Reflexão de Vela
A vida é nada mais que uma mera ilusão e depois a verdade vai vir a tona. Tão sozinhos como nunca, nos dias do futuro mais uma vela se apagará.
Uma vela a manter a esperança
Outra a iluminar a beleza
Acendeu a terceira só por lembrar
De como pode ser efêmera toda a certeza!
Pensem sobre a vela. Pensem apenas em como ela é vulnerável, submetendo-se ao jugo da chama a consumir-lhe cada segundo de glória. Agora pensem nas pessoas que assim vivem. Pensem naqueles que simplesmente se deixam consumir perante o brilho e calor do que quer que seja, e se esvaem sem significar nada, fadados a serem encerrados apenas num punhado de cera derretida. Me permitem dizer algo? Eu sou assim. Eu me sinto assim. Sou apenas o sustentáculo de um propósito maior, não necessariamente meu. E isso me deprime, isso me machuca. Mas querem saber de algo mais? Se vou passar por essa vida como alguém que simplesmente se foi sem fazer a diferença, aí já é uma decisão minha, mas não quero tomá-la. Tudo isso me deprime, mas não me derruba indefinidamente. Quero passar meus dias como uma vela sim, mas como a vela que trouxe luz para todos ao meu redor, e que deixou um rastro luminoso de coisas boas nas retinas cansadas do tempo.
Nunca acenda uma vela para Deus e outra para o diabo. Nem mesmo no amor...Haverá sempre um anjo da guarda de plantão para tirar a máscara.
A Vida é um sopro, de repente a vela se apaga se nem ao menos ter a chance de acender outra vez, valorize a vida, isso tudo é uma passagem, aprenda com os erros a se tornar uma pessoa melhor, deixe de lado as mágoas e aprenda a perdoar quem te feriu e te magoou, tem coisas na vida que não dependem do outro e sim de si próprio, mesmo que não saibamos dar valor aquilo que realmente é importante para nós.
O vento que apaga a vela é o mesmo que impulsiona um incêndio. E muita gente acreditando que o problema é o que vem de fora!
Como um sentinela
Em silêncio
Vejo a lua cheia na maré alta
iluminando o horizonte
da escuridão
Enquanto sinto-me
Uma triste vela
De chama vazia cabisbaixa
apagando-se cega
na solidão.
A vida é como um barco: por mais que você tenha o controle das velas os ventos acabam te levando para outra direção.
A vida corre tanto que não percebemos.
A família nos consome grande parte de nossas energias, isso é uma grande alegria!
Nosso trabalho nos tira o tempo, esquecemos de viver bons momentos.
Tentamos acertar a todo tempo e vivermos com cautelas para não ferir as pessoas ao nosso redor.
Nós preocupamos com tudo, contas para pagar, sonho para realizar.
E sem perceber vamos nos desgastado com o tempo.
Não olhamos para nós mesmo, não cuidamos da pessoa mais importante de nossa vida, o Eu!
Não pensamos que para continuar fazendo o melhor para quem amamos temos que estar firme.
Não percebemos que levantamos muitas pessoas, mesmo estando ao chão.
Olhamos sempre para as necessidades de quem amamos, mas não percebemos que para continuar erguendo temos que estar de pé!
O tempo?
Ele não para…
E como uma vela vivemos, iluminado, mostrando caminhos em plena escuridão, mas queimando, se consumindo a cada segundo.
Chegará um momento que o tempo irá nos acordar e iremos ver que estamos gastos, sem chama, sem luz…
Nesse exato momento irá precisar de reconstruir sua história.
Não sou da época em que se jogava xadrez à luz de velas, moía o café enquanto a água esquentava, escrevia cartas e se exigia mais do que um encontro para permitir qualquer tipo de intimidade. Não sou daquele tempo que se acertava as contas à primeira ofensa; Para tanto, venho me readaptando aos poucos!
Mais amor e empatia com seu semelhante porque a vida é um sopro...e o tempo é uma vela acesa que o vento sopra e não diz a hora...
"O que desejar aos invejosos ? Muita luz,desde que não seja eu a pagar a fatura electrica. Posso recomendar uma vela? Onde a queiram acender, não tenho nada a ver com o assunto. É por causa disso que eu não sou invejoso"
Tempestade
Formam-se nuvens escuras no céu.
Coelhos entram em suas tocas,
formigas vão para os formigueiros
e pássaros se aconchegam em seus ninhos.
Mas os cachorros,
inquietos e espertos,
já sabiam.
Primeiro trovão.
O bebê chora,
a menina se enrola no cobertor e
o menino se protege dos monstros.
Os pais?
Correm para tirar a roupa do varal.
A chuva começa.
Carrinhos de comida saem da praça,
pessoas perdem seus guarda-chuvas,
tombos na calçada um atrás do outro.
"Não ia chover só amanhã?"
"Acho que a precisão do tempo errou."
(novamente).
Acaba a luz.
Alunos comemoram,
programadores reclamam
e alguns ficam indiferentes?
"Onde estão as velas?"
As nuvens ficam brancas,
os trovões se acalmam,
para de chover,
a luz volta
e um arco-íris surge no céu.
A tempestade já passou.
(Que bom, porque a vela acabou).
Não acenda vela em casa. Atrai almas sofredoras; anjo já tem Luz! Que o faça em lugar próprio para tal.
CARROCÉU
Vela que amarela (o verbo)
Rejunta cores em meus ventos
Alecrim alfineta - Oyá qu'exala:
É na gira qu'eu acho o
Meu
centro