Reflexão de Tempo
Podemos consumir o nosso precioso tempo, odiando o odiável ou amando o amável. Pessoas, tornam-se mais ou menos felizes dependendo do seu foco de vida. Umas contemplam o belo, outras , focam suas energias em fazer críticas, apontar erros ou defeitos, com estas atitudes, tornam-se pessoas sós e indesejáveis. Pense, reflita!
Depois de refletir por muito tempo, percebi que preciso me valorizar e ser a minha prioridade número um. Não vou ficar insistindo e implorando a presença de quem não quer ficar do meu lado, quando existe tanta gente nesse mundo!
O espelho só me mostra como o tempo passou, para ver minha alma preciso fechar os olhos e me interiorizar, atrás de mim mesmo.
A. Cardoso
O tempo não tem pausa, o filtro do reconhecimento muitas vezes passa despercebido, talvez um olhar, uma risada, uma palavra, aquele momento podem ser as últimas lembranças, início de uma viagem sem volta, sendo assim valorize o hoje, o amanhã pode não vir.
O tempo vai passando, os anos viram segundos no nosso cronômetro mágico; a simplicidade do dia a dia vai contemplando mais uma alegria de um novo amanhecer.
Seria tão bom voltar ao passado e corrigir erros, retroceder o tempo, amizades destruídas por ignorância ou mesmo por egoísmo, palavras ditas que machucaram, escolhas sem avaliações, infelizmente não tem como reiniciar e criar um novo replay, nessas situações a borracha já foi extinta e alguns erros tem sua sentença fixa.
Daí você luta por alguém o tempo todo e ela nunca dá a mínima para o que você faz. Entenda que o problema não está em ti, são poucos que te enxergam com o coração.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Sorria sempre
Sorria de seus erros
Não reclame
Aprenda a perdoar
Saiba pedir desculpas
Esqueça o passado
Tenha sonhos
Trabalhe duro
Procure ser realista
Procure ser honesto
Cante boas músicas
Desista de julgar
Não desanime
Converse com Deus
Creia em Deus
Depois de um certo tempo,
Passei a me cobrar menos
e a deixar pra lá o que não me soma.
O que me soma, acrescenta, me transborda é DEUS.
No mais sigo despertando minha luz diante das escuridões que tentam se aproximar.
Construção
Relacionamentos se constroem com o tempo. É preciso dedicação e paciência, e é preciso também deixar que a vida siga seu curso, que as coisas aconteçam. Pense como no caso das pedras preciosas, meu anjo... Um diamante facilmente se esconde em meio a outros tipos de mineral, e para quem não sabe enxergar, se confunde com uma pedra de tropeço quando em estado bruto. Só depois de muita dedicação e lapidação, é possível se retirar a preciosidade que ali se esconde, e a isso eu dou o nome de construção. Porém, muitas vezes, se obtém um diamante enorme, e disforme, e de nada adianta ter uma jóia do tamanho de uma maçã, se ela, nesse estado, jamais se encaixará no anel de seu dedo... É preciso lapidar mais ainda, quebrar em pedaços menores, dividir, limpar, lixar, polir, e só assim se obtém a jóia em seu estado mais perfeito, e a isso dou o nome de desconstrução. Mas mesmo com todo esse processo, um belo dia esse anel pode perder o encaixe, se amassar, perder o brilho, e então um novo anel deve ser construído, do zero. Toda relação precisa se construir e desconstruir para que as barreiras sejam quebradas e aconteça a cumplicidade, e muitas vezes isso levará anos, como o crescimento de uma flor: o que a faz bela, é o tempo que ela leva pra crescer.
Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu:
tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou,
tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir,
tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar,
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter
Eclesiastes 3:1-5
Meu tempo
Talvez eu, Filipe, curta minha vida em bem menos tempo que a sua.
Quanto tempo leva? Essa é a pergunta que fazemos para quase tudo antes de começar, não é? Inclusive quando nos deparamos com um textão como este ou mesmo antes de ir, arrumar ou melhorar alguma coisa. A pergunta é sempre a mesma: será que vale o meu tempo?
E, sim, acredito que o tempo é apenas uma questão de contexto. Sua vida passa em um ritmo bem diferente do meu. Vou te explicar:
Quando falamos sobre tempo, podemos pensar em duas dimensões:
O primeiro você já conhece bem: é o tempo físico, o espaço-tempo. Ele é baseado no movimento da Terra em relação ao Sol e divide nossas vidas em horas, dias e anos. Apesar de parecer uma regra absoluta e inquebrável, não é tão linear assim. A física já mostrou que ele pode se curvar, desacelerar ou acelerar dependendo de fatores como gravidade e velocidade.
O segundo é o que faz meu tempo passar diferente do seu. Ele altera a velocidade de forma inconsciente, inconstante e, eu diria, fascinante.
Esse “tempo” diferente é mais sutil. Talvez nem devesse ser chamado de “tempo”, mas vamos chamá-lo de tempo subjetivo. Ele é baseado na percepção de cada pessoa, na forma como vivemos e sentimos os momentos.
Em uma competição, por exemplo, os segundos que antecedem a largada podem parecer intermináveis. Já em uma boa conversa, daquelas que não acontecem há muito tempo, o tempo simplesmente desaparece. Uma hora parece vinte minutos?
Esses dois tipos de tempo — o físico e o subjetivo — coexistem e se cruzam o tempo todo. Enquanto o tempo físico nos dá estrutura, o tempo subjetivo nos dá profundidade.
Ok, eu sei que você já percebeu isso em alguns momentos. Mas já se perguntou como seria se isso acontecesse o tempo todo? E se sua vida inteira fosse assim?
Deixe-me te alertar: ela já é.
Começa no trabalho, passa pelo tempo que você gasta no celular, no convívio com suas companhias, e até na criação deste texto aqui. Tudo isso acontece no tempo real, mas é vivido no tempo subjetivo.
Esse tempo subjetivo muda de pessoa para pessoa, de dia para dia. Ele é afetado pelo que vivemos, pelas nossas emoções e até pela repetição da rotina.
A qualidade do seu tempo e a forma como ele passa podem ser moldadas, podem ser aprimoradas. O segredo é criar um “algoritmo” orgânico na sua mente, que torne sua visão das coisas mais interessante e profunda.
A verdade é que viver é contextual. O tempo não é apenas uma contagem universal, mas também uma experiência única, que se molda ao significado que damos aos momentos.
No fim, não importa quanto tempo passou no relógio. Geralmente, a felicidade está inversamente ligada a isso.
E, se ao olhar para trás você sentir que a vida está passando rápido demais, talvez — só talvez — você esteja vivendo.
A MUTILAÇÃO DO TEMPO
No poema “O Tempo” Carlos Drumond de Andrade tinha razão, especialmente no que diz:
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos”.
Os povos antigos de todos os territórios do planeta tinham muito claramente a inteireza do todo. Quando o mundo não era retalhado em fatias, a humanidade vivia dentro de um todo, ou seja, o passado, o presente e o futuro eram partes de um corpo inteiro, consistente e com respostas para se observar as coisas e senti-las profundamente.
Com a retaliação, perdeu-se essa inteireza e todos os recursos necessários para se observar as coisas ficou incapaz de responder ou de vibrar conforme a necessidade de se observar essas coisas como elas realmente são.
O tempo áion era o tempo único, onde as coisas se revelavam também na sua inteireza.
As quatro ervas sagradas, as quatro direções, os quatro elementos e por aí vai...
Perdemos a capacidade de mergulharmos no passado porque fomos decepados de um membro importante desse corpo do qual também fazemos parte – o passado.
Se o que vivemos – o presente, não é capaz de sentir o que diz o passado, então, neste caso, não somos capazes de sentir o que este passado é capaz de ainda nos ensinar no presente para que o futuro seja uma resposta melhorada de todos esses órgãos do corpo sensorial.
Penso que talvez o rompimento com o fio ancestral – o cordão umbilical que nos liga às nossas origens é o que nos possibilita o desatino nessa grande caminhada.
Não somos capazes de sentirmos reverberação desses componentes que deveriam ser a nossas sustentações, e por isso não nos sustentamos psicologicamente o suficiente para que sejamos capazes de honrarmos qualquer sabedoria, por mais que elas nos sejam tão óbvias no tempo em que estamos aqui.
Os maias os astecas, incas, os highlanders, os bantus, os fenícios e tantos outros, todos eles viveram momentos de extremas dificuldades e fizeram grandes descobertas ou invenções, exatamente por terem essa inteireza que lhes permitia sentirem as vibrações do que era natural, do que era possível de ser descoberto e de fazer sentido lógico com os rumos da caminhada da humanidade.
Eles conheciam as quatro ervas sagradas, nós também as conhecemos (talvez), mas não sabemos quais são os poderes ou as capacidades que essas ervas têm para o alinhamento da nossa própria espiritualidade.
Não conhecemos nem mesmo a cruz que interliga essas quatro ervas, que interliga as quatro direções e os quatro elementos. Se não conseguimos compreender o alinhamento na horizontalidade, não seremos capazes de verticalmente nos afirmarmos como seres evolutivos e muito menos seremos capazes de honrarmos esses ancestrais no nosso modo de construirmos um mundo melhor.
Quando perdemos o fio de conexão com alguma vibração, não teremos condições de nos comunicarmos com o que foi amputado em nós.
a industrialização do tempo serviu apenas para que nos tornássemos corpos mutilados de partes tão importantes que serviriam como estruturas que nos levariam a uma liberdade capaz de também libertar essa inteireza dos tempos.
É a esse corpo mutilado que nós pertencemos, como células que constituem essas partes mutiladas.
A industrialização nos obriga a romper, mutilar diariamente alguma parte de nós mesmos que está lá, e que por ser mutilada, não há mais como contarmos com essas partes de nós mesmos. Sem falar que muitos de nós acabamos sendo mutilados também, porque estamos muito atrelados exatamente à essas partes mutiladas.
Morremos assim...
Vivemos assim...
Esvaímo-nos e assistimos essa mutilação de nós mesmos.
O tempo áion é uma condição onde o tempo não passa, não se fragmenta e as coisas são eternas, pelo menos no instante em que elas ocorrem, como um abraço de duas pessoas que se completam, por exemplo.
Um grande abraço!
Pedro Alexandre.
Chega um momento que sentar-se a sombra de seu coração e apenas sentir o pulsar de sua vida, começa ter outro sentido pois o barulho do mundo lá fora perde a importância quando você desperta um novo tempo dentro de si e em silêncio observa e cala-se...
Agora pensem...
O tempo passa rápido demais, não é mesmo? Você já parou para pensar que trabalha 8 horas por dia, 6 dias por semana, durante praticamente toda a sua vida, para poder viver apenas alguns momentos de prazer e descanso? Que passa mais tempo no trabalho do que com as pessoas que ama, que mal tem tempo para se alimentar direito, dormir o suficiente, cuidar da sua saúde?
Você trabalha para acumular bens materiais, para ter uma casa maior, um carro mais novo, uma TV de última geração. E no fim das contas, o que realmente importa? Será que tudo isso faz sentido se você não está realmente vivendo a sua vida?
A vida é curta demais para ser desperdiçada dessa forma. Não deixe que o trabalho tome conta de todo o seu tempo, que a rotina o engula, que a escravidão material e social o aprisione. Você merece mais do que isso.
Aproveite cada momento da sua vida, encontre alegria nas pequenas coisas, faça o que realmente gosta, dedique tempo à sua família e amigos. Seja grato por cada dia que você tem, por cada oportunidade que surge, por cada pessoa que faz parte da sua vida.
Não espere pela aposentadoria para começar a viver, não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje. A vida é agora, ela não espera por você. Então abra os olhos, sinta a brisa no rosto, sorria, abrace, dance, cante, viva. Porque no final das contas, é isso que realmente importa.