles não estão mais...
Bem, eu já falei bastante e agora vocês sabem quem eu sou ou quem eu era até uns tempos atrás, falei do mundo, de coisas velhas e de um bando de coisas guardadas no meu armário.
Um café ia bem agora, muito prazer
@machado_ac
Noite...dia...
O sol está aos poucos sumindo
Tudo esta tão parado
E a noite que vem caindo
Na terra aqui do nosso lado
O céu a azul todo riscado
De um vermelho quase alaranjado
É um silêncio engraçado
Parece um mundo encantado
Vejo no céu uma estrelinha
Já está começando escurecer
Começa uma brisa fresquinha
E um perfume de flores a me entorpecer
Agora o céu esta lindo
Todo de estrelas decorado
Vejo os satélites que vão indo
E os desenhos pelas estrelas formado
Aos poucos a bela lua
No céu vai aparecendo
Isto me traz lembranças tua
De saudades estou morrendo
O dia está amanhecendo
Ouço os pássaros a cantar
O sol esta aparecendo
O céu está a vermelhar
O sol está ficando forte
As plantas começam murchar
Quem tem sombra tem sorte
Pois o calor chega sufocar
O ar parece parado
É um calor insuportável
Esta bom para pegar um bronzeado
Ou nadar que é mais agradável
Eu só fico esperando
Que chegue o anoitecer
Pois é mais um dia findando
Para outro dia amanhecer
A liberdade não é um fato, um ato parado no tempo, imutável e inabalável como uma velha montanha. Não! A liberdade é uma jornada, um empreendimento humano milenar, cuja marcha exige sacrifícios gigantescos. Ela é um milagre extravagante, que está sempre por um fio de se perder.
Nas cenas do tempo,
Parado,
As melhores imagens,
Correm,
No enquadramento real,
Nada foge,
Tudo é levemente,
Perceptível,
A vida é inútil...
Eu posso ir atras de uma
resposta ou ficar parado vivendo como
todo mundo e sendo lembrado pelos meus
filhos, e depois netos, e depois chegarei a
ser esquecido. Vc sabe o nome do pai do
seu bisavô? Ou ate msm seu bisavô?
Viu? Apenas pessoas importantes ficam
marcado em memórias
Lute por ser valorizado para não viver um vida de rejeição
Nunca fiquei parado
Não se acomode na procrastinação
Um amor que não passa
De longe posso ver o nascer e o por do Sol,
Fico parado,
E começo a meditar,
No meu olhar,
Uma evidência invade meu coração,
Algo que eu nem sonhava enxergar,
O poente ofuscando se vai,
E o nascente brilhante se vem,
No globo que gira,
Aos poucos me vai mostrando,
Inquietudes de uma alma que chora por dentro e me fere por fora,
São sangramentos de um pensamento que busca o que apraz,
Silêncios de um sonhador,
Silêncios de um poeta,
Nas noites mal dormidas e nada me consola,
Nos profundos sonos pesados a cura não chega,
Minha rede embala e estala no bracelete do armador,
E faz rugidos que atalham o meu imaginário,
Por vezes me levanto e tomo um chá para me adormecer,
Entre as noites e as madrugadas,
O meu coração só vem a sofrer,
Deito e me sento,
E acendo a luz do abajur,
E pergunto as paredes,
No retrato apoiado na penteadeira que perder seu gatilho,
Vejo marcas da saudade,
Vejo manchas de verdade,
Vejo a raiz de tudo que me faz perambular nas insanas noites de solidão,
A reposta está debaixo do meu travesseiro,
É a fotografia de um amor que se foi,
Em de tom colorido ela ainda me mostra,
A rosa que eu a presentiei,
Buquê de margaridas vermelhas e brancas,
Um sorriso que jamais esquecerei,
O tempo passa,
Tudo passa,
Mas aquele amor que se foi,
Do meu coração,
Jamais passará.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Farol
Parado no sinal vermelho.
Luzes se apagavam,
Em ritmo descendente. Na minha frente.
Menus um momento de minha Vida.
Sensação de demora. Naquele lugar.
Abre-se o farol verde . Ritmo descendente...
Sensação de pressa. Saindo daquele lugar.
Ficou lá atrás. Menos um momento de minha Vida....
Marcos fereS
Quem fica parado é poste e mesmo assim é iluminado, imagine vc que corre? Não há limites para seu brilho
De que serve ter um mapa, se o fim esta traçado?
De que serve a terra vista se o barco esta parado?
De que serve ter a chave se a porta esta aberta?
Pra que servem as palavras se a casa esta deserta?
Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acesos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos
Em sonhos gigantes
A cidade vazia
Da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam
Em que homens negavam
O que outros erguiam
E eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso, abraçava de menos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
E me diz onde é a estrada
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me leva?
Ventania
Agora quero é movimento, ventania...
chega de monotonia...
Um mundo parado.
Tudo errado.
Um mundo quadrado.
Desesperado.
Um mundo rodando...
Tudo de lugar sempre mudando.